tag:blogger.com,1999:blog-79613429056105889602024-03-05T18:33:55.088-08:00Livro VividoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-13522750362286199362018-08-18T08:35:00.006-07:002018-08-18T08:36:39.763-07:00RESENHA DO LIVRO “DOS DELITOS E DAS PENAS”<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Nunca uma obra tão antiga continua tão atualizada. Não por falta de evolução, logicamente, da sociedade. Pelo contrário, a sociedade evoluiu e muito durante esses séculos. Séculos? Sim, a obra referida, dos delitos e das penas, vem da tradução do italiano, “dei delitti e delle penne”, foi escrita por Maques de Becaaria na segunda metade do século XVII, dentro de um movimento filosófico e humanitário que se estabelecia na França. Nessa época vários abusos na legislação penal já eram presentes como, por exemplo, penas superiores e terríveis que não correspondiam com os males provocados pelos delitos, em tese, praticados. E contra isso Beccaria se manifestou. Sua ideia se baseava em uma vida mais justa e humana, mesmo em uma seara delicada como a dos crimes e suas penas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dos delitos e das penas traz protestos contra a tortura, penas infamantes, degradantes, desigualdades dos castigos impostos. Mostra a inutilidade da pena de morte, ainda hoje tão debatida, como meio de punição. Faz menção aprofundada no que tange a proporcionalidade entre a pena aplicada ao delito que houvera sido praticado. E, mais do que nunca, explicita brilhantemente a separação de poderes, principalmente entre o legislativo e o judiciário. Tudo isso com a ideia central de igualdade, justiça e humanidade dentro de um tema caloroso que são os crimes e suas respectivas penas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão enfrentada, a priori, é das más leis produzidas. Más leis, pois beneficiam a minoria, deixando a maioria claramente a mercê da fraqueza e da miséria. O que defende Beccaria é que somente com boas leis pode transformar essa situação desigual. E já que falamos de leis, lembra-se esse livro da separação de poderes, defendida e demonstrada por Montesquieu. Deixando clara a ideia de que quem legisla é o Poder legislativo e não o Judiciário, para que não houvesse arbitrariedade na feitura das leis e nos julgamentos, onde tais leis eventualmente seriam aplicadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As penas surgiram bem como o direito de punir, ou seja, para proteger a sociedade daqueles que transgrediam a expectativa de paz que já se fazia inerente a uma sociedade que pretende viver bem decorrendo a ideia de contrato social. Ocorre que ninguém sacrificaria sua liberdade para visar o interesse público. Logo, para que a grande maioria se sentisse segura houve a necessidade de sacrificar a liberdade de uns para que o resto goze de mais segurança. Ou seja, aquele que quebrasse o contrato social deveria ser punido com a restrição de sua liberdade para manter a paz social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante de tudo isso foram extraídos princípios que existem até hoje. Como o princípio da separação dos poderes. Ou seja, o livro expressa que os delitos e as penas a eles aplicadas somente poderão ser feitos através de lei, e não por ato do Poder Judiciário, por exemplo, estendendo a hoje também ao</div>
<div style="text-align: justify;">
Poder Executivo. Além disso, fala do princípio da proporcionalidade entre o delito e o mal que ele causa com a pena aplicada a esse respectivo crime. Hoje muito discutido tal tema e uma inovação legislativa como a lei antidrogas editada em 2006. Onde abrandou certas penas e recrudesceram outros tipos penais considerados mais maléficos à sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No livro existe a menção da tríade entre acusador, acusado e julgador no conceito de equidistância necessária para que haja a justiça. Deixa clara a obra que toda e qualquer atitude que vai contra a justiça ou ao contrato social, vale dizer, bem estar social deverá ser considerada odiosa e, portanto punida, dentro das vertentes e limites já vistos acima. Os costumes e/ou interpretação das leis, por parte do julgador, é repudiada, pois a lei tem caráter geral e não pode ser interpretada, sob pena de</div>
<div style="text-align: justify;">
beneficiar uns em detrimentos de outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, as leis devem ser claras, de caráter geral na destinação, manter a harmonia social, sob a ideia de contrato social. Se houver o delito, a pena a ele aplicada deve estar, tanto quanto ele, previamente descrita e sua aplicação deverão ser proporcional ao potencial lesivo do ato repudiado. Os poderes não podem se misturar, garantindo assim que não exista arbitrariedade nos julgamentos e na consequente aplicação da lei. O julgamento deve ser claro, com possibilidade de arguição de suspeição de juízes quando assim se faça necessário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que fala essas escritas senão dos princípios da legalidade, reserva legal, anterioridade, individualização da pena, separação de poderes, dignidade da pessoa humana, devido processo legal, publicidade... O que há de mais atual que isso? A obra falava disso a séculos atrás. O que não funciona, então? Os homens. O caráter, a corrupção, a visão distorcida pela ganância e a inversão de valores. É isso que não deixa funcionar todo e qualquer sistema.</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-56633417382347543872018-05-28T17:27:00.002-07:002018-05-28T17:27:44.109-07:00 ORDENAÇÃO FEMININA <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 144.75pt center 226.75pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO
<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 144.75pt center 226.75pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 144.75pt center 226.75pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um
erro de muitos crentes em relação a travar batalhas é abrir mão de estratégias
que podem ser um fator decisivo para um resultado positivo, claro que nem
sempre as estratégias são determinantes pois é possivelmente alguém vencer
batalhas por meio das provocações e em situações de precariedade, porém tal
tática encontra limites em outros campos de atuação. Acentua-se esta
deficiência quando algum abuso não pode mais ser ignorado, que é quando as
pessoas se juntam em batalha para contra-atacar, isso em primeira mão é um erro
do apologeta, haja vista que abrisse mão das estratégias de ataque e defesa em
face da força, onde na verdade é extremamente possível convencer, interpretar e
ganhar uma batalha sem que ocorra necessariamente uma batalha. Dentro desse
contexto surge uma das batalhas interpretativas da Teologia que é a Ordenação
feminina, das mulheres nos púlpitos das igrejas ou no conselho de presbíteros,
neste tipo de demanda não se pode querer vencer o assunto com base me táticas
interpretativas já que a literalidade do texto Bíblico é bastante claro a este
respeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
clima de incredulidade tem impedido essa aceitação por parte dos Teólogos que
aderem à Ordenação feminina fechado os olhos para a exegese que Paulo faz sobre
este tema e do efetivo papel da mulher na igreja. Mesmo as palavras sendo
claras <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“ a mulher aprenda em silêncio,
com toda submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de
homem; esteja, porém, em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois
Eva. E adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em
transgressão. Todavia será preservada através de sua missão de mãe, se ele
permanecer em fé, em amor e em santificação, com bom senso” </i>(I Tim.
2:11-15). Mesmo diante da simplicidade com que é demonstrado o papel da mulher,
para alguns exsurgem dúvidas simplesmente pela predisposição em não querer
aceitar a simplicidade do texto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por
ser a mulher a glória do homem, a esposa deveria ir para a igreja sempre
cingida de humildade afim de que auxilie o homem em seu trabalho eclesiástico,
tal afirmativa encontra resistência pelo movimento feminista por causa do
proativismo que inegavelmente se exige e se verifica na maioria das mulheres,
deve-se observar o que diz o livro de ICor. 11:11-9 quando diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Porque o homem não foi feito da mulher; e
sim, a mulher do homem. Porque o homem não foi criado por causa da mulher;
e,sim, a mulher, por causa do homem”.</i> É obvio que em uma época como a que
nos encontramos tal afirmativa pode magoar a todos nós pelo modernismo em qual
estamos inseridos, porém tal ensino não pode ser conciliado com o feminismo,
porém para os que querem andar com esse movimento a exegética apresenta
diversos obstáculos em sua aceitação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como
se pode declara-se cristão e ao mesmo tempo contornar o texto bíblico
preferindo a onda teológica? A existência dessa anomalia dentro das igrejas
indica mais a sujeira do coração humano que a obscuridade de qualquer texto
bíblico, os cristãos que creem efetivamente na veracidade do texto citado e dos
demais que tratam desse tema são arrastados para debates em que apenas pelo
fato de creem. É fato que as mulheres feministas dentro das igrejas não aceitam
a autoridade do texto, pois encontram-se no estágio inicial de subversão onde o
desafio aberto seria contraproducente aos seus propósitos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
passamos a estudar os pormenores da temática, por mais que tivéssemos tentado
aceitar de certa forma a Ordenação Feminina como algo com respaldo Bíblico, não
foi possível, porque não existe respaldo bíblico e porque não se descontrói a
ideia bíblica de proibição da ordenação feminina. Passamos então as indagações
para compreender melhor o porquê as igrejas admitem mulheres como líderes?
Chegamos ao entendimento de que não existe proibição quanto a mulheres serem
líderes, porém dentro do que lhes compete. Por mais de um século na igreja
americana, as normas de espiritualidade foram os padrões estabelecidos por um
feminismo vitoriano adocicado. No início do Século XIX, como duas multidões
convergindo numa encruzilhada tranquila, duas revoluções se fundiram para
produzir este efeito e nós ainda não recuperamos qualquer entendimento do que
era a vida na igreja antes disso nos ter acontecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ocorre
que antes de tudo isso a primeira grande manifestação do feminismo ocorreu por ocasião
da luta por um feminismo sentimental e doméstico, tais fatos decorreram e
tiveram o seu apogeu na Revolução Industrial, onde o papel da mulher estava no
centro da economia à época as mulheres tinham ofícios de administrar o lar,
produzir tecidos, processavam comida e alimentavam com seu trabalho toda a
família. Não obstante, com o crescimento das industrias a mulher ganha novo
cenário, saindo do papel de produtora para consumidora, ficando
desestabilizadas, voltando a figura de mulher decorativa. As mulheres com uma
condição econômica melhor tornavam-se em uma classe onde apenas preocupavam-se
com o lazer e com a manutenção do status e algumas se detinham a escrever
romances que centralizava a figura da mulher, retirando-a do polo sempre
passivo da relação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Outro
fator preponderando foi a revolta de alguns ministros em relação a rigidez das
posições de Calvino, por ser conhecido como um sistema duro e por vezes
austeras (cultura Yankee Nova Inglaterra) não temos como discordar que de fato
era uma cultura bastante reducionista em relação as mulheres. Os movimentos em
torno sistema calvinista ganhou adeptos tanto na ala direita como na ala
esquerda, os da ala esquerda eram Unitarianos, e tomaram Havard em 1805. Já o
anticalvinismo de direita eram relativistas que foram considerados como líderes
como Charles<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Funney, fortemente
influenciado pelo movimento humanista democrático que imaginavam ser o Espírito
Santo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todo
esse conflito ocorreu no tempo que as igrejas na Inglaterra estavam perdendo o
patrocínio dos fundos vindos dos impostos, e ainda mais sério que isso foi os
clérigos congregacionais que já estavam acostumados com seu papel e com o
dinheiro se virem fora, tendo que inclusive competir com paroquianos na mesma
forma que os batistas e os metodistas desbravadores das fronteiras do
Mississipi. As mulheres que tinha tempo a disposição se prestaram prontamente
como audiência para estes ministros, e os ministros anticalvinistas
providenciaram um evangelho sentimental apropriado para as mulheres acostumadas
a sua diversão literária feminizada. Assim, foi formada uma aliança entre o
clero e as mulheres, e uma norma espiritual foi estabelecida dentro da igreja.
Todos os desdobramentos que indicamos no início de nosso discurso acerca dessas
coisas, em grande parte tiveram seu apogeu na Inglaterra, não sendo, portanto,
significativa sua influência no Sul, mas conservador e agrário. Mas o novo
regime feminino também chegou no Sul. A guerra entre os estados em termos de
ordenação, dizimou a liderança masculina forte do Sul. Os homens já não eram
mais a maior parte enquanto líder, pois já estavam mortos. Desde aquele tempo
as igrejas do Sul têm por liderança basicamente três mulheres e um pastor. A
literatura teológica do Século XIX não se calou no sentido de propagar a visão
sentimental do evangelho em relação a ordenação feminina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste
contexto ver-se um regime de ferro de domesticidade, onde gostos e padrões
femininos são postos como padrão e como uma forma de influenciar de maneira
informalmente genuína, doutra feita o homem não regenerado por este movimento
era sábio aos olhos do mundo, é claro, e um tipo rico e imoral a menos que se
converta a regime sentimental feminista dentro da igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
que nos atordoa em relação a tudo isso não é o fato de a mulher exercer função
dentro da igreja, mas sim em relação ao desprezo empregado aos valores
tradicionais, que estão sofrendo uma reedição, onde circula-se a conveniência
para atender aos discursos do século XIX como se representasse uma visão
bíblica do mundo. Mas Elsie Dinsmore não representa nada do gênero. Ela
simplesmente adotava uma forma primitiva de feminismo, e os conservadores que
aclamaram a piedade dela revelam que não sabem o que aconteceu a igreja. Outro
exemplo é o ancestral de nosso abobado bracelete WWJD – aquele livro intitulado
Em Seus Passos, em muitos aspectos esse livro era típico do gênero; a
influência divina é mediada pela influência de uma mulher, onde prega-se que
homens podem se converter ao ouvirem uma voz bonita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como
consequência desses fatores, foi aceito e pregoado um padrão feminino como uma
norma posta dentro da igreja, e foi ai que nasceu a questão da criação da
divindade feminina como mediadora entre os homens e Deus, o clero tentando
viver a altura de sua reputação como o terceiro sexo, lutou para ser o que
precisava ser para se manter este padrão normativo, dizia-se que os homens
poderiam tentar o que quisesse nunca conseguiriam ser mulheres. Observa-se que
a pressão passou a ser em dar lugar a homens femininos na liderança de maneira
mais convincente. Hora quando os padrões são femininos imperativamente só passa
a existir espaço para lideres mulheres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
se pode olvidar que existe muitas mulheres qualificadas, e diante dessa
afirmação indaga-se se seria pertinente excluir as mulheres ou não do quadro de
lideranças da igreja. Dividem-se opiniões quando chegamos a esta indagação, se
devesse admitir mulheres na direção da igreja ou não com base em seu preparo
cognitivo e acadêmico, desprezando por via de consequência o que Paulo
pronuncia entendendo-o por arbitrário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma
análise sobre qualquer tipo de discussão deve ser amparada por pré-requisitos, sejam
estes implícitos ou explícitos, no caso da ordenação feminina quando
compreendemos o pano de fundo, muita coisa em relação a defesa fica de certa
forma explicada principalmente dentro do contexto moderno de igreja. E temos
por exemplo introdutório o Promise Keepers que é um movimento de renovação
masculina, que desencadeia em um sentimentalismo choroso. Temos também por
exemplo, a proibição de ministros pregarem sobre determinados assuntos no
púlpito da igreja, outro exemplo é o por que os cristãos não conseguem falar
claramente o porquê de as mulheres no combate serem uma abominação, explica-se
porque as virtudes masculinas de coragem, iniciativa, responsabilidade e força
estão em baixa. Observa-se que não será um debate sobre essa temática do papel
da mulher na igreja que irá resolver qualquer coisa, talvez por isso até os
dias de hoje os debates em torno disso quedam-se estéreis pela Ascenção dos
feministas, que trabalham em um esquema de repetição de ideias até os
conservadores se rendam e se retraiam as suas ideias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
se podem atribuir as falhas dos conservadores a anomia de exegética destes, mas
sim ao esquecimento de como se deve ser a piedade masculina e quando ela
aparece no meio dos cristãos nos deparamos com situações em que o homem fica desconsertado.
De fato, Deus deu a mulher um padrão feminino, porém para complementar e não
para dominar, inquestionavelmente a liderança da igreja foi dada ao homem, e
quando esta é desafiada tudo fica desconexo e nada a não ser o arrependimento
pode colocar as coisas em seu devido lugar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em
termos de encerramento de notas introdutórias podemos nos recordar recentemente
das tentativas evangélicas de amaciar a Bíblia para que e torne mais macia e
delicada. Essa tentativa foi do pessoal da Nova Versão Internacional de alterar
a linguagem das Escrituras – onde sorrateiramente modificariam os pontos que
obviamente incomodar os cristãos modernos – tal mudança quedou-se frustrada
porque houve uma reação por parte dos que acreditam que a Bíblia não é um livro
de conveniências, mas sim a palavra de Deus que irrestritamente deve ser
observada e compartilhada tal qual como ela é. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
obstante, nada mudou em relação as pressões culturais que contribuem de alguma
forma para isso, a igreja moderna não encontra óbice a tal modificações por
mera questão de conveniência. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CAPÍTULO I<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">OFÍCIO DAS MULHERES <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin-left: 20.25pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level2 lfo1; text-align: justify; text-indent: -20.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.1<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que mudou?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Durante o tempo em que
nos propusemos estudar sobre a ordenação feminina, observei no entorno,
mulheres que são muito talentosas e que desejavam ser pastoras, entretanto, de
forma majoritária os alunos que frequentam os Seminários de Teologia são
homens, talvez pela aparente resistência a ordenação de mulheres muitos têm se
manifestado de forma inadequada. Sem querer cair no mesmo erro, passei então a
ler e escrever sobre o tema, haja vista que sempre existe dois lados da moeda,
duas formas de ver e compreender uma história e um fato no mínimo. Ocorre que
essa sistemática de estudos nem sempre cabe para o campo da teologia por ser um
âmbito de estudos muito dogmático, em que se acredita em verdade imutáveis
tendo por base a Bíblia primordialmente. Mesmo diante desse fato, alguns
cristãos sinceros aventuram-se em defender ideias que de forma muito límpida
não encontra respaldo na Lei Maior que é a Bíblia a título de exemplo temos a
questão atinente a ordenação feminina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Passamos
então ler antes de defender a não ordenação, aquilo que eventualmente poderia
servir de base para os que defendem a ordenação como algo adequado a realidade
cultural, bíblica e teológica, muito embora me admirasse ver a habilidade de
muitas mulheres ao pregarem a palavra de Deus não encontramos sequer um
referencial bíblico, e esse é o primeiro e talvez o maior problema em defender
a ordenação feminina, do mesmo modo, quanto mais nos aprofundamos neste estudo
mais convictos ficamos da fragilidade das argumentações que defendem este movimento.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Além
de desamparada biblicamente falando, a ordenação feminina não encontra sequer
força histórica que der sustentação a sua defesa, pois a posição histórica da
igreja indica que o ofício de pastor ou de supervisor espiritual é
eminentemente de homens, e não para mulheres. E por mais que tivéssemos o
desejo de concordar com a ordenação feminina não seria possível pela
observância restrita a Bíblia, elencamos três fatores que passaremos a analisar
nos tópicos seguintes para melhor compreender o porquê não se pode admitir tal
desiderato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level2 lfo1; text-align: justify; text-indent: -20.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.2<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Prática histórica do povo de Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
melhor forma de se compreender algo é remontarmos a análise histórica, por isso
passamos a fazer um breve relato de fatos históricos em relação a cultura do
povo de Deus, observe-se que no Israel do Velho Testamento os sacerdotes
detinham a importantíssima missão de conduzir os rituais sacrificiais e de
lecionar a lei de Moisés, cabe ressaltar que eram sem exceção todos homens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dentro
dessa teia, Jesus veio aterra e manteve a prática de ter apenas homens como
oficiais líderes, a Bíblia relata que Jesus tinha muitos seguidores, homens e
mulheres, entretanto, ao escolher os apóstolos para servirem como líderes ele
escolheu só homens. Tudo isso fica mais límpido quando observamos o quanto
Jesus se importava com as mulheres dos quais podemos citar Maria, sua mãe; a
profetisa Ana, que falou sobre o recém-nascido Jesus; as mulheres que o seguiam
e apoiava o seu ministério; e as mulheres que foram as primeiras a contemplar o
Cristo ressurreto, Jesus tratava-as como filhas de Deus, como discípulas
inteligentes, como auxiliadoras da Sua missão e Suas testemunhas. Entretanto,
ele optou por doze homens quando escolheu os líderes oficiais da igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
liderança da igreja protagonizada por homens estendeu-se ao longo da era
neotestamentária e além dela a medida em que a igreja antiga crescia, as
mulheres foram membros de vital importância, entretanto os presbíteros e os
diáconos sempre foram homens. Tal era a importância das mulheres, e elas
abraçavam tanto a causa da igreja que quando a igreja sofreu perseguição elas
estavam entre seus heróis e mártires, mas apenas os homens ocupavam as posições
oficiais de ensino e de supervisão “em todas as igrejas dos santos”.(1
Co.14:33)<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Algumas
seitas que degeneraram do cristianismo para o gnosticismo ou para o culto a
divindades ordenavam sacerdotisas, porém a igreja de Cristo jamais o fez.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Observe-se que a função oficial de condução
da igreja no decorrer dos séculos era de exclusividade do homem, porque será
que a prática permaneceu a mesma por tão longo tempo? A quem responsa que
porque homens se achavam mais inteligentes e mais preparados que as mulheres,
afirmativa que não deve prevalecer pois irradia um sentimento de preconceito
que deve ser combatido por todos, comprova-se essa afirmativa em relação ao
próprio comportamento da igreja no decorrer dos séculos em permitir que as
mulheres pudessem conhecer as escrituras tão bem quanto os homens, algumas
vezes até melhor que eles, e que poderiam ser tão santas quanto eles e em
algumas vezes até mais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Então
não se trata de ausência de santidade ou conhecimento o critério de escolha da
direção da igreja, por mais conhecedora e erudita que fosse a mulher este não
pode ter pretensões de ensinar homens na assembleia, nem a de batizar “segundo
instituía uma ordenança do século V”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sendo
assim há que se concluir que o ofício de pastor ou de bispo não é apenas em
razão da inteligência, capacidade acadêmica, integridade e habilidade porque se
assim fosse já haveria de ter ordenado mulheres a muito tempo, a igreja não
demorou mais de 2000 anos para reconhecer a inteligência e preparo das
mulheres, tais qualidades sempre foram evidentes, porém em toda história da
igreja a liderança oficial sempre esteve reservada aos homens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level2 lfo1; text-align: justify; text-indent: -20.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.3<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um comando explícito da parte de Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Diante da
inquestionável menção histórica em que a igreja sempre reconheceu a autoridade
eclesiástica do comando da igreja aos homens, a que se perguntar ainda se essas
práticas bíblicas e históricas seriam meramente acidentais, ou se existe um
comando explícito da parte de Deus para a sua igreja em que seus servos
obedeçam? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
há como crer que o sacerdócio israelita era em sua totalidade masculino, por
uma ordem expressa de Deus. Não foi a Mirian, irmã de Moisés que o <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Senhor ordenou que se tornassem sacerdotisa,
mas a Arão e aos filhos deste (Nm.3:10)<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Agora
que Jesus é o nosso Sumo Sacerdote e Sacrifício perfeito, não se faz, mas
necessário os sacrifícios aarônico, entretando o povo de Deus continua
necessitando de líderes oficiais que ensine e exerça autoridade em nome de
Jesus. O Novo Testamento utiliza a palavra pastor (poimen/poimen<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>) que era quem cuidava das
ovelhas e do rebanho de Deus e também a palavra supervisor
(ejpivskopo”/epískopos<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>) traduzida normalmente
como presbítero ou bispo, que é o nome dado a quem supervisiona almas. Outrora
e nos dias atuais os bispos assumem a responsabilidade do ensino da sã doutrina
nas reuniões oficiais da igreja, são os que batizam, supervisiona a ceia do
Senhor e por excluir da Ceia e da igreja os que se opõe a Cristo. Os líderes,
por meio desses atos autoritativos oficiais, devem coordenar e mobilizar os
dons espirituais do povo de Deus sob a sua guarda para edificar a igreja e
fazer avançar a missão de Deus no mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
apóstolo Paulo em diversas situações faz qualificação aos que exercem
autoridade na igreja e aos que ensinam dizendo que estes homens devem te
caráter piedoso,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pregar a sã doutrina,
ser apto para ensinar e liderar, fala ainda Paulo que os homens líderes da
igreja devem ser maridos de uma só mulher e que devem administrar bem sua casa,
e para que não haja dúvidas de que o apóstolo se referia apenas aos homens ele
diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“E não permito que mulher ensine,
nem exerça autoridade sobre homem” </i>(1 Tm. 2:12). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
Paulo diz isso deve-se evitar interpretações análogas, pois ele não está neste
texto proibindo que a mulher possa ensinar qualquer coisa ou exercer qualquer
tipo de autoridade, mas se refere o apóstolo à docência da sã doutrina no culto
público, sobre a autoridade pertinente a tal ofício. O apostolo em outra
ocasião fala da pertinência de a mulher profetizar partilhar com os outros das
percepções concedidas por Deus referindo-se a elas como parceiras na divulgação
do evangelho, entretanto, limitando-as em relação ao exercício oficial
autoritativa de uma congregação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Esta
palavra dita por Paulo não trata-se de apenas uma recomendação ou sugestão no
qual seria tolice não seguir, mas um mandamento ao qual seria errado não
obedecer. “Não permito” significa” é proibido” e não “aconselhável”. É,
portanto, preceito de um apóstolo de Cristo, escrito com autoridade do Senhor
sob a inspiração do Espírito Santo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level2 lfo1; text-align: justify; text-indent: -20.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.4<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Princípio subjacente <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo admitindo-se que
existe um expresso preceito que impede as mulheres de exercer tais disposições
relativas a ordenação, poder-se-ia indagar-se o porquê de isso ser assim, e, se
tal disposição ainda seria aplicável em nossa sociedade em que pese as mudanças
culturais do decorrer dos tempos. Questiona-se se existiria um princípio
subjacente, ou seja, que serve de base para essa afirmativa, e primeira mão
diria que existe este princípio, pois ao Paulo dizer “não permito que mulher
ensine, nem exerça autoridade sobre homem” Paulo prossegue explicando: “Porque,
primeiro, foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher,
sendo enganada, caiu em transgressão” (1Tm. 2:13-14). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo
ao dizer essas palavras, não estaria dando um conselho para uma situação
isolada, ou destinado a um tempo, antes apela a um princípio que ficou
estabelecido na criação e violado na queda que é o princípio da liderança
masculina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Observar
essa afirmativa ganha mais solidez a luz da Escritura quando percebe-se que
Deus criou Adão e dele e para ele, então formou a mulher como se pode verificar
no seguinte versículo: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Porque o homem não foi
feito da mulher, e sim a mulher do homem, porque também o homem não foi criado
por causa da mulher, e sim a mulher por causa do homem (1 Co.11:8-9). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
o homem e a mulher encontraram-se a primeira vez o homem assumiu a liderança ao
dar a ela um nome e defini-la em relação a ele mesmo (Gn.2:23). Em uma atenção
a ordem cronológica de Deus em relação ao homem, não fica difícil perceber que
primeiro foi criado Adão, depois Eva. A ordem de satanás na tentação foi
primeiro Eva depois Adão. Mesmo assim, a ordem de Deus permaneceu a mesma,
primeiro Adão foi chamado a responsabilidade depois de ter pecado quando este
se escondeu “onde estás? ” (Gn. 3:90). Embora Eva tenha pecado primeiro, Deus
dirigiu-se primeiro a Adão, ficando, portanto, a responsabilidade original ao
homem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essa
liderança que foi violada com a queda do homem no pecado, e reafirmada por Deus
em seguida é o princípio subjacente ao preceito e à prática de se ordenar
homens como líderes da igreja. Deus quer uma liderança masculina piedosa no lar
e na casa de Deus, a igreja. Na verdade, a capacidade de liderar a família é o
sinal de que o homem pode ou não liderar a igreja de Deus. “ Se alguém não sabe
governar sua casa, como cuidará da igreja de Deus? ” (1Tm. 3:5). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
liderança masculina expressa veemente o propósito da criação de Deus; pois esta
é refletida pela relação entre Cristo e Sua igreja (Ef. 5:23<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>); sendo inclusive
comparada com a vida e seio da Divindade “ Cristo é o cabeça de todo homem, e o
homem o cabeça da mulher, e Deus cabeça de Cristo” (1 Co. 11:3)<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. Pois, assim como Deus o
Pai e Cristo são unidos e iguais com o Pai liderando e Cristo submetido, assim
também homens e mulheres são unidos e iguais com papeis complementares na
família e na igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.25pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level2 lfo1; text-align: justify; text-indent: -20.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.5<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A posição histórica da Igreja e sua
preservação <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Diante desse breve
apanhado de informações já nos vimos bastante convencidos de que existe uma boa
razão para que a igreja ordene para o ofício de pastores apenas homens, contudo,
a congregação não deve ter em mente que está apenas satisfazendo um mandamento
bíblico ao não ordenar mulheres, para ser bíblico se faz necessário mais que
isso, é preciso que se fale qual o verdadeiro ofício da mulher. Devendo
encoraja-las diante das grandes coisas que o Senhor as chamou a realizar em sua
obra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Devendo
ainda a igreja combater toda e qualquer forma de desprezo ao trabalho da mulher
na igreja, antes deve a igreja edificar as filhas de Deus, ensinando-as em como
utilizar de forma adequada seus dons espirituais, cabe ressaltar que se a
congregação defende a ordenação masculina mas sufoca os dons e negligencia a
necessidade do trabalho feminino na igreja e na pregação do evangelho torna-se
pior que as que ordena em todos os ofícios. É pior ter uma trave do que um
cisco no olho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mesmo
que traves causem muito mais danos que ciscos, não vamos fingir que estes
ajudem ou melhorem a visão, a ordenação feminina pode não ser o maior de todos
os erros, mas de fato é um erro. Veteranos dos debates de longo prazo sobre a
ordenação feminina queixam-se por vezes que: “vimos estudando isso a décadas, e
não é provável que a mente de ninguém mais se modifique”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É
alarmante o número de igrejas que sequer uma vez pregou sobre este assunto,
seria como se os pastores não quisessem trazer pra dentro da igreja esta
discussão, muito embora estes votem nas comissões e convenções sobre a
temática, sendo assim as pessoas que se interessarem sobre o assunto, sobre
como compreender o contexto histórico da igreja em relação a ordenação de
mulheres deverão faze-lo por si só, além desse fato, ainda existe muita
controvérsia sobre o assunto nos seminários, gerando com isso uma dificuldade
de posicionamento dos pastores e líderes de igreja, alguns sequer dão atenção
ao tema, outros escolhem o lado que gostam, mas isso acaba sendo perigoso,
porque se ocorrer a busca do contexto histórico da igreja ver-se-á que a
ordenação feminina além de não encontrar pauta bíblica ainda é vedada. Porém,
em que pese a multiplicidade de opiniões sobre esse problema, e se for o caso
de permitir que a congregação decida é necessário que se faça antes uma exegese
da posição histórica da igreja que não pode ser prejudicada por interpretações
descabidas, antes a conservação do que historicamente vem se adotado com base
na Bíblia que uma inovação perigosa. Os argumentos ambíguos podem causar sérios
problemas a igreja conforme diz George Knight III quando diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Por esta
razão, parece errado alguns argumentarem que os presbíteros da igreja podem dar
a uma mulher o direito de expor a palavra de Deus à igreja. A ideia é que isso
é aceitável, desde que ela o faça debaixo da autoridade da liderança masculina.
Mas Paulo descarta essa possibilidade, afirmando que, na situação de ensino
público, onde homens estão presentes, a mulher deve permanecer em “silêncio”.
Nenhuma decisão da liderança masculina pode justificar a desobediência ao que o
apóstolo ordena. (The role relationship of men and women – O papel da relação
entre homens e mulheres). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">CAPÍTULO II<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">ENSINO AUTORITATIVO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.1 Diferença
entre Ensino Autoritativo e não Autoritativo <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O termo ensino
autoritativo faz menção a propriedade da mulher em ensinar que podem ser compreendidos
também como pregar, contudo, preliminarmente compreendemos o termo ensino
autoritativo como algo indefensável, e tal afirmação começa quando se faz uma
análise exegética do próprio conceito da palavra e nos pontos que trataremos a
seguir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
grande diferença entre ensino autoritativo e não autoritativo é que o primeiro
é quando se ensina tendo o ofício de presbítero, e o segundo quando se ensina
sem ter o ofício de presbítero os seguidores da teologia defendida por Foh
Hurley pregam com base nessa definição que todos podem ensinar desde que sejam
qualificados para tal desiderato, sem a necessidade que tenha o docente o
ofício de presbítero. Contudo, ao afirmar isso é preciso que se leve em
consideração o argumento que dar sustentação a essa tese, haja vista, que a
diferença é gritante entre esses e aqueles, tal argumentação é necessária até
mesmo para defender a possibilidade de a mulher ensinar sob a supervisão de um
presbítero, passaremos a indicar os principais argumentos defendido pelos
seguidores dessa corrente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
livro de 1 Timóteo traz a exegese do que seria ensino autoritativo e não
autoritativo onde Paulo restringe as mulheres quanto a duas atividades, a de
ensinar e exercer autoridade sobre o homem, porém alguns defendem que a
proibição é apenas uma segunda parte da doutrina Paulo não estaria falando em
ensinar e exercer autoridade como sendo duas coisas distintas, mas fala sobre
ensinar autoritativamente, sobre assumir o ofício de mestre, sobre o
engajamento na função habitual de ensino que é de competência do presbítero. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
problema da exegese da atividade única é sua inconsistência mesmo que com base
no livro de 1Tm 2.12. Entretanto transparece a tese de duas atividades quando
negam que o presbitério está aberto a mulheres, argumenta-se na defesa da
atividade única relacionando a proibição de Paulo as mulheres ocuparem ofício
de mestre/presbítero, essa mesma corrente quando vai argumentar contra a
ordenação feminina pressupõe uma visão de dupla atividade quando se afirma que
1Tm 2:12 significa que o ensino e o ofício da igreja não são acessíveis as
mulheres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Outro
problema com o conceito de ensino autoritário é modo como tratam a sintaxe de
1Tm 2:12 (que traz o conceito) os que defendem essa tese sequer se esforçam
para provar que a exegese está dentro do uso conhecido, sendo assim comprova-se
que a visão da atividade única não tem comprovação sintática que a fundamente.
No entanto a amplo suporte para a visão das duas atividades.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.2 Significado
do Termo “Não ter autoridade sobre Homens<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">A mulher aprenda em
silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça
autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado
Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu
em transgressão. Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela
permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso. (Tm 2:11-15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
se fala em dons espirituais, observa-se que a Bíblia é bastante clara, quando
esta confere tanto a homens quanto a mulheres<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> devendo ambos utilizarem
esses dons para edificar o corpo de Cristo<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, sendo, portanto de suma
importância o ministério de cada um para o crescimento do Reino. Em relação ao
Ministério feminino especificamente, já que este é objeto de nossos estudos,
existem diversos exemplos de mulheres que exerciam ministérios no Novo Testamento.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E
como uma forma de fidelizar a tradição bíblica, as igrejas devem incentivar e
promover, encorajar e cultivar esses ministérios femininos, contudo existe
dentro do campo da Teologia indagações quanto a existência de limites no
exercício do ministério por parte das mulheres, majoritariamente tem se crido
que e defendido o que diz o livro de 1Timóteo 2.8-15 que assim diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Quero, pois, que os
homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que
do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia,
não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como
convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt;">A mulher aprenda em
silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use
de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi
formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo
enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se
permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
liquidez dessa mensagem não deixa dúvidas quanto as restrições impostas ao
ministério da mulher, e além disso, indica ao exercício da autoridade sobre o
homem, e isso se justifica pela sequência da criação humana e pela forma como
ocorreu a queda deles no pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
obstante, muitos defendem que tal texto caiu em desuso, não aplicando aos dias
de hoje, principalmente em decorrência da realidade social hodierna em que se
misturam os papeis de homem e mulher, essa forma de pensar não anula a
sinceridade dos que creem nas Escrituras, porém encontram resistência ao
aceitar o que preceitua o os versículos supracitados, como sendo uma espécie de
condicionamento cultural que precisa ser superado. Dada a máxima vênia, não nos
alinhamos a essa corrente doutrinária, por acreditar que a Bíblia ao relatar
esses preceitos o faz com a autoridade permanente e necessária para doutrinar e
dirigir a igreja de Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
livro de 1Tm 2.8-15 impõe duas restrições ao ministério da mulher 1° não devem
ensinar doutrina cristã aos homens 2° não podem exercer autoridade diretamente
sobre os homens na igreja, nas linhas que se seguem procuraremos demonstrar que
qualquer outro argumento que prove o contrário não se sustenta. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
termo “não exercer autoridade” significa não ter autoridade sobre ou não
dominar sobre, este não no sentido de subjugar, Paulo quando diz essa frase ele
literalmente está proibindo a mulher de praticar essa autoridade sobre homem e
por via de consequência a possibilidade de uma mulher exercer a função de
pastora, isto é, dentro do que preconiza as epístolas pastorais. Por via de
consequência, as mulheres seriam impedidas de exercer posições na igreja que
sejam equivalentes a de presbítero, ainda que o marido da mesma der a aquela
permissão para o exercício do cargo, pois o sentido da palavra vai muito além
do aspecto da independência da mulher em relação ao homem, mas que esta exerça
autoridade sobre qualquer homem na igreja conforme recomenda o apóstolo Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Contudo,
muito embora exista essa proibição, não existe expressamente uma<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proibição que trate da impossibilidade de a
mulher por exemplo, votar em uma assembleia, nem cargos administrativos dentro
da igreja, pois conforme diz o próprio texto, a proibição é expressa e indica
apenas duas quais sejam a de “ensinar” e “exercer autoridade sobre” entretanto,
alguns estudiosos dessa temática preferem tomar as duas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proibições na verdade são apenas uma pois as
mesmas se resumiriam a proibição em “ensinar com autoridade”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>contudo é de fácil verificação que o Apóstolo
Paulo não disse dessa forma, ele indica duas proibições distintas, muito
embora, ensinar seja um ato de autoridade, a que se observar que nem todo ato
de autoridade está ligada ao ensino, Paulo trata essas duas realidades de forma
distinta conforme se verifica no livro de 1 Timóteo quando este discute o
oficio dos pastores (3.2,4-5;5.17). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ensinar
de fato é exercício de autoridade, e estes se correlacionam, porém como já se
demonstrou, biblicamente os dois ganham configurações distintas, em 1 Timóteo
2.12, Paulo proíbe as mulheres de conduzirem qualquer dessas atividades em
relação aos homens. Há quem advogue que Paulo não estaria proibindo o ensino e
a autoridade da parte de qualquer mulher sobre qualquer homem, mas, sim esposas
sobre maridos, porem o contexto bíblico não apoia essa tese, pois Paulo não diz
“ Eu não permito a uma esposa ensinar ou exercer autoridade sobre o marido” os
versículos 8-9 indubitavelmente se refere a homens e mulheres como membros da
igreja, não como marido e esposa. Não são apenas os maridos que devem levantar
mãos santas em oração, mas todos os homens; e não apenas as esposas que devem
se vestir com modéstia, mas todas as mulheres (versículo 9-10).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
obstante, as proibições do versículo 12 são aplicáveis a todas as mulheres
irrestritamente em relação aos todos os homens da igreja, sejam seus esposos ou
não. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.2.
Falsos mestres e a mudança do cenário <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Apóstolo Paulo em sua
primeira carta endereça ao seu cooperador Timóteo diz como se deve proceder na
casa de Deus, que no caso é a Igreja do Deus Vivo<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. Acredita-se que o que
motivou o Apóstolo Paulo a ter enviado essa Carta a Igreja em Éfeso tenha sido
principalmente por esta encontrar-se cercada de falsas doutrinas<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> fato que levou muitos a
se afastarem da sã doutrina e não apenas isso, mas também a propagarem esses
falsos ensinamentos. Diversas interpretações surgiram do texto de 1Timóteo
2.11-15, essas interpretações se baseiam fortemente na natureza daquela falsa
doutrina, ao explicarem o que Paulo quer dizer nestes versículos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
priori não há problema algum com esse fato, pois, uma boa doutrina sempre
considera o texto e contexto da mensagem tendo por parâmetro sempre uma boa
exegese, entretanto, o Apóstolo nos fala pouco acerca dessa falsa doutrina, fator
que nos faz pensar que pode ocorrer de não existir muita certeza em relação a
esta ou aquela interpretação, daí a importância de quando se deparar com um
texto dessa natureza o fazer com todo cuidado que é de direito, com a exegese
mais simples e sem inovações alegóricas, no presente estudo, buscamos de forma
cuidadosa analisar os aspectos da falsa doutrina, que muito embora exista uma
obscuridade em relação ao que efetivamente ela representa, buscamos no presente
estudo identificar o que pode ser relevante<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>a luz do estudo do livro de 1 Tm 2.11-15. Buscamos em um primeiro
momento, e para melhor compreender o texto, criar tópicos, quais sejam: 1. Em
relação aos falsos mestres, temos que estes semeavam dissenção e preocupavam-se
mais com trivialidades que com a essência do texto<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. 2. Esses falsos mestres,
cultivavam a incredulidade através do ceticismo, como uma forma de se adquirir
uma certa espiritualidade, onde eles ensinavam como forma de alcançar tal
espiritualidade a abstinência de certos tipos de alimentos, casamento e
certamente de relações sexuais<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. 3. Os falsos mestres
tinham por seguidoras muitas mulheres, que dava ouvidos aos seus ensinos e os
propagava<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
4. No livro de 1 Tm 5.14 Paulo deu conselhos as jovens viúvas para que se
casassem, criassem seus filhos, e cuidem de seu lar como boas donas de casa, ou
seja, que se ocupassem com os papeis femininos, a razão de ser do Apóstolo de
dado esse conselho foi justamente porque muitas mulheres haviam se afastado
desses ensinamentos, e seguido a satanás em seus ensinamentos enganosos<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> fato bem próximo do que
ocorre hoje, a cada dia que passa as mulheres estão se apartando mais dos seus
verdadeiros papeis no seio da família, ainda mais na onda do feminismo aberto
que o presente século enfrenta, o discurso é sempre o mesmo a igualdade
material e formal, que na verdade nunca existiu e nem irá existir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.3. O
adequado comportamento <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para
se compreender o que diz 1Tm 2.11-15 é necessário ler antes o que diz o
versículo 8, onde Paulo diz “os varões orem em todo lugar, levantando mãos
santas, sem ira e sem animosidade”. A exortação quanto ao cuidado com a ira e a
animosidade é certamente em decorrência das falsas doutrinas, que deram luz a
divisões e discórdias dentro da igreja<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Já
nos versículos 9-10 o Apóstolo apregoa que as mulheres cristãs devem portar-se
com discrição, o que ele chama de modéstia e bom senso, diz ainda que esse
comportamento deve ser atrelado a um conjunto de boas obras, quando Paulo diz
isso, ele quis dizer que a preocupação principal da mulher cristã deve ser com
o que edifica e não com coisas secundarias, que muito embora podem ser
consideradas importantes, não podem, estas, assumirem lugar distinto do que
efetivamente devem estar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tal
ensinamento também é no sentido de se combater a falsa doutrina em Éfeso. Pois
a forma como as mulheres se vestiam indicava muitas vezes a condição moral e
cívica dela na sociedade, como por exemplo as mulheres viúvas, sem marido e ou
mulheres da vida. O que o livro de 1 Coríntios 11.2-16 é da mesma natureza
geral, pois em corinto ocorria isso, as mulheres passaram a se vestir de forma
identificável de sua condição social, que demonstrava a independência do
marido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo
lembra e a Timóteo que as mulheres deveriam se adornar de boas obras, e logo
adiante diz o que não se enquadrava nessas boas obras no versículo 11, onde ele
diz “ a mulher aprenda em silêncio, com toda submissão”. Paulo deseja que as
mulheres cristãs aprendam, e isso é uma questão importante, pois tal prática
não era, em geral, incentivada pelos judeus. Mas isso não significa que o fato
de Paulo desejar que as mulheres aprendam seja o ponto principal desse texto, a
preocupação de Paulo não é que elas devem a prender, mas sim a maneira como
devem aprender: “ em silêncio” e “com toda submissão”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
apostolo Paulo preocupa-se em que a as mulheres aceitem o ensino pacificamente,
evidentemente, algumas contendiam, e não aceitavam com passividade, obviamente
por influência dos falsos mestres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Muito
embora acredite-se que essa seja a mensagem principal dentro do que Paulo quis
transmitir, ainda existe a questão da interpretação do versículo 11, que trata
da submissão da mulher também a seu marido e a liderança masculina da igreja. E
esse é o adequado comportamento da mulher, a submissão, e dos cristãos, em
relação aos que estão exercendo autoridade sobre sob aqueles, no entanto
observe-se que este versículo 12-14 é dirigido apenas a mulheres e focalizam o
relacionamento do homem e da mulher. Isso nos inclina a pensar que a submissão
em vista aqui é a submissão de mulheres a liderança masculina. Presumimos que
as mulheres em Éfeso, estavam expressão sua “liberação” de seus maridos ou de
líderes na igreja, criticando e falando contra a liderança masculina. Paulo
incentiva Timóteo a combater esta tendência, enfatizando o princípio da
submissão das mulheres à liderança masculina apropriada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
professora Ainda Besancon Spencer defende que o fato de a mulher receber a
recomendação de aprender implica por via de regra no dever de ensinar, haja
vista que tudo que aprendesse deve ser repassado. Ocorre que os incentivo para
que as mulheres aprendam, em 1Tm 2.11, não dar razão para acreditar que
trata-se de um permissivo para que a mulher ensine na doutrina Bíblica aos
homens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Além
desses fatores, aprender, não significa necessariamente que leve o aprendiz a
uma atividade de docente, que é algo que vai além do aprender uma doutrina ou
teoria. Sabe-se que todos os homens judeus eram educados e incentivados a
estudar a Lei e a doutrina, entretanto, nem todos se tornavam rabinos, nessa
mesma lógica, todos os cristãos são incentivados estudar a Bíblia; contudo,
Paulo expressamente, limita tal ofício aos que efetivamente detêm o dom de
ensinar.<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.4
Com Toda Submissão <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Quando lemos na Bíblia
a frase “com toda submissão” esta faz conexão com o que diz o versículo 11, e
as proibições do versículo 12. Pode-se compreender tal disposição da seguinte
forma “ deixe que as mulheres aprendam em silêncio e em completa submissão;
todavia, o termo completa submissão também significa que eu não permito que
mulher ensine ou exerça autoridade sobre homem”. O cerne dessa questão é o
versículo 12, pois nele Paulo proíbe as mulheres de Éfeso de exercerem
ministérios que são de homens.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essa
proibição é referente ao ensino da Bíblia, pois ensinar conforme o Novo
Testamento significa transmitir a verdade de forma cuidadosa informações acerca
de Jesus bem como a proclamação de sua autoridade. Geralmente, essa atividade é
restrita apenas aos que detêm o dom de ensinar conforme já demonstramos no
livro de 1Co 12.28-30; Ef4.4-11 tal disposição indica que nem todos os cristãos
tem esse ofício. Não é difícil ver nas epístolas pastorais essas restrições,
haja vista a preocupação de Paulo com a transmissão da palavra de forma mais
fiel possível ao texto sagrado, afim de que se garanta a vitalidade espiritual
da igreja de Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Timóteo
tinha como principal missão ensinar<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="mso-tab-count: 1;"> </span> bem como preparar obreiros para o trabalho da pregação do
evangelho, e cumprimento do ministério vital de instrução doutrinária com
autoridade conforme indica 2 Tm2.2 “A Timóteo, meu amado filho: Graça,
misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso”.
Embora não fosse uma atividade restrita dos pastores, o ensino era, contudo,
uma atividade importante dessas pessoas. Neste ponto, a questão da aplicação
não pode ser evitada. De acordo com este significado, quais funções seriam consideradas
ensino, na igreja moderna? Parte da doutrina diverge dizendo que não existe um
paralelo entre o antigo e o moderno, pois, como se argumenta, o cânon do Novo
Testamento é a autoridade de ensino que substitui o mestre no primeiro século. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Contudo
deve-se observar que os antigos mestres da Lei até mesmo antes de escrito o
Novo Testamento, possuíam tradições cristãs nas quais baseavam seus
ministérios. As passagens como 2Tm 2.2 indica que o ensino deveria continuar
tento a mesma importância de outrora dada a sua historicidade e tradição. Além
disso as escrituras deveriam ser vistas como substitutas dos apóstolos que as
escreveram não dos mestres que as expuseram, devendo conservar a interpretação
originária. Certamente, toda e qualquer autoridade do mestre é derivada de um
conhecimento adquirido pelo ensino dos apóstolos, a autoridade ventilada aqui é
inerente a verdade a ser proclamada e não a pessoa do ensinador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mesmo
diante dessa afirmativa, há que se perquirir que a função de ensino é um ato de
autoridade, isso porque o mestre vem ao povo de Deus com autoridade de Deus e
da sua Palavra. Diante dessas considerações, reafirmamos que o ensino proibido
por Paulo se refere a pregação<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn18" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> este inclui também o
ensino da Bíblia e da doutrina da igreja em faculdades e em seminários.
Atividades como, dirigir estudos bíblicos, por exemplo, podem ser incluídas,
dependendo de como são realizadas. Ainda outras tais como testemunho
evangelístico, aconselhamento, ensino secular, não são, em nossa opinião, ensinar
no sentido proposto por Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo
não proíbe as mulheres de exercer qualquer tipo de ensino, a palavra homem é
claramente objeto da expressão “exercer autoridade” , também ela poderia ser
analisada como objeto do verbo ensinar. No livro de Tito 2.3-4, Paulo permite
que as mulheres ensinem as outras mulheres, porem aqui nesse contexto, ele se
preocupa com a diferença existente entre homens e mulheres e com a submissão,
portanto, ele proíbe que as mulheres ensinem aos homens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CAPÍTULO
III<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A BASE<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">3.1
Criação e Queda <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No versículo 12, do
capítulo 2 de 1Timóteo, Paulo Proíbe as mulheres, na igreja situada em Éfeso de
ensinar a homens e de exercer autoridade sobre eles. Porém ao chegar a essa
afirmativa e defende-la para além do que o respeitável apóstolo diz deve-se
enfrentar o que se chama de princípio originário do termo proibitivo e
confrontar a questão das indagações ventiladas em relação a aplicabilidade ou
não desse preceito nos dias de hoje. Presumir que sim é facilmente contestável,
porque não se pode defender nada sem que se possibilite uma análise acurada da
tese de defesa de determinada temática. Ao analisar o Novo Testamento,
verifica-se que existe diversas injunções que faz entender que estas aplicam-se
a situações específicas, fator que pode ocasionar a inaplicabilidade do
preceito frente a nova realidade fática. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por
exemplo, muitos cristãos creem que não existe mais a obrigação de saudar um ao
outro com óculos santos (1Cor 16.20)<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn19" name="_ftnref19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. As formas de
cumprimentar mudaram, e em nossos dias, para que se pratique este costume
pode-se apertar a mão como sinal de amor de cristão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Doutra
feita, não se trata no objeto de estudo deste trabalho, uma mera questão de
identificar o contexto cultural à qual o texto é dirigido, e concluir a
limitação do mesmo, quase todo o Novo Testamento foi escrito dentro de
situações específicas, tais como corrigir falsos ensinamentos, responder
perguntas especificas, buscar a unidade das facções da igreja etc., porém isso
não significa que necessariamente que tais escritos se aplicam somente aquelas
circunstâncias. Como por exemplo, Paulo desenvolve sua doutrina da justificação
pela fé, em Gálatas, em oposição a específicos falsos mestres do primeiro
século. De forma alguma a natureza específica do texto limita seu ensino,
apenas em alguns casos obsta sua aplicação por meras situações
descontextualizadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Analisar
esses pontos é de suma importância porque ao estudarmos mais cuidadosamente sobre
o livro de 1Timóteo 2.12 sugere que se alguém puder identificar a circunstância
no qual foi escrito um texto, pode-se concluir que sua aplicação é limitada ao
contexto. Tal afirmativa, de pronto não deve prosperar, pois, a primeira
pergunta a ser feita pelo estudioso é se pode-se identificar no referido texto
circunstâncias que possa identificar a não aplicação da problemática da
proibição ventilada em relação as mulheres, há quem defenda que sim, se valendo
de numerosas sugestões indicando inclusive fatores circunstanciais e locais,
neste ínterim falaremos com o escopo de limitar o assunto de duas teses
defendidas por quem defende que tal texto não aplica mais aos dias de hoje
quais sejam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Primeiro
defende-se que Paulo estaria se referindo apenas as mulheres que foram
contaminadas pelos falsos ensinamentos, conforme demonstra os relatos da
realidade de Éfeso, os que defendem essa ideia, defendem que o objetivo
primordial de Paulo não era proibir que todas as mulheres em todas as épocas
fossem impedidas de ensinar e exercer autoridade sobre homens, mas só e tal
somente as que foram influenciadas pelos falsos ensinamentos, sua preocupação
era a não propagação dessas ideias. Esses pregadores dizem que obedecem a
injunção de Paulo ao impedir que mulheres despreparadas ensinem e exerçam
autoridade na igreja, contudo, essa corrente crer que é apenas uma questão de
preparo, ou seja, se a mulher tiver preparo acadêmico e espiritual poderá
exercer tais e tais funções na igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Preliminarmente pergunta-se qual a
razão de abraçar tal interpretação específica? Os principais defensores dessa
tese que se tornou bastante popular indicam como ponto de partida o capítulo 2
e versículo 14 de 1Timóeo<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn20" name="_ftnref20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> argumentando que <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo cita Eva como exemplo típico do que as
mulheres de Éfeso estavam fazendo: ensinando falsa doutrina e fazendo-o sem o
preparo adequado. Eva ensinou o homem a comer da árvore, e as mulheres em Éfeso
não deveriam incorrer no mesmo erro propagando falsa doutrina e trazer
problemas sérios para a igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tais
argumentos não se sustentam por diversos motivos, porque o versículo 14 já
indicado, indica o relacionamento de homem e mulher “Adão e Eva” e não da
mulher em relação a igreja, Paulo também focaliza em seu discurso, o engano,
fato que sugere que Eva permanece como um tipo para as mulheres efésias que
estavam sendo enganadas pelas falsas doutrinas, mas não como um tipo de
mulheres que estavam ensinando falsa doutrina. Daí o motivo pelo qual o
apóstolo lhes diz para aprender em silêncio e com toda submissão, além disso
não existe evidências nas epístolas pastorais de que as mulheres estivessem
ensinando essas falsas doutrinas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se
efetivamente o maior problema está no engano, pode ser que Paulo desejava
sugerir que todas as mulheres fossem feito Eva e, portanto, mais fácil de serem
iludidas do que os homens, e por isso não deveriam estar ensinando aos homens!
Muito embora tal interpretação não seja impossível, cremos que seja improvável,
pois ela não combina com o contexto, Paulo está preocupado em proibir as
mulheres de ensinar aos homens na igreja; focando no desemprenho dos papeis.
Eva foi engana pela serpente, quando tomou a iniciativa independente do homem
que Deus havia dado para estar com ela e cuidar dela. Da mesma forma, se as
mulheres da igreja em Éfeso proclamassem sua independência dos homens da
igreja, recusando-se em aprender em silêncio, com toda a submissão, buscando
papeis que foram dados aos homens na igreja, elas caíram no mesmo erro que Eva
cometeu e trariam desastres semelhante sobre si mesmas e sobre a igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se
deve ter bastante cuidado com a interpretação dos versículos 12 e 14 para que
não se perca de vista o que diz o versículo 13 que prever a primeira razão para
a proibição do versículo 12 onde Paulo diz que primeiro quem foi criado foi o
homem e depois a mulher na linguagem original do texto Sagrado fatos temporal é
intensamente marcante. Qual o motivo dessa afirmação? Simplesmente que a
prioridade do homem na criação indica sua condição de liderança em detrimento
da mulher, esta criada posteriormente ao homem com a função de auxiliar, fator
que demonstra em qual posição o Senhor deseja ver a mulher em relação ao homem,
em submissão, e essa é violada quando a mulher exerce autoridade sobre este ou
ensina doutrina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo
inteligentemente explica e fundamenta as proibições nas circunstâncias da
criação, e não nas circunstâncias da queda do pecado. Paulo explica que não
considera estas restrições como fruto de uma maldição “que noutra oportunidade
ele demonstra que foram desfeitas com a redenção” Paulo não faz referência a
situação local, mas sim a criação como base para as proibições, muito embora,
os problemas culturais e locais tenham colaborado para influenciar o contexto
da proibição, estes não seriam basicamente a base da sua argumentação mas sim o
que preleciona no versículo 12 quanto ao desempenho dos papeis do homem e da
mulher e com base desses argumentos pode-se defender que enquanto esses motivos
forem verdadeiros essas proibições são plenamente aplicáveis aos dias atuais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
segundo ponto de vista nos qual nos propusemos indicar neste trabalho em
relação a defesa dos que creem e defendem a não aplicabilidade do proibitivo de
Timóteo e Paulo em relação ao ensino e ao exercício da autoridade pela mulher,
temos os que defendem que o versículo 12 está confinado a uma situação local e
portanto limitada, indicam os defensores dessa tese que Paulo ordenou que as
mulheres não ensinassem nem exercessem autoridade sobre homens, porque tais atividades
seriam consideradas ofensivas a grande maioria das pessoas em Éfeso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Fundamento
que não se coaduna com o que efetivamente Paulo menciona nas epístolas
pastorais, o apóstolo diz que os cristãos deveriam evitar comportamentos que
traiam má fama ao evangelho<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn21" name="_ftnref21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e como já dissemos neste
estudo, os falsos mestres estavam disseminando ideias antitradicionais acerca
do papel das mulheres. Uma pergunta não pode deixar de ser feita diante desse
fato, ao reagir contra tal ensino, Paulo restringe as atividades das mulheres
apenas porque tais atividades seriam ofensivas a essa cultura? Cremos que não,
pois não há referência no contexto de 1Tm 2.11-12, a uma preocupação com a
acomodação cultural, ao contrário Paulo apela para a ordem da criação, uma
manifestação transcultural como base inequívoca para o comportamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Cremos
que Paulo estava corrigindo perspectivas erradas sobre o local correto da
mulher e de forma acentuada em relação ao ensino dos falsos mestres, no
versículo 12 Paulo reafirma sua posição costumeira de que em qualquer igreja as
mulheres não deveriam ensinar nem exercer autoridade dobre homem, observa-se
que ele precisou bastante claro com relação a esses ensinamentos, porque a
questão tornou-se um problema na igreja em Éfeso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">3.2 O
importante papel da mulher<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não se pode deixar de
falar neste modesto trabalho sobre o versículo 14 do capítulo 2 de 1 Timóteo
que diz assim: “Todavia, será preservada através da sua missão de mãe, se elas
permanecerem em fé e amor e santificação, com bom senso”. Ainda que a
compreensão desse versículo carregue um certo grau de dificuldade, ele conclui
o parágrafo e compreende-lo faz-nos ter uma melhor compreensão sobre os demais.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 2;"> </span>Uma
interpretação do versículo 15 do mesmo capítulo, ensina que Paulo promete que as
mulheres serão resguardadas fisicamente durante o parto. Não obstante, este é
um sentido incomum para a palavra salvar, que e outros momentos se refere a
salvação, outra coisa, essa interpretação não se encaixa bem com as
qualificações que se seguem: “ se permanecerem em fé e amor e santificação, com
bom senso”. A quem encontre no versículo 15 uma referência ao nascimento de
Cristo, entretanto compreendemos melhor ver o versículo 15 com a designação das
circunstâncias em que as mulheres cristãs experimentarão sua salvação. Ou seja,
elas serão salvas ao manterem como prioridade aquilo que Paulo enfatiza como
ser fiel, esposas úteis, criando os filhos para que amem e temam a Deus e
cuidando do lar<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftn22" name="_ftnref22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
isto não quer dizer que as mulheres não podem ser salvas a menos que tenham
filhos. As mulheres a que Paulo se dirige são casadas, por isso ele menciona o
papel central de ter filhos e cria-los como uma forma de descrever o papel
feminino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Provavelmente
Paulo defende isso porque os falsos mestres lecionavam que as mulheres só
poderiam experimentar o que Deus tinha preparado pra elas se saíssem de suas
obrigações de mulher e ganhassem a independência do marido, assumindo assim
papeis de ensino e liderança nas igrejas, se essa interpretação está em
consonância com a Bíblia então o versículo 15 se encaixa perfeitamente com a
ênfase que temos visto neste contexto contra a tentativa dos falsos mestres de
fazer as mulheres em Éfeso adotarem atitudes e comportamentos antibíblico,
Paulo reafirma o modelo bíblico da mulher cristã, adornada de boas obras (em
vez de ornamentos externos e sedutores), aprendendo com submissão, evitando
assumir posições de autoridade sobre homens, dando atenção aos papeis para os
quais o Senhor as chamou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CONCLUSÃO <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste
trabalho buscamos analisar diversos pontos contestáveis quanto a ordenação
feminina, bem como analisar fatos em que poderia se abrir interpretações
ambíguas quanto a aplicabilidade do texto de Paulo e Timóteo a realidade atual,
porem o ponto crucial de se tentar limitar a aplicação do texto que proíbe a
mulher ensinar e exercer cargo de autoridade sobre homem estar no capítulo 2.12
de 1Timóteo. Onde prima facie pode-se perguntar se qualquer ordem pode ser
aplicada para além do fato específico levando-se em consideração o aspecto
cultural da época em que foi expedida determinada ordem ou recomendação. Para
se chegar a uma resposta falaciosa é necessário que se verifique com cuidado,
não sugerindo meros fatores locais ou culturais que possam restringir a
aplicação de um texto, essa metodologia pode ser aplicada a qualquer ramo da
ciência humana, porém em termos de Bíblia não se pode aplica-la sob pena de ser
descartável toda a Escritura. No caso de 1Tm 2.12 diversos fatores locais têm
sido levantados, tais como indicar como fator impeditivo da mulher ensinar o
mero despreparo doutrinário e ou não se permitir apenas porque a cultura de
determinado povo ou comunidade não admitir, alguns doutrinadores defendem essa
tese dentro de um juízo de conveniência e oportunidade e não há como pensar
diferente quando buscamos na Bíblia fundamentação sobre a insatisfação de
judeus quanto a possibilidade de a mulher ensinar ou não, seria de certo
duvidável qualquer forma de interpretação que não tivesse por base as
Escrituras, sem o aval do texto efetivamente fica difícil defender em termos de
Teologia tais ideias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
Bíblia contém um sem número de ordens que não se aplicam nos dias atuais como
por exemplo o que está descrito em 1 Coríntios 16.20. Conduto, a diferença
principal entre tal texto o que diz em 1Timóteo 2.12 é que as atividades
desenvolvidas neste livro são transculturais, ou seja, são princípios
permanentes da igreja cristã e as proibições elencadas em 1Timóteo 2.12 estão
baseadas na teologia. Quando associamos que o ensino do Novo Testamento é
consistente, não podemos deixar de concluir que as restrições impostas por
Paulo são válidas para os cristãos em todos os tempos e lugares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referências bibliográficas<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ALMEIDA, Rute Salviano. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Uma voz feminina na Reforma</b>. São Paulo: Hagnos, 2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ARAÚJO, João Pedro Gonçalves. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Os batistas e a questão feminina.</b>
Trabalho apresentado na Semana Acadêmica de Teologia da Faculdade Teológica
Batista de Brasília (FTBB) em 30.10.2012 (não publicado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">BAUMERT, Norbert. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mulher e homem em Paulo</b>: superação de um malentendido. São Paulo:
Loyola, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">BEAUVOIR, Simone de. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O segundo Sexo</b>: Fatos e Mitos. Vol. 1.4.ed. São<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">BIBLIA. Português. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bíblia de Jerusalém</b>. 5. ed. São Paulo: Paulus, 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">BIBLIA. Português<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. Bíblia sagrada</b>. Tradução: João Ferreira de Almeida. 2. ed. São
Paulo: SBB, 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CAIRNS, Earle Edwin. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O cristianismo através dos séculos: uma história da<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Igreja
Cristã</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. 2. Ed. São Paulo:Vida Nova, 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CARDOSO, Douglas Nassif. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Práticas Pastorais do pioneiro da evangelização do Brasil e de Portugal</b>.
1ª ed. São Paulo: Potyguara, 2002<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CASTRO, Afranio Gonçalves. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O que as mulheres de Corinto tinham na<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">cabeça</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">:
texto, contexto e interpretação de 1 Cor 11.2-16, ETINERE, Brasília,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">n. 2, ano I, p. 36-44.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">CULVER, Robert D.
et al. </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mulheres no Ministério
Feminino: Quatro opiniões<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">sobre
o papel da mulher na igreja.</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Traduzido por Oswaldo Ramos.
São Paulo: Mundo Cristão, 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">DELUMEAU, Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">História do medo no ocidente 1300-1800: uma cidade<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">situada.</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FIORENZA, Elisabeth Schussler. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As origens cristãs a partir da mulher: uma<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">nova
hermenêutica</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">. São Paulo: Paulinas, 1992.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FIORENZA, Elisabeth Schussler. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caminhos da Sabedoria</b>: Uma
interpretação bíblica feminista. São Bernardo do Campo: Nhanduti, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FIORENZA, Elisabeth Schussler. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Discipulado de iguais</b>: uma ekklesia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">feminista crítica da libertação. Rio de
Janeiro: vozes, 1995.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> 33
Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos
santos.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> 10
Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu sacerdócio, e o estranho
que se chegar morrerá.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Significado da palavra pastor no original Grego, <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Significa supervisor ou superintendente do Original Grego, Dicionário da Bíblia
de Almeida, pag.35.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> 23
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja,
sendo ele próprio o salvador do corpo.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> 3
Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça
da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Coríntios 12.7-11 “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas a manifestação do Espírito é dada a
cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da
sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro,
pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E
a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir
os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das
línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer”.</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1 Pedro 4.10 <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“0 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Tm 3.15 “ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mas, se tardar, para que
saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna
e firmeza da verdade”</i>.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Tm 1.3 “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Como te roguei, quando</i> parti
para a macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não
ensinem outra doutrina”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> 1 Tm 1.4-6;2Tm 2.14,16-17,23-24;Tt
1.10;3.0-11<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> 1Tm 4.1-3<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> 1Tm 5.15;2Tm 3.6-7<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1TM4.1<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn15" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref15" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Tm6.4-5<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn16" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref16" name="_ftn16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Co 12.28-30 <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“E a uns pôs Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois
operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de
línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres?
são todos operadores de milagres? Todos têm dons de curar? falam todos em
línguas? interpretam todos?”<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn17" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref17" name="_ftn17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
1Tm 4.11-16 <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Manda estas coisas e
ensina-as. Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na
palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar
e ensinar, até que eu vá. Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado
por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas;
ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque,
fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. ”<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn18" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref18" name="_ftn18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
2Tm 4.2<i style="mso-bidi-font-style: normal;">”</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn19" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref19" name="_ftn19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns
aos outros com ósculo santo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">1 Coríntios
16:20<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn20" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref20" name="_ftn20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[20]</span></b></span><!--[endif]--></span></i></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> E Adão não foi enganado, mas a mulher,
sendo enganada, caiu em transgressão.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">1 Timóteo 2:14</i><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn21" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref21" name="_ftn21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Todos os servos que estão debaixo do jugo
estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a
doutrina não sejam blasfemados. (1Tm 6.1)<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A serem moderadas, castas, boas
donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja
blasfemada. (Tito 2.5)<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="ftn22" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/eugen/Dropbox/direito/teologia/ordena%C3%A7%C3%A3o%20feminina.docx#_ftnref22" name="_ftn22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e
não dêem ocasião ao adversário de maldizer; (1Tm 5.14)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
As mulheres idosas,
semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não
caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as
mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim
de que a palavra de Deus não seja blasfemada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
(Tito 2:3-5)<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br /></div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-673924422596730252017-02-08T12:00:00.003-08:002017-02-08T12:00:38.518-08:00ÉTICA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A palavra ética esta na boca de
todos, talvez como nunca antes na história, curiosamente esta palavra é usada
para justificar decisões importantes da vida daquele que fala, assim, por causa
da ética justificamos a troca de governantes, a troca de cônjuge, de amigo, de
empregador, de empregados etc. Muito da nossa vida social é pautada em alguma
ideia de ética, ora, sendo assim, tão onipresente, seria de se esperar que todos
soubessem com clareza do que se trata. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Mas
quando somos colocados contra a parede, afinal de nós, por causa da ética
fazemos isso ou aquilo, então o que é? Do que se trata? Ai começam as
dificuldades, afinal de contas, da mesma maneira com que usamos esta palavra,
desprezamos quase que completamente o seu sentido. Uma das razões, é que a
palavra ética não tem um único sentido, existem palavras assim, quando
estudamos na escola ainda no primário, que manga quer dizer ao mesmo tempo um
pedaço de uma camisa ou uma fruta. Se pudéssemos dar uma definição só para
manga que a compreendesse como a camisa e afruta teríamos dificuldades, da
mesma forma também acontece com a ética, dentro dessa complexidade encontrada
na conceituação da palavra ética, nos propomos a passear debaixo deste guarda
chuva de possibilidades, encontrando pacotes de sentido, ao longo da história
essa palavra foi usada em muitos sentidos, e hoje não é diferente, tentaremos
neste artigo, compreender essa pluralidade de sentidos da palavra ética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE ÉTICA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> </span></b><span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Iremos nos limitar a apresentar as diversas formas de pensar a
cerca da ética, sendo este portanto,
nosso objeto de estudo, buscando assim, a melhor forma de viver e de conviver
com essa temática. Então, eu penso que, algumas advertências merecem alguma
atenção de nossa parte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Quando
lemos um jornal, ou conversamos com alguém, toda vez que aparece a palavra
ética, esta palavra parece indicar um conjunto de regras de comportamento, eu
diria que o ponto mais agudo desta percepção é justamente a expressão “código
de ética”. No final das contas isso faz
acreditar, que a ética corresponderia a uma espécie de tabela, uma tabela onde
teríamos todas as possibilidades de conduta humana, e em duas colunas o que
seria ética e o que não seria, o que seria justo ou injusto, certo ou errado,
conforme queiram entender por regras de conduta humana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Se
a ética fosse essa tabela, o curso de ética seria um curso para ensinar como
devemos viver, e um bom aluno de ética, é um aluno que decorou essa tabela,
tendo por final este aluno a resposta certa sobre o comportamento no mundo
social. Ora, supõe-se que o curso de ética não é isso, e porque que o curso não
é isso? Porque ética não é isso, e ética não é isso por quê? Porque não existe
essa tabela, e de certa maneira, todos aqueles que procuram tabelar a vida como
algumas instituições religiosas costumam fazer, os códigos de condutas
corporativos fazem isso, os livros de autoajuda fazem isso dentre outros
exemplos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Todos
quantos se propõe a tabelar a vida, e, portanto, dizer o que é e o que não é
ético, o que é o que não é justo, o que é ou não adequado ou honesto. Estão de
certa maneira inscritos num certo programa de pensamento, que permite esse tipo
de conclusão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Este
artigo tem como escopo principal, situar estes programas de pensamentos, dentro
de uma história do pensamento ético, e mostrar que existem ao lado de um
programa de pensamento outros programas. Pois dentro do sistema em que se
escolhe, será mais fácil responder o que se deve ou não fazer com base dentro
do pensamento ético.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> E
é justamente isso que entendemos pelo estudo da ética dentro de um contexto
filosófico contemporâneo, são uma tentativa de buscar os diversos sistemas de
pensamentos pelo menos os principais, já que não seria possível falar de
todos. Por exemplo, temos os gregos, que
tem uma maneira de pensar a pertinência ética de uma conduta, se baseando em um
conjunto de referências que os permitem chegarem a esta conclusão, isso é
aceitável ou não. O que é que iremos descobrir que aquilo que era digno de
aplausos pelos gregos, era inaceitável para os cristãos, e vice versa. Porque o
sistema de pensamento cristão era outro, as referências que constituem o
sistema de pensamento cristão são outras, e portanto, aquilo que era muito
legal, deixa de ser, naturalmente que gregos e cristãos vão povoar boa parte da
história do pensamento ocidental, mas depois de 1600, começam a surgir diversas
outras formas de pensar o valor ético das condutas, então surgiu com Maquiavel
o pensamento pragmático, surgiu com Jeremy Bentham e Stuart Mill o pensamento
utilitarista, surgiu com Kant o pensamento intencionalista, surgiu com
Nietzsche o pensamento vitalista. E assim temos muitos sistemas de pensamentos
que poderão ser usados para discutir o valor moral das condutas humanas, e ao
chegar em um determinado momento da vida, compreenderemos que a partir do
instrumental que utilizarmos o que seria certo deixará de ser, o que era errado
deixou de ser e passou a ser certo, diante desse contexto a que se perguntar, e
qual é a verdade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> E
a respostas já podemos apresentar desde já, nenhuma, porque da mesma forma como
o homem refletiu sobre qual o melhor jeito de discutir o valor ético da conduta
humana ao longo dos últimos 2.500 anos, ele continua fazendo isso hoje e
continuará fazendo isso amanhã, e por tanto se não chegamos ainda a uma
conclusão é porque é possível que não cheguemos nunca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Mas
o que o estudo da ética nos apresenta, é dar–nos instrumentos pra problematizar
qualquer tentativa de atribuição de valor a vida humana, ou seja, quando alguém
nos falar que não podemos fazer isso ou aquilo, teremos todas as condições de
perguntar porque? E rapidamente conseguiremos inscrever os argumentos em algum
tipo de sistema de pensamento que o estudo da ética nos propõe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> E
rapidamente saberemos se o sistema de pensamento adotado por esta pessoa é um
dos inseridos dentro do contexto histórico e filosófico, isso de certa forma
nos adianta pouco, porque vivemos em um imediatismo exacerbado que nos obriga a
decidir as coisas da vida, e para se chegar a decidir as coisas da vida teremos
que adotar um desses sistemas de pensamento, que de forma inexorável é uma
decisão única e exclusiva de cada pessoa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> A
proposta do estudo da ética não tem como escopo, ajudar na escolha de um
sistema de pensamento a ser adotado pelas pessoas, acreditamos que quanto mais
referências se têm mais difícil será a escolha, tanto é que quem é cristão e
passou muito tempo dentro desse sistema, não encontra muita dúvida quanto a
julgar determinadas situações que obviamente não se encontra dentro do sistema
de pensamento cristão. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria",serif; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Se
vivemos dentro de um sistema de pensamentos, e sequer sabemos da existência de
outro, torna-se facilitador na tomada de decisões, porque os livros de
autoajuda vendem tanto? Porque de fato eles descomplexificam a vida,
simplificando o que é complexo, na hora da complexidade este diz “faça isso”
sem explicar muito o porque, não vem ao caso se a promessa é o sucesso, se a
promessa de felicidade, se á promessa de vida boa, limite-se a fazer o que ele
esta dizendo. Quase sempre o argumento dos livros de auto ajuda são os que os
filósofos chamam legitimidade tradicional, é mais o menos assim, fulano de tal
fez e deu certo, portanto, faça também. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-57308519994432599532016-09-23T07:52:00.003-07:002016-09-23T07:52:33.335-07:00Direito das Obrigações<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>1. Introdução. Conceito Básico: Débito e </b></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Responsabilidade.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que significa a palavra obrigação? E </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">juridicamente? </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A obrigação é o vínculo jurídico que confere ao </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">credor o direito de exigir do devedor o </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">cumprimento de determinada prestação. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Corresponde a uma relação de natureza </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">pessoal, de crédito e débito, de caráter</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">transitório, cujo objeto consiste numa prestação </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">economicamente aferível. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(GONÇALVES, Carlos Roberto) </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A obrigação é o vínculo jurídico em virtude do </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">qual uma pessoa pode exigir de outra uma </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">prestação economicamente apreciável. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(PEREIRA, Caio Mário da Silva) </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deste conceito clássico é possível extrair os </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">seguintes elementos da relação obrigacional:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) o caráter transitório;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) o vínculo jurídico com exigibilidade </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">patrimonial;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">c) a prestação exigível;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">d) a relação existente entre pessoas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O vigente Código Civil, em comparação ao </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">anterior, promoveu importante mudança no </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ramo obrigacional, ao vê-lo como a parte geral </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">da parte especial (Orlando Gomes). </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A clássica relação jurídica obrigacional é </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">erigida sob dois pilares: débito (schuld) e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">responsabilidade (haftung) – obrigação civil ou </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">perfeita (Brinz).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>O que é o débito? </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é a responsabilidade?</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É patrimonial (</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Das Leis das XII Tábuas, de 450 a. C. – tábua </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">terceira – à Lex Poetelia Papiria – 428, a. C.)? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A responsabilidade patrimonial é ilimitada?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vejamos o que informa o art. 391 do CC/02:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC, art. 391: Art. 391. Pelo inadimplemento das obrigações </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">respondem todos os bens do devedor. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Necessidade de uma leitura sistemática do art. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">391 do CC com os valores constitucionais: </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Teoria Jurídica do Patrimônio Mínimo (Luis </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Edson Fachin) e o Estatuto Jurídico do </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Patrimônio Mínimo (Ana Paula Barcelos). </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns exemplos de limites:a) Direito à Moradia (art. 6 da CF/88). Bem de </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Família (Lei 8.009/90 e arts. 1.711 e ss. do </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CC/02); </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) Impenhorabilidades do CPC (arts. 649 e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">650). Interpretação sistemática que se impõe na</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
esteira no art. 2, parágrafo 2 da LINDB (Barbosa Moreira): LINDB, Art. 2, parágrafo 2: § 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. Melhor intelecção do legislador processualista: CPC, art. 591: Art. 591. O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei. Se a responsabilidade é patrimonial, cabe prisão civil? A CF/88 veicula duas hipóteses de prisão civil (Art. 5, LXVII): CF, art. 5, LXVII: LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; Todavia, haja vista a adoção da tese da supralegalidade da Convenção de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica), não mais é possível a prisão civil de depositário infiel – decisão de 03 de dezembro de 2008 (RE 349703 – Inf. 531/STF). A isto chamam alguns da convencionalização do direito civil. Hoje a questão está pacificada, persistindo apenas a prisão civil do devedor de alimentos. STF, Súmula Vinculante 25: É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. STJ, Súmula 419: Descabe a prisão civil do depositário judicial infiel. Sabe-se que a regra geral é que débito e responsabilidade caminhem juntos. Mas seria possível se falar em responsabilidade sem débito e débito sem responsabilidade? Sim! O débito sem obrigação: obrigações naturais ou imperfeitas. CC, Art. 564: Não se revogam por ingratidão: I - as doações puramente remuneratórias; II - as oneradas com encargo já cumprido; III - as que se fizerem em cumprimento de obrigação natural; IV - as feitas para determinado casamento. CC, Art. 882:</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div>
<div>
Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível. Na hora da prova? 1- (TJ/AC/Adaptada). Certo ou errado? É válido e irrecobrável o pagamento espontâneo, feito por maior de idade, para cumprir obrigação de dívidas inexigíveis, como as prescritas ou as de jogo. Responsabilidade sem débito: relações de garantia. Responsabilidade patrimonial seria patrimonialização? O que é responsabilidade executória secundária? CPC, Art. 592. Ficam sujeitos à execução os bens:</div>
<div>
[…] II - do sócio, nos termos da lei CC, Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. CC, Art. 1.643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro: I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica; II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir. CC. Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente ambos os cônjuges. 2. A Novel Leitura do Direito Obrigacional. A Relação Jurídica Obrigacional como um Processo. Hodiernamente não mais deve ser enxergada a relação jurídica obrigacional apenas com base no débito e na responsabilidade (antiga e nominada obrigação simples). Hoje há conceito complexo, funcionalizado (vínculo dinâmico) da obrigação como um processo (Heinrich Siber, Karl Larenz e Clóvis Couto e Silva). A obrigação é o conjunto de atividades necessárias à satisfação do interesse do credor. (COUTO E SILVA, Clóvis) Não há apenas direitos ao credor. O devedor também os tem, como a constituição daquele em mora. Idem sobre os deveres. Visão não mais de uma partida de tênis, mas de um jogo de frescobol. Dessa maneira, há novos elementos integrantes da relação jurídica obrigacional:</div>
<div>
a) ordem de cooperação entre as partes;</div>
<div>
b) deveres anexos impostos a ambas as partes;</div>
<div>
c) cumprimento mais largo (não basta adimplir os deveres obrigacionais do contrato).</div>
<div>
Importantes marcos de transição da relação jurídica obrigacional clássica para a atual leitura da obrigação como um processo:</div>
<div>
- A liberdade originada na Revolução Francesa e a influência sobre a relação obrigacional. Relações obrigacionais e pacta sunt servanda;</div>
<div>
- A intervenção estatal e a sua intensificação (constitucionalização do Direito Civil X publicização do Direito Civil);</div>
<div>
- O papel (re)unificador da CF/88: declínio do individualismo: Novos valores para a relação obrigacional.</div>
<div>
Evolução de uma relação obrigacional egoística para uma relação pautada em solidariedade social e dignidade humana (relação colaborativa).</div>
<div>
A concepção atual de relação jurídica, em virtude da incidência do princípio da boa-fé, é a de uma ordem de cooperação, em que aluem as posições tradicionais do devedor e do credor.</div>
<div>
(COUTO E SILVA, Clóvis. A obrigação como processo, São Paulo: José Butschasky, 1976, p.120) Não se quer com isso negar que a relação jurídica obrigacional está destinada à satisfação do interesse do credor, mas enfatizar a necessidade de que este também deve cooperar na consecução deste fim. (PERLINGIERI, Pietro. Perfis do Direito Civil, Rio de Janeiro: Renovar, 1999, p.212) partir desta leitura dinâmica e social, a eticidade - através da boa-fé - e a sociabilidade - mediante a função social - ganham importante espaço como balizadores da relação jurídica obrigacional.</div>
<div>
Na hora da prova?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
2- (Cespe - Juiz Federal Substituto 5ª região/2013/Adaptada) Certo ou errado?</div>
<div>
Inspirado na moderna doutrina alemã, o Código Civil de 2002 concebeu o direito das obrigações como um processo, do que é possível concluir que a obrigação é um processo de colaboração contínua e efetiva entre as partes, com vistas à satisfação dos interesses do credor, não prevalecendo mais, portanto, o simples estatuto formal das partes.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
2.1 A Eticidade Obrigacional. A Boa-Fé.</div>
<div>
A boa-fé objetiva (treu und glauben – lealdade e confiança) como princípio das relações obrigacionais (CC, arts. 113 e 422);</div>
<div>
CC, Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.</div>
<div>
CC, Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.</div>
<div>
a) base constitucional (arts. 1º, III, 3º, III, e 5º) e previsão do CDC (arts. 4º, III, e 51, IV);</div>
<div>
b) disposição de caráter abstrato e função de flexibilizar o sistema (oportunidade de adequar a decisão judicial no caso concreto às novas diretrizes do sistema obrigacional);</div>
<div>
A boa-fé objetiva não pode ser aplicada da mesma forma às relações de consumo e às relações mercantis ou societárias, pela simples razão de que os „standards‟ de comportamento são distintos. (TEPEDINO, Gustavo; SCHREIBER, Anderson, “A boa-fé objetiva no Código de Defesa do Consumidor e no novo Código Civil”, In TEPEDINO, Gustavo – coord., Obrigações: estudos na perspectiva civil-constitucional, Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p.40)</div>
<div>
c) a tríplice função da boa-fé objetiva (Judith Martins Costa): função interpretativa, função integrativa e função restritiva ou limitadora.</div>
<div>
- Função Interpretativa ou de otimização dos contratos (art. 113 do CC).</div>
<div>
CJF, Enunc. 27:</div>
<div>
En. 27. Art. 422: na interpretação da cláusula geral da boa-fé, deve-se levar em conta o sistema do Código Civil e as conexões sistemáticas com outros estatutos normativos e fatores metajurídicos.</div>
<div>
- Função Integrativa ou de reequilíbrio dos contratos (art. 422 do CC - deveres de conduta, anexos, instrumentais, laterais, acessórios, de proteção ou de tutela).</div>
<div>
Adimplir significará atender a todos os interesses envolvidos na obrigação, abarcando tanto os deveres ligados à prestação propriamente dita, como àqueles relacionados à proteção dos contratantes em todo o desenvolvimento do processo obrigacional.</div>
<div>
(FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil: Obrigações, Salvador: JusPodivm, 2013, p.377)</div>
<div>
Deveres de conduta são taxativos ou exemplificativos (Carneiro de Frada)? Classificação de Menezes de Cordeiro dos deveres de conduta: a) Deveres de proteção, de esclarecimento e de lealdade. En. 24.: Art. 422.: em virtude do princípio da boa-fé, positivado no art. 422 do novo Código Civil, a violação aos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, independentemente de culpa. O descumprimento de tais deveres denomina-se de violação positiva do contrato ou adimplemento fraco, sendo reconhecido pelo STJ na hipótese de não observância do dever de informação: Recurso especial. Civil. Indenização. Aplicação do princípio da boa-fé contratual. Deveres anexos ao contrato.</div>
<div>
- O princípio da boa-fé se aplica às relações contratuais regidas pelo CDC, impondo, por conseguinte, a obediência aos deveres anexos ao contrato, que são decorrência lógica deste princípio.</div>
<div>
- O dever anexo de cooperação pressupõe ações recíprocas de lealdade dentro da relação contratual.</div>
<div>
- A violação a qualquer dos deveres anexos implica em inadimplemento contratual de quem lhe tenha dado causa.</div>
<div>
- A alteração dos valores arbitrados a título de reparação de danos extrapatrimoniais somente é possível, em sede de Recurso Especial, nos casos em que o quantum determinado revela-se irrisório ou exagerado. Recursos não providos. (REsp 595631 / SC. Relatora Ministra Nancy Adrighi. 3 Turma. Julgado em:08.06.2004.) No mesmo sentido: REsp 1276311/RS. Rel. Min. Luis Felipe Salomão. DJe 17.10.2011. O CJF reconhece como um dos deveres anexos o de mitigação por parte do credor - Duty to Migate the Loss ou o dever do credor de mitigar as próprias perdas:</div>
<div>
CJF, E. 169 – Art. 422: O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo Idem sobre o nemo potest venire contra factum proprium</div>
<div>
CJF, Enunc. 362 A vedação do comportamento contraditório (venire contra factum proprium) funda-se na proteção da confiança, tal como se extrai dos arts. 187 e 422 do Código Civil.</div>
<div>
O que são os deveres acessórios da obrigação principal (indenizar a mora)?</div>
<div>
- Função Restritiva ou Limitadora (art. 187 do CC): CJF, Enunc. 26:</div>
<div>
En. 26 Art. 422.: a cláusula geral contida no art. 422 do novo Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida como a exigência de comportamento leal dos contratantes.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Na hora da prova?</div>
<div>
3- (Cespe – Defensor Público - TO/2013/Adaptada) Certo ou errado?.</div>
<div>
O princípio da eticidade, paradigma do atual direito civil constitucional, funda-se no valor da pessoa humana como fonte de todos os demais valores, tendo por base a equidade, boa-fé, justa causa e demais critérios éticos, o que possibilita, por exemplo, a relativização do princípio do pacta sunt servanda, quando o contrato estabelecer vantagens exageradas para um contratante em detrimento do outro. Aplicação: Do pré-contrato ao pós-contrato?</div>
<div>
CJF, En. 25 - Art. 422: o art. 422 do Código Civil não inviabiliza a aplicação pelo julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós -contratual. CJF, En. 170 – Art. 422: A boa-fé objetiva deve ser observada pelas partes na fase de negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da natureza do contrato.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
2.2 A Sociabilidade Obrigacional: A Função Social.</div>
<div>
O princípio da função social do contrato tem base constitucional, encontrando fundamento na princípio da solidariedade e na afirmação do valor social da livre iniciativa. O CC apenas consolidou, no ordenamento infraconstitucional, a ideia de que o contrato deve ser funcionalizado, i.e., elaborado e interpretado sempre de forma a não causar influência negativa no meio social, bem como observado por terceiros, dos quais se exige que „respeitem as situações jurídicas anteriormente constituídas.</div>
<div>
(COSTA, Pedro Oliveira da, “Apontamentos para uma visão abrangente da função social do contrato”, In TEPEDINO, Gustavo – coord., Obrigações: estudos na perspectiva civil-constitucional, Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p.57)</div>
<div>
O tema resta disciplinado no Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.</div>
<div>
Observa-se que a função social mitiga, mas não extingue, a autonomia da vontade – Enunciado En: 23.: Art. 421.: A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, não elimina o princípio da autonomia individual, mas atenua ou reduz o alcance desse princípio quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual relativo à dignidade da pessoa humana.</div>
<div>
A relativização do alcance estrito das relações obrigacionais: tutela externa e interna do crédito. O terceiro ofendido e o terceiro ofensor.</div>
<div>
O terceiro ofensor ou terceiro cúmplice e o exemplo da prestação se serviços.</div>
<div>
CC, Art. 608:</div>
<div>
Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos.</div>
<div>
Outro importante caso do terceiro cúmplice: caso Zeca Pagodinho.</div>
<div>
Ainda que a AMBEV não tenha sido signatária do contrato entre Zeca Pagodinho e Schincariol, sua conduta, ao deixar de observar o pacto da exclusividade nele contido, é potencialmente apta a gerar dano indenizável. (TJ/SP. Ac. Unâm. 7 Câmara de Direito Privado. AgInstrum. 346.344.4/8 – São Paulo. Rel. Des. Roberto Mortari. J. 31.2.2004.</div>
<div>
O terceiro ofendido e o exemplo do seguro:</div>
<div>
Considerando que o segurado não teria recursos para indenizar a vítima pelos danos causados, é possível condenar diretamente a seguradora a pagar à vítima o valor da indenização prevista em caso de sinistro.” (STJ, REsp.97.590/RS, rel. Min. Ruy Rosado Aguiar, RSTJ 99:230)</div>
<div>
O que seria a equivalência ou justiça contratual?</div>
<div>
CJF, Enunc. 22:</div>
<div>
En 22.: Art. 421.: a função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, constitui cláusula geral que reforça o princípio de conservação do contrato, assegurando trocas úteis e justas</div>
<div>
Exemplos no Código Civil de busca da Justiça Contratual:</div>
<div>
CC, Art. 317:</div>
<div>
Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.</div>
<div>
CC, Art. 478:</div>
<div>
Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.</div>
<div>
Súmulas do STJ que se preocupam com o princípio da justiça contratual:</div>
<div>
STJ, Súmula 297:</div>
<div>
Súmula 297 - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. STJ, Súmula 302:</div>
<div>
Súmula 302 - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.</div>
<div>
STJ, Súmula 308:</div>
<div>
A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel.</div>
<div>
Boa-fé e função social: retratos de um sistema aberto.</div>
<div>
3. Obrigação como Direito Pessoal. Como Distingui-la dos Direitos da Personalidade?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
4. Obrigação como Relação Jurídica Patrimonial. Como Distingui-la dos Direitos Reais?</div>
<div>
O que são relações jurídicas patrimoniais? O Código Civil é monista/unitário ou binário/dualista (Pietro Perlingieri)?</div>
</div>
<div>
<br /></div>
</span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-3480734106061596102016-06-23T14:35:00.000-07:002016-06-23T14:35:43.055-07:00CONTINÊNCIA NO NCPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Os arts. 56 e 57 do Novo Código tratam especificamente da continência, outra forma de modificação da competência relativa. Na continência, além da identidade entre as causas de pedir, também as partes são as mesmas, sendo que o pedido de uma demanda, por ser mais amplo, abrange o da outra.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Nesse sentido, deve ser aplaudida a nova regra constante do art. 57 do NCPC, que não encontra correspondência no revogado CPC/73: “<i style="line-height: 26.5067px;">Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas</i>”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Portanto, antes de se reunir as demandas para julgamento conjunto (art. 58), há de ser verificado se a ação continente, isto é, a mais ampla, foi proposta anteriormente à contida. Nessa hipótese, a demanda posterior deverá ser extinta sem resolução do mérito (art. 485, X).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Essa hipótese sempre foi de litispendência parcial, conforme observação de Cássio Scapinella BUENO: “<i style="line-height: 26.5067px;">Trata-se de solução escorreita porque, bem compreendida, a hipótese é (e sempre foi) de litispendência parcial. Se, contudo, o processo que contém a ‘ação contida’ for anterior ao que contém a ‘ação continente’, ambos devem necessariamente ser reunidos para julgamento conjunto perante o juízo prevento (arts. 58 e 59). O advérbio necessariamente pressupõe, vale o destaque, competência relativa (art. 54)</i>” (<i style="line-height: 26.5067px;">Manual de direito processual civil</i>, São Paulo: Saraiva, 2015, p. 115).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Tendo, a demanda contida, sido proposta anteriormente à continente, mais ampla, os processos serão reunidos para julgamento conjunto perante o juízo prevento que, segundo o art. 59 do NCPC, é o do registro ou da distribuição da petição inicial em primeiro lugar (o Novo Código também colocou uma pá de cal no conhecido conflito aparente entre as regras dos revogados arts. 106 e 219 do CPC/73).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Dessa forma, diferentemente da conexão, na qual sempre as demandas serão reunidas para julgamento conjunto, na continência essa providência dependerá do fato de a ação continente ter sido ou não proposta anteriormente à contida.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Um abraço.</span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-55300059713299911922016-06-15T07:31:00.004-07:002016-06-15T07:33:03.104-07:00CONEXÃO NO NOVO CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Olá!</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> A conexão aparece reformulada no Novo Código de Processo Civil. Ao lado da continência e do foro de eleição, ela também é uma forma de modificação da competência relativa (art. 54).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Segundo o art. 55, <i style="line-height: 26.5067px;">caput</i>, do NCPC, “<i style="line-height: 26.5067px;">Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.</i>”. Preferiu-se, corretamente, a substituição do termo “objeto”, constante do art. 103 do CPC/73, por “pedido”, muito mais técnico e coerente.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Dessa forma, diante dos conhecidos elementos da ação (partes, pedido e causa de pedir), a conexão aparece entre demandas que tenham o mesmo pedido ou a mesma causa de pedir (requisitos alternativos), isto é, que, no fundo, tratem da mesma relação jurídica, da mesma lide sociológica subjacente ao processo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Entender o porquê a conexão existe no nosso sistema processual é compreender que os jurisdicionados não podem conviver com decisões conflitantes e contraditórias diante do mesmo conjunto fático que interessa ao direito. Daí porque a principal consequência da conexão é a reunião dos processos para julgamento conjunto.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> E talvez tenha sido esse “espírito” que permitiu ao Novo Código inovar na matéria e ampliar as hipóteses nas quais, mesmo sem conexão, as demandas devam ser reunidas para decisão conjunta.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Nesse sentido, o art. 55, §2º, é muito claro ao dispor que haverá conexão e reunião de demandas para julgamento conjunto, salvo se uma delas já houver sido sentenciada (v. Enunciado nº 235 da Súmula do STJ), também nos casos de: <i style="line-height: 26.5067px;">i)</i> execução de título extrajudicial e ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; e <i style="line-height: 26.5067px;">ii) </i>execuções fundadas no mesmo título executivo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Ainda, o legislador decidiu ir além, prevendo, por fim, no §3º do mesmo dispositivo legal, uma regra que busca trazer ainda mais elasticidade para as hipóteses de reunião de demandas para julgamento conjunto e prestigiar, em verdade, a verdadeira essência valorativa que sempre esteve por trás dessas hipóteses, qual seja: impedir a prolação de decisões conflitantes e contraditórias envolvendo a mesma relação jurídica.</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Assim dispõe, pois, o art, 55, §3º, do NCPC: “<i style="line-height: 26.5067px;">Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.</i>”. Observe-se, portanto, que o Novo Código deixa expresso que não é necessário que haja conexão entre os processos, no sentido técnico-jurídico, mas tão-somente que sejam protegidos os valores da segurança jurídica, da isonomia e da confiança, este último expressamente referido no art. 927, §4º, do NCPC.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Nas palavras de Teresa Arruda Alvim WAMBIER, Maria Lúcia Lins CONCEIÇÃO, Leonardo Ferres da Silva RIBEIRO e Rogerio Licastro Torres de MELLO, “<i style="line-height: 26.5067px;">Precitado §3º do art. 55, ao permitir a reunião de causas mesmo sem que estas guardem relação de conexidade entre si, acabou por reduzir a relevância da precisão na delimitação do conceito de conexão, primando justamente por sua elasticidade, o que serve ao prestígio de sua belíssima essência: evitar a contradição entre pronunciamentos judiciais e fomentar a economia processual. (...) A mensagem legislativa é clara: se para a reunião de causas sequer exige-se obrigatoriamente a constatação da conexão (§3º do art. 55 do NCPC), evidencia-se que o órgão jurisdicional deverá ser flexível e ampliativo para fins de estabelecimento da conexão, fomentando-se o quanto possível o julgamento conjunto de demandas que de alguma forma se relacionem, evitando-se decisões conflitantes entre si.</i>” (<i style="line-height: 26.5067px;">Primeiros comentários ao novo código de processo civil</i>: artigo por artigo, São Paulo: RT, 2015, p. 123).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Por outro lado, analisando a mesma regra inovadora, importante a advertência de Luiz DELLORE: “<i style="line-height: 26.5067px;">(...) parece-nos que o dispositivo deve ser interpretado de forma restritiva, de modo a não inviabilizar o julgamento dos processos, pois a reunião de milhares de demandas acarretaria muita demora para a instrução e julgamento. Ou seja: esta inovação não se aplica a situações de massa, pois para isso existe o instrumento do IRDR.</i>” (<i style="line-height: 26.5067px;">Teoria geral do processo</i>, São Paulo: Forense, 2015. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Caberá aos operadores do direito, em especial aos advogados, tornar efetiva essa nova regra processual, atentando-se para os casos que, mesmo sem conexão no sentido técnico-jurídico, merecem julgamento conjunto em função da potencialidade de risco de prolação de decisões judiciais conflitantes ou contraditórias.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial"; font-size: 14pt; line-height: 26.5067px; text-align: justify;"></span><span style="background-color: white; font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><span style="background-color: white; font-family: "arial"; font-size: 14pt; line-height: 26.5067px; text-align: justify;"></span><span style="background-color: white; font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Um abraço.</span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-54664228172036632162016-04-15T07:55:00.003-07:002016-04-15T07:55:25.686-07:00Tutela provisória no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Hoje trataremos da tutela provisória no NCPC, mais especificamente dos aspectos gerais da tutela provisória e da tutela de urgência.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Consagrada no Livro V da Parte Geral do Novo Código de Processo Civil, à tutela provisória, gênero do qual são espécies a tutela de urgência (cautelar ou antecipada) e a tutela de evidência, são dedicados os artigos 294 a 311 (v. quadro esquemático abaixo).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><img align="bottom" border="0" height="342" src="https://d1yoaun8syyxxt.cloudfront.net/hy254-c6464947-d27d-4ae5-878c-cf762370851c-v2" style="background: none; border: none; line-height: normal; padding: 0px;" width="457" /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> De início, verifica-se que o NCPC preferiu adotar a terminologia clássica e distinguir a tutela provisória, fundada em cognição sumária, da definitiva, baseada em cognição exauriente. Daí porque a tutela provisória (de urgência ou de evidência), quando concedida, conserva a sua eficácia na pendência do processo, mas pode ser, a qualquer momento, revogada ou modificada (art. 296).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Ainda, cabe dizer que a competência para o seu conhecimento será do juízo da causa ou, quando requerida em caráter antecedente, ao juízo competente para o pedido principal (art. 299), podendo, o magistrado, determinar as medidas que considerar adequadas para a sua efetivação (art. 297).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Especificamente a tutela de urgência, espécie de tutela provisória, subdivide-se, como já ressaltado, em tutela de urgência antecipada e tutela de urgência cautelar, que podem ser requeridas e concedidas em caráter antecedente ou incidental (art. 294, parágrafo único). Parece que, de tanto a doutrina tentar diferenciar as tutelas antecipada e cautelar, o resultado alcançado foi, em verdade, a aproximação entre essas duas tutelas jurisdicionais fundadas na urgência, isto é, na necessidade que seja dada uma solução, ainda que provisória, a determinada situação grave e que tem o tempo como inimigo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Nesse sentido, o art. 300, <i style="line-height: 22.72px;">caput</i>, do Novo Código, deixa claro que os requisitos comuns para a concessão da tutela provisória de urgência (repita-se: seja ela antecipada ou cautelar) são: i) probabilidade do direito (<i style="line-height: 22.72px;">fumus boni iuris</i>); e ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (<i style="line-height: 22.72px;">periculum in mora</i>).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Observa-se, portanto, que o NCPC acertadamente abandonou a expressão “prova inequívoca da verossimilhança”, ainda presente no vigente art. 273 do CPC/73. Eis a conclusão estampada no Enunciado nº 143 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: “A redação do art. 300, <i style="line-height: 22.72px;">caput</i>, superou a distinção entre os requisitos da concessão para a tutela cautelar e para a tutela satisfativa de urgência, erigindo a probabilidade e o perigo na demora a requisitos comuns para a prestação de ambas as tutelas de forma antecipada.”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Para a concessão da tutela de urgência, o juiz ainda poderá exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la (art. 300, §1º). Essa disposição se liga ao artigo 302, que estabelece as hipóteses nas quais, sem prejuízo de eventual indenização por dano processual, a parte beneficiária da tutela de urgência responderá pelos prejuízos que a efetivação da medida houver causado à outra parte, quais sejam: I – quando a sentença lhe for desfavorável; II – quando obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; III – quando ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; IV – quando o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. O parágrafo único desse dispositivo ainda estabelece que a “indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Por fim, destaca-se que haverá a possibilidade de realização de justificação prévia para a concessão da tutela de urgência (art. 300, §2º) e também que a “tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.” (§3º).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC.</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Um abraço,</span></div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-41151965860266655442016-04-15T07:47:00.001-07:002016-04-15T07:47:19.450-07:00Tutela provisória no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Hoje trataremos da tutela provisória no NCPC, mais especificamente dos aspectos gerais da tutela provisória e da tutela de urgência.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Consagrada no Livro V da Parte Geral do Novo Código de Processo Civil, à tutela provisória, gênero do qual são espécies a tutela de urgência (cautelar ou antecipada) e a tutela de evidência, são dedicados os artigos 294 a 311.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> De início, verifica-se que o NCPC preferiu adotar a terminologia clássica e distinguir a tutela provisória, fundada em cognição sumária, da definitiva, baseada em cognição exauriente. Daí porque a tutela provisória (de urgência ou de evidência), quando concedida, conserva a sua eficácia na pendência do processo, mas pode ser, a qualquer momento, revogada ou modificada (art. 296).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Ainda, cabe dizer que a competência para o seu conhecimento será do juízo da causa ou, quando requerida em caráter antecedente, ao juízo competente para o pedido principal (art. 299), podendo, o magistrado, determinar as medidas que considerar adequadas para a sua efetivação (art. 297).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Especificamente a tutela de urgência, espécie de tutela provisória, subdivide-se, como já ressaltado, em tutela de urgência antecipada e tutela de urgência cautelar, que podem ser requeridas e concedidas em caráter antecedente ou incidental (art. 294, parágrafo único). Parece que, de tanto a doutrina tentar diferenciar as tutelas antecipada e cautelar, o resultado alcançado foi, em verdade, a aproximação entre essas duas tutelas jurisdicionais fundadas na urgência, isto é, na necessidade que seja dada uma solução, ainda que provisória, a determinada situação grave e que tem o tempo como inimigo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Nesse sentido, o art. 300, <i style="line-height: 22.72px;">caput</i>, do Novo Código, deixa claro que os requisitos comuns para a concessão da tutela provisória de urgência (repita-se: seja ela antecipada ou cautelar) são: i) probabilidade do direito (<i style="line-height: 22.72px;">fumus boni iuris</i>); e ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (<i style="line-height: 22.72px;">periculum in mora</i>).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Observa-se, portanto, que o NCPC acertadamente abandonou a expressão “prova inequívoca da verossimilhança”, ainda presente no vigente art. 273 do CPC/73. Eis a conclusão estampada no Enunciado nº 143 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: “A redação do art. 300, <i style="line-height: 22.72px;">caput</i>, superou a distinção entre os requisitos da concessão para a tutela cautelar e para a tutela satisfativa de urgência, erigindo a probabilidade e o perigo na demora a requisitos comuns para a prestação de ambas as tutelas de forma antecipada.”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Para a concessão da tutela de urgência, o juiz ainda poderá exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la (art. 300, §1º). Essa disposição se liga ao artigo 302, que estabelece as hipóteses nas quais, sem prejuízo de eventual indenização por dano processual, a parte beneficiária da tutela de urgência responderá pelos prejuízos que a efetivação da medida houver causado à outra parte, quais sejam: I – quando a sentença lhe for desfavorável; II – quando obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; III – quando ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; IV – quando o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. O parágrafo único desse dispositivo ainda estabelece que a “indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Por fim, destaca-se que haverá a possibilidade de realização de justificação prévia para a concessão da tutela de urgência (art. 300, §2º) e também que a “tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.” </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-23789562918590696022016-04-13T05:42:00.002-07:002016-04-13T05:42:47.078-07:00“Uniformização” dos prazos no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;">Para encerrar a série dos prazos mais importantes do Novo CPC, preparamos com exclusividade um quadro esquemático com os principais prazos de 15 (quinze) dias do NCPC. Repita-se mais uma vez: não se tem a pretensão de englobar todos os prazos da nova sistemática processual civil, mas sim os que julgamos mais importantes no cotidiano dos operadores do Direito.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Como facilmente se perceberá, com o intuito de simplificar os procedimentos, os prazos de 15 dias foram muito utilizados pelo Novo Código, podendo-se, inclusive, falar em certa uniformização dos prazos processuais em 15 (quinze) dias.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> Com efeito, no âmbito recursal, por exemplo, à exceção dos embargos de declaração, que continuarão sendo opostos dentro do prazo de 05 (cinco) dias, todos os demais recursos possuem prazos para interposição e resposta de 15 (quinze) dias (v. arts. 1.003, §5º e 1.023).</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 26.5067px;"> No tocante aos prazos para defesa em geral, também restaram unificados em 15 (quinze) dias (v. arts. 120, <em style="line-height: 26.5067px;">caput</em>, 235, §1º, 335, <em style="line-height: 26.5067px;">caput</em>, 343, §1º, 350, 351 etc.).</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; color: black; font-family: arial; font-size: 12px; padding: 0px; text-align: center;"><tbody style="line-height: 17.04px;">
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="2" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 576px;" valign="top" width="576"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<strong style="line-height: 17.04px;">PRAZOS DE 15 DIAS IMPORTANTES NO NCPC</strong></div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 100</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que, deferido o pedido de gratuidade da justiça, a parte contrária possa oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 104, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o advogado apresente procuração após a prática de ato urgente ou realizado a fim de evitar preclusão, prescrição ou decadência.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 120, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para impugnação do pedido de assistência.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 135</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que, instaurado o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, o sócio citado (ou a pessoa jurídica citada, no caso de desconsideração inversa) se manifeste e requeira a produção das provas cabíveis.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 138, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para manifestação do <em style="line-height: 17.04px;">amicus curiae</em>intimado de sua admissão na demanda ou da decisão que solicitou, de ofício, a sua participação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 146, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que a parte alegue impedimento ou suspeição do juiz, contado do conhecimento do fato.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 235, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o juiz ou relator representado junto ao tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça apresente a sua justificativa.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 290</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que a parte, intimada na pessoa de seu advogado, realize o pagamento das custas iniciais, sob pena de cancelamento da distribuição da demanda.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 303, §1º, I</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o requerente, concedida a tutela provisória de urgência de natureza antecipada requerida em caráter antecedente, adite a petição inicial.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 321, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o autor emende ou complete a inicial diante de decisão judicial que deve especificar com precisão o que deve ser completado ou corrigido.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 335, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Arts. 338 e 339</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o autor altere a petição inicial a fim de substituir o réu ou incluir como litisconsorte o sujeito passivo indicado pelo réu como parte legítima (técnica processual que veio para substituir a conhecida nomeação à autoria do CPC/73).</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 343, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de resposta à reconvenção apresentada pelo réu na contestação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 350</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o autor se manifeste sobre fato impeditivo, modificativo ou extintivo de seu direito (réplica).</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 351</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o autor se manifeste sobre as preliminares arguidas pelo réu em contestação (réplica).</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 357, §4º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que as partes apresentem rol de testemunhas, contado da decisão de saneamento e organização do processo.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 364, §2º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo sucessivo para apresentação de razões finais escritas (memoriais) pelo autor, réu e Ministério Público, se o caso.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 401</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o terceiro responda à intimação judicial acerca de coisa ou documento alegadamente em seu poder.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 432, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para oitiva da parte contrária na arguição de falsidade.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 437, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que a outa parte se manifeste sobre documento novo juntado aos autos.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 465, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que as partes aleguem impedimento ou suspeição do perito, indiquem assistentes técnicos e apresentem quesitos, contado da intimação da decisão que nomeou o <em style="line-height: 17.04px;">expert</em>.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 477, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo comum para que as partes se manifestem sobre o laudo pericial e apresentem pareceres dos seus assistentes técnicos.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 511</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o requerido apresente a sua contestação na fase de liquidação de sentença.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 523, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para pagamento voluntário da obrigação de pagar quantia certa na fase de cumprimento definitivo da sentença.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 525, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de impugnação ao cumprimento de sentença.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 550, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação na ação de exigir contas.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 564, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação nas ações possessórias.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 577</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação na ação de demarcação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 601, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação na ação de dissolução parcial de sociedade.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 647, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo comum para que as partes formulem pedido de quinhão antes da partilha.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 679</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação em relação aos embargos de terceiro.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 683, parágrafo único</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação na oposição.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 695, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em> e §2º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo mínimo de antecedência em relação à audiência para que o réu seja citado nas ações de família (processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação).</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 721</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo comum para manifestação de todos os interessados nos procedimentos de jurisdição voluntária.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 801</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o exequente corrija a petição inicial na execução fundada em título executivo extrajudicial.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 806, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, satisfaça a obrigação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 915, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para oferecimento de embargos à execução.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 917, §1º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de impugnação em relação à incorreção da penhora ou da avaliação, por simples petição, contado da ciência do ato.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 983, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para manifestação dos <em style="line-height: 17.04px;">amici curiae</em> no incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR).</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 989, III</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para apresentação de contestação pelo beneficiário da decisão objeto de reclamação.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 1.003, §5º</div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para interposição e resposta nos recursos, à exceção dos embargos de declaração.</div>
</td></tr>
<tr style="line-height: 17.04px;"><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div align="center" style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Art. 1.032, <em style="line-height: 17.04px;">caput</em></div>
</td><td colspan="1" rowspan="1" style="line-height: 17.04px; width: 288px;" valign="top" width="288"><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
Prazo para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional, nos casos em que o STJ entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-3263630615774832802016-04-11T13:26:00.003-07:002016-04-11T13:27:10.393-07:00Cláusula geral de negociação processual no NCPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Bom dia! O tema de hoje é um tanto quanto instigante, polêmico, inovador e ainda pouco estudado: os negócios jurídicos processuais e, notadamente, a cláusula geral de negociação processual prevista no artigo 190 do CPC de 2015.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> O referido dispositivo legal é expresso ao dispor que: “versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.”.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Como já alertado, embora pouco detalhados pela doutrina, os negócios jurídicos processuais ganham novo colorido no sistema processual civil que está por vir. Ao lado das já possíveis e conhecidas cláusulas de eleição de foro e de distribuição convencional do ônus da prova (CPC de 1973, arts. 11 e 333, parágrafo único), o Novo CPC, além de ampliar as hipóteses de negócios processuais típicos, também institui uma cláusula geral de negociação processual, a permitir acordos procedimentais e outras convenções processuais não previstas expressamente (negócios processuais atípicos).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Como exemplos de negócios processuais típicos, além da repetição dos já mencionados (NCPC, arts. 63 e 373, §3º), podem também ser citados: a fixação de calendário processual para a prática dos atos processuais (art. 191); a renúncia expressa da parte ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor (art. 225); a suspensão convencional do processo (art. 313, II); e a delimitação consensual das questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória e de direito relevantes para a decisão do mérito na fase de saneamento (art. 357, §2º).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Mas a grande novidade está na cláusula geral de negociação processual, que amplia sobremaneira a autonomia das partes no âmbito processual, seja por meio de acordos firmados antes ou durante o processo. Permitem-se criar, nas palavras do Professor Luiz Rodrigues Wambier, ao lado do procedimento comum e dos procedimentos especiais trazidos pelo CPC de 2015, “procedimentos especialíssimos” à luz de técnicas já utilizadas na seara arbitral (palestra proferida no 2º Encontro de Processualistas sobre o Novo Código de Processo Civil promovido pelo IDC).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Continue acompanhando conosco as novidades do Novo CPC!</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Um abraço,</span></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-62164707969864920662016-04-06T08:17:00.000-07:002016-04-06T08:17:00.832-07:00Intervenção de terceiros no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Já tivemos a oportunidade de destacar em textos anteriores as (macro) alterações no título do NCPC que trata das modalidades de intervenção de terceiros na demanda.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Nesse sentido, ressaltamos que a assistência é finalmente (e corretamente) realocada para o referido título, mantendo-se a distinção entre assistência simples e litisconsorcial, com a inovação de se diferenciar as disposições comuns (arts. 119 e 120) das disposições específicas (arts. 121 a 124).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> A denunciação da lide (arts. 125 a 129) e o chamamento ao processo (arts. 130 a 132) são mantidos como forma de intervenção de terceiros, com pontuais inovações, algumas delas também já referidas em textos anteriores.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> E as grandes novidades são o incidente de desconsideração da personalidade jurídica (arts. 133 a 137) e o <em style="line-height: 22.72px;">amicus curiae</em> (art. 138) como novas modalidades criadas pelo NCPC.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> A nomeação à autoria desaparece desse título, mas o seu espírito está presente nos artigos 338 e 339 do Novo Código como hipóteses de correção da ilegitimidade passiva. Nas palavras de Cássio Scarpinella BUENO: “(…) a nova regra substitui, com inegáveis vantagens, a disciplina da ‘nomeação à autoria’ do CPC atual que, incompreensivelmente, depende da concordância do nomeado para justificar a correção do polo passivo do processo, exigência injustificável em se tratando de processo estatal.” (<em style="line-height: 22.72px;">Novo código de processo civil anotado</em>, São Paulo: Saraiva, 2015, p. 255).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> A oposição, por sua vez, é levada para o título que trata dos procedimentos especiais (arts. 682 a 686), sem grandes alterações em relação aos dispositivos ainda vigentes: “Fez-se bem em não mais tratar a oposição como modalidade de intervenção, porque é, em verdade, manifestação do exercício do direito de ação. Mas, por outro lado, não há razão para que a oposição esteja entre os procedimentos especiais, uma vez que inexiste peculiaridade procedimental alguma que a particularize.” (Teresa Arruda Alvim WAMBIER, Maria Lúcia Lins CONCEIÇÃO, Leonardo Ferres da Silva RIBEIRO e Rogerio Licastro Torres de MELLO, <em style="line-height: 22.72px;">Primeiros comentários ao novo código de processo civil</em>, São Paulo: RT, 2015, p. 1018).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Para uma melhor visualização desse novo título, fizemos um quadro esquemático exclusivo que segue abaixo.</span></div>
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span><span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> </span></span><span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: center;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><img align="bottom" border="0" height="600" src="https://d1yoaun8syyxxt.cloudfront.net/hy254-ea0b8d31-dc1c-4f72-95ed-17169ffce796-v2" style="background: none; border: none; line-height: normal; padding: 0px;" width="543" /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<span style="background-color: initial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><br clear="none" style="line-height: 22.72px;" />Um abraço, </span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-66454484628321816342016-03-31T05:57:00.001-07:002016-03-31T05:57:11.426-07:00Reconvenção no Novo Código de Processo Civil.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Hoje trataremos brevemente do <span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">instituto</span> da reconvenção no Novo Código de Processo Civil, que dele trata em seu artigo 343.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<div dir="ltr" style="line-height: 17.04px; overflow: visible;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Destacaremos, pois, quatro aspectos que entendemos importantes, quais sejam: momento e forma adequados; autonomia e recurso cabível; reconvenção subjetivamente ampliativa; e reconvenção da reconvenção.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 17.04px; overflow: visible;">
</div>
<div style="line-height: 17.04px; overflow: visible;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Na linha adotada pelo NCPC, de simplificação de procedimentos e garantia de economia processual, a reconvenção deverá ser apresentada pelo réu na própria contestação, abrangendo pretensão própria conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa (art. 343, <em style="line-height: 22.72px;">caput</em>). Por outro lado, não desejando contestar, o §6º do mesmo dispositivo expressamente autoriza a propositura da reconvenção independentemente da contestação.</span><div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> A doutrina e a jurisprudência (v. STJ, REsp 1.335.994/SP) já vinham flexibilizando as regras legais sobre a reconvenção. Tanto que existe o Enunciado nº 45 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC) no seguinte sentido: “Para que se considere proposta a reconvenção, não há necessidade de uso desse <em style="line-height: 22.72px;">nomen iuris</em>, ou dedução de um capítulo próprio. Contudo, o réu deve manifestar inequivocamente o pedido de tutela jurisdicional qualitativa ou quantitativamente maior que a simples improcedência da demanda principal.”.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> O artigo 317 do ainda vigente CPC/73 foi praticamente repetido pelo §2º do artigo 343 do NCPC, dispondo sobre a autonomia da reconvenção em relação à contestação, no sentido de que “a desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção”. Nesse sentido, vale o destaque: “Observe-se que o mesmo ocorrerá na hipótese do julgamento antecipado da reconvenção, que não impedirá o prosseguimento normal da ação principal e vice-versa, o julgamento antecipado do mérito da ação principal não afetará o curso da ação reconvencional. Não é por outra razão que o legislador do NCPC não repetiu a regra do art. 318 do CPC/73, de que ação e reconvenção devem ser julgadas na mesma sentença. O art. 356 do NCPC dispõe expressamente sobre a possibilidade do julgamento antecipado parcial do mérito.” (WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins; RIBEIRO, Leonardo Ferres da Silva; MELLO, Rogerio Licastro Torres de. <em style="line-height: 22.72px;">Primeiros comentários ao Novo Código de Processo Civil</em>: artigo por artigo. São Paulo: RT, 2015, p. 602). Sobre o recurso cabível, continuam os mesmos autores: “É cabível o recurso de agravo de instrumento das decisões de indeferimento liminar da reconvenção (art. 354, parágrafo único), bem como das decisões de julgamento antecipado parcial do mérito.” (p. 602).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Talvez a maior novidade em relação ao tema sejam as possibilidades, expressamente acolhidas pelo art. 343, §§3º e 4º, do NCPC, de o réu apresentar reconvenção em face do autor e de terceiro (que obviamente deverá ser citado para integrar a demanda) e de o réu apresentar, em litisconsórcio com terceiro, reconvenção em face do autor. Trata-se da reconvenção subjetivamente ampliativa, não admitida pela doutrina com base no CPC/73, que sempre exigiu a identidade de partes entre ação principal e reconvenção. Ainda, o §5º do mesmo dispositivo legal, claramente combatendo o disposto no art. 315, parágrafo único, do CPC/73, autoriza que, “se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual”. As polêmicas sobre legitimidade envolvendo a reconvenção, portanto, parecem ter sido resolvidas pelo NCPC.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Por fim, cumpre dizer que, apresentada reconvenção pelo réu no bojo da contestação, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 dias (NCPC, art. 343, §1º). Observe-se que o Novo Código utiliza a palavra “resposta”, em vez de “contestação”, como faz o artigo 316 do CPC/73. Diante disso, parece não restar dúvidas quanto à possibilidade de apresentação de reconvenção da reconvenção (reconvenções sucessivas), podendo o juiz, entretanto, a nosso ver, indeferir o pedido se vislumbrar prejuízo para o regular andamento do processo.</span></div>
</div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC. </span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<br clear="none" style="line-height: 17.04px;" /><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Um abraço,</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> </span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-25411582770967102012016-03-24T08:27:00.004-07:002016-03-24T08:27:57.885-07:00A Parte Geral do NCPC e a busca constante pela resolução do mérito<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Para você que nos acompanha, a hora é de começar o estudo daquilo tudo que foi consolidado na Lei Federal nº 13.105/2015, que entrará em vigor no dia 18 de março de 2016. </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Estaremos juntos nessa jornada! </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Para começar, é bom lembrar a advertência: “Não se quis, com o novo Código, ‘zerar’ o direito processual, fazer ‘tabula rasa’ de tudo o que existe. Quis-se, sim, inovar, a partir do que já existe, respeitando as conquistas. Dando-se passos à frente. Assim é que devem ocorrer as mudanças das ciências ditas sociais, da lei, da jurisprudência: devagar. Porque também devagar mudam as sociedades. Nada de mudanças bruscas, que não correspondem àquilo que se quer, que assustam, atordoam e normalmente não são satisfatoriamente assimiladas. Não há razão para não se manter tudo o que de positivo já tínhamos concebido. Nada como se engendrar um novo sistema, de forma equilibrada, entre conservação e inovação.” (WAMBIER, Teresa; RIBEIRO, Leonardo Ferres da Silva; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins e; MELLO, Rogério Licastro Torres de. Primeiros comentários ao Novo CPC. Artigo por artigo. São Paulo: RT, 2015). </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> De fato, o Novo Código pretende encerrar muitas discussões doutrinário-jurisprudenciais, tomando posições firmes acerca de determinados temas ainda polêmicos, além de inovar em matérias não positivadas, como é o caso, por exemplo, da disciplina própria para o amicus curiae, agora visto como uma das formas de intervenção de terceiros (NCPC, art. 138). </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Assim, de início, cumpre destacar que o CPC de 2015, atendendo a um antigo reclamo da doutrina, tem uma Parte Geral, a consolidar as normas (princípios e regras) fundamentais do processo civil (arts. 1º a 12). </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> A par de consagrar o modelo constitucional do processo civil, repetindo normas constitucionais que tratam, por exemplo, da inafastabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, XXXV e NCPC, art. 3º, caput), da razoável duração do processo (CF, art. 5º, LXXVIII e NCPC, art. 4º, caput), do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV e NCPC, art. 7º), da proteção à dignidade da pessoa humana e dos princípios da legalidade, publicidade e eficiência (CF, art. 1º, III e 37, caput, e NCPC, art. 8º) e da fundamentação das decisões judiciais (CF, art. 93, IX e NCPC, art. 11), a Parte Geral também inova, especificando e aclarando a verdadeira finalidade social do processo civil: a pacificação social. </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Nesse sentido é que, ao repetir a norma constitucional que trata da razoável duração do processo, o Novo Código vai além, ressaltando que se deve buscar, em prazo razoável, “a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa” (art. 4º). Ao tratar do princípio da cooperação processual, novamente se tem o mesmo destaque: “Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva” (art. 6º). </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Percebe-se, portanto, que a resolução do mérito passa a ser sinônimo de efetividade, pois é o que, de fato, resolve a questão de direito material e contribui para a pacificação social. No entanto, contraditoriamente, por muito tempo o processo vem sendo utilizado como subterfúgio para não conhecer o mérito, invertendo a lógica e destoando das aclamadas instrumentalidade e efetividade processuais. </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Essa posição política, por assim dizer, do CPC de 2015 fica muito clara em inúmeros outros dispositivos, que exigem uma postura proativa do magistrado na busca constante da correção das nulidades e do julgamento do mérito da demanda (NCPC, arts. 76, 139, inciso IX, 317, 321, 357, inciso IV, 370, 932, parágrafo único, 938, §1º, 1.007, §7º, 1.017, §3º e 1.029, §3º). </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC. </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;"></span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Um abraço, </span></div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-74632014478219075672016-03-24T08:25:00.005-07:002016-03-24T08:25:53.294-07:00Boa-fé no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Hoje trataremos do instituto da boa-fé, que aparece expressamente no CPC vigente apenas em seu artigo 14, inciso II, tratando dos deveres dos sujeitos processuais.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> No texto do NCPC, a expressão é referida em pelo menos três dispositivos distintos, quais sejam: i) artigo 5º – como dever de todo e qualquer sujeito do processo; ii) artigo 322, §2º – como princípio norteador da interpretação do pedido formulado; e iii) artigo 489, §3º – como princípio norteador da interpretação das decisões judiciais.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Dessa forma, verifica-se que a boa-fé objetiva, seus deveres anexos (deveres de respeito, confiança, lealdade, cooperação, honestidade, razoabilidade etc.) e seus conceitos parcelares (</span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">supressio</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">, </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">surrectio</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">, </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">tu quoque</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">, </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">exceptio doli</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">, </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">venire contra factum proprium non potest</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> e </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">duty to mitigate the loss</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">), muito caros aos civilistas (cf. TARTUCE, Flávio. </span><em style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Manual de Direito Civil</em><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">. São Paulo: Método, 2014), ganham importância central também para a Teoria Geral do Processo.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Sobretudo a partir da publicação do Código Civil de 2002, os tribunais brasileiros passaram a prestigiar a boa-fé no campo do direito material, posicionando-a como tema principal dentro da teoria geral dos contratos. Eis o Enunciado nº 26 da I Jornada de Direito Civil do STJ/CJF: “A cláusula geral contida no art. 422 do novo Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida como exigência de comportamento leal dos contratantes.”.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> No campo do direito processual, também já se encontram decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça utilizando o princípio da boa-fé para interpretar a conduta das partes (STJ, AgRg no REsp 1.439.136 e REsp 1.119.361). Nesse sentido, é dever dos sujeitos processuais se comportar conforme a boa-fé, expressando a verdade em suas manifestações, colaborando para com a rápida solução do litígio (v. NCPC, art. 6º) e utilizando sem abuso seus poderes processuais.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> A litigância de má-fé permanecerá com as mesmas hipóteses já existentes no vigente artigo 17 (v. NCPC, artigo 80, I a VII). O teto para a multa, entretanto, em vez do atual 1% do valor da causa, irá para 10% do valor corrigido da causa (ou 10 salários mínimos nos casos de valor da causa irrisório ou inestimável), além da possível indenização para a parte prejudicada (NCPC, art. 81).</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Por fim, cabe ressaltar que o NCPC vai além, trazendo o princípio da boa-fé também para o campo hermenêutico, a nortear a interpretação dos pedidos formulados perante o Judiciário e das próprias decisões judiciais.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Isso trará efeitos práticos sobretudo no âmbito recursal, no qual o tribunal deverá decidir desde logo o mérito quando, por exemplo, interposta a apelação e a causa estiver em condições de imediato julgamento, decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir (v. NCPC, art. 1013, §3º, II</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Também para a hipótese de ajuizamento de ação rescisória fundada em violação manifesta de norma jurídica (v. NCPC, art. 966, V), o princípio da boa-fé, como norma jurídica que é, poderá ser invocado como fundamento para a rescisão.</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> Continue acompanhando conosco as novidades do Novo CPC!</span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;"> </span><br clear="none" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 22.72px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 22.72px; text-align: justify;">Um abraço,</span></div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-71044530087544290752016-03-24T08:06:00.001-07:002016-03-24T08:07:16.592-07:00Princípio do Contraditório no Novo CPC<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Se você digitar a palavra “contraditório” no instrumento de busca dentro do texto do CPC vigente, irá encontrar apenas uma ocorrência, qual seja: no atual artigo 536, que trata dos embargos de declaração, os quais deverão ser “opostos, no prazo de 05 dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo”.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 12px; line-height: 17.04px; overflow: visible; text-align: justify;">
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Como se percebe, dentro desse contexto, o termo “contraditório” aparece em seu sentido adjetivo, e não substantivo. Não há, portanto, menção expressa ao princípio do contraditório no CPC de 1973, talvez pelo momento histórico que se passava à época.</span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> No texto do NCPC a situação se inverte: no artigo dedicado aos embargos declaratórios, utiliza-se a expressão “eliminar contradição” (art. 1.022, I); e o termo “contraditório” é utilizado apenas em seu sentido substantivo, em todas as 07 situações nas quais aparece.</span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Vejamos cada uma delas.</span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Logo no início do texto, no artigo 7º, é ressaltada a igualdade entre as partes, a paridade de tratamento e de armas para o litígio, devendo o juiz zelar pelo efetivo contraditório. Oportuna e adequada a consagração do princípio do contraditório na Parte Geral do NCPC, no papel de norma informadora de toda a nova sistemática processual, a demonstrar também conformidade em relação ao Texto Constitucional de 1988.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> No artigo 98, §1º, inciso VIII, que trata da gratuidade da justiça, é destacado que ela compreende também os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório. A parte final do dispositivo deixa claro, pois, de forma feliz, que se trata de um rol meramente exemplificativo, a exigir dos operadores do direito, e principalmente do magistrado, sensibilidade em relação aos que, de fato, têm direito à gratuidade.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Tratando dos vícios da sentença de mérito proferida sem a integração do contraditório, o artigo 115 do NCPC distingue situações de nulidade e ineficácia, a depender do tipo de litisconsórcio necessário existente: se unitário (no qual a decisão deve ser uniforme em relação a todos os litisconsortes), a sentença será nula; se simples, ineficaz apenas em relação ao que não foi citado.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> No artigo 329, inciso II, o NCPC indica a forma de respeito ao princípio do contraditório: até a fase de saneamento do processo, o autor poderá, com o consentimento do réu, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, ocasião na qual, em obediência ao contraditório, o réu poderá se manifestar no prazo mínimo de 15 dias e ainda requerer prova suplementar.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> No dispositivo dedicado à conhecida prova emprestada também há expressa menção à necessidade de respeito ao princípio do contraditório: “O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório” (art. 372).</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Ao tratar da coisa julgada material, o artigo 503 dispõe que: “A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida”. O parágrafo primeiro, por sua vez, acrescenta que a questão prejudicial, decidida expressa e incidentalmente no processo, também terá eficácia de coisa julgada material quando reunir os seguintes requisitos: i) dessa resolução depender o julgamento do mérito; ii) a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; e iii) o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. Mais uma vez o contraditório em sentido substantivo aparece expressamente no texto do Novo Estatuto Processual.</span></div>
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"></span></span><br />
<div style="line-height: 17.04px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"> Por fim, a última situação na qual aparece expressamente a menção ao princípio do contraditório no texto do NCPC é no artigo 962, §2º, que trata da execução da tutela de urgência concedida por decisão estrangeira. Assim, o referido dispositivo esclarece que isso deverá ser feito no Brasil por meio de carta rogatória e que a aludida tutela de urgência poderá ser executada mesmo se concedida sem a oitiva do réu, desde que isso seja garantido posteriormente, em obediência ao princípio do contraditório.</span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;"><br clear="none" style="line-height: 22.72px;" /><br clear="none" style="line-height: 22.72px;" />Continue acompanhando conosco as novidades do NCPC. <br clear="none" style="line-height: 22.72px;" /><br clear="none" style="line-height: 22.72px;" /><span style="font-size: 12pt; line-height: 22.72px;">Um abraço, </span></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-48958354498983316892016-01-20T09:05:00.000-08:002016-03-05T07:04:47.427-08:00RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE FAMÍLIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>1. Incidências dos instrumentos genéricos
da responsabilidade civil nas relações de
família. </b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Os pressupostos da responsabilidade civil:
conduta, culpa, dano e nexo de causalidade
(CC 403).
Responsabilidade civil como ciência dos
danos.
Incidência dos instrumentos genéricos da
responsabilidade civil nas mais diversas
áreas da ciência jurídica: ambiental,
consumidor, Administração Pública...
Possibilidade de ocorrência de danos na
relação de família, reparáveis pelo sistema de
responsabilidade civil – STJ, REsp.
37.051/SP.
Possibilidade de danos morais e danos
materiais.
Extensão da responsabilidade civil nas
relações de família. Simples violação de um
dever familiar (INÁCIO CARVALHO NETO /
REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA).
Necessidade de caracterização de um ato
ilícito (GUSTAVO TEPEDINO / APARECIDA
AMARANTE).
O simples descumprimento de uma obrigação
familiar (ex: adultério) não gera
responsabilidade civil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Alega a autora que seu ex-marido,
durante a vida comum, manteve
relacionamento extraconjugal,
daí advindo uma filha e que por
isto sofreu humilhação e vexame.
As provas negam tal circunstância
porque o relacionamento do casal
já estava deteriorado nos meses
em que o réu já vinha mantendo
comunhão com a outra. Para que
se possa conceder o dano moral, é
preciso mais que um simples rompimento
da relação conjugal, mas
que um dos cônjuges tenha, efetivamente,
submetido o outro a condições humilhantes, vexatórias e
que lhe afronte a dignidade, a
honra ou o pudor. Não foi o que
ocorreu nesta hipótese, porque o
relacionamento já estava deteriorado
e o rompimento era conseqüência
natural. Sentença de
improcedência mantida.”
(TJ/RJ, Ac.2ª Câm.Cív.,
ApCív.2000.001.19674, rel. Des.
Gustavo Kuhl Leite, j.10.4.01, in
RBDFam 32:160).</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">2. Responsabilidade subjetiva
Incidência das regras da responsabilidade
civil subjetiva.</span></b> </div>
<div style="text-align: justify;">
Necessidade de comprovação
de culpa.
Incompatibilidade do sistema de
responsabilidade objetiva (teoria do risco)
com as relações de família. </div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Art. 927, CC: “Aquele que, por ato
ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação
de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.”</i> </div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">3. Extensão da responsabilidade civil nas
relações de família
Alcance das relações existenciais e
patrimoniais.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span></b>Ex: negativa do conhecimento
de filiação e alienação de bem sem o
consentimento do cônjuge. Precedente do
STJ (ocultação da verdade quanto à filiação
biológica da prole, STJ, REsp. 922.462/SP).
Restrição da responsabilização às partes da
relação familiar. Impossibilidade de
extensão a terceiros. Não elasticidade da
função social da família.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>STJ, REsp. 922.462/SP: “O
‘cúmplice’ em relacionamento
extraconjugal não tem o dever de reparar por danos morais o marido
traído, mesmo que tenha
decorrido um filho do
relacionamento adúltero, que foi
criado pelo casal como se fosse
seu filho.”
Art. 1.513, CC: “É defeso a
qualquer pessoa, de direito
público ou privado, interferir na
comunhão de vida instituída pela
família.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">4. A questão da ruptura de noivado
(quebra dos esponsais) </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Posição anterior durante a vigência do CC/16
e a posição contemporânea doutrinária e
jurisprudencial.
Casar é expressão de liberdade.
Possibilidade excepcional de danos morais e
materiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“CIVIL. ROMPIMENTO DE NOIVADO.
ESPONSAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL.
ATO ILÍCITO. DIREITO À LIBERDADE E À
AUTONOMIA DA VONTADE. BOA-FÉ
OBJETIVA. DANOS MATERIAIS E
MORAIS. DEVERES DOS CÔNJUGES. 1.
O ordenamento jurídico pátrio
nada dispõe sobre os esponsais,
incumbindo à teoria da
responsabilidade civil regular
eventuais conflitos que se atinam
à promessa de casamento. 2. A
análise da responsabilidade civil
deve perpassar por três
elementos. Conduta comissiva ou
omissiva de ato ilícito, dano e
nexo causal. 3. A ruptura da
promessa de casamento, por si só,
não configura ato ilícito, pois
consiste em expressão do direito
fundamental à liberdade e à
autonomia da vontade, conforme
art. 1.514, 1.535 e 1.538 do diploma
civil de 2002. 4. Porém, o direito à
liberdade e à autonomia da
vontade não configura o único
bem jurídico contido na promessa
de casamento, devendo ser
ponderado, à luz do princípio da
boa fé objetiva, com eventuais </i><span style="text-align: left;"><i>direitos patrimoniais e morais
lesados em razão de seu exercício.
5. O dano material consiste na
“lesão concreta que afeta um
interesse relativo ao patrimônio da
vítima consistente na perda ou
deterioração, total ou parcial, dos
bens materiais que lhe
pertencem”. No caso vertente,
presumidas a capacidade civil, a
normalidade do estado psíquico e
a boa-fé e de ambas as partes, que
consentiram, com antecipação, em
contrair matrimônio, que não
ocorreu em razão de decisão do
apelado por motivo de mero
desentendimento, inconteste o
abuso do direito de liberdade e de
autonomia da vontade, e, portanto,
a ilicitude do ato do apelado,
conforme art. 187 do diploma civil
de 2002. Logo, em razão do
benefício que ambas as partes
iriam obter da festa do casamento
e do apartamento em que iriam
residir, mister que as despesas
referentes ao matrimônio, à sua
celebração e à vida conjugal, no
período em que houve consenso,
sejam compartilhadas entre as
partes, sob pena de
enriquecimento ilícito do
apelado.(...) 9. Deu-se parcial
provimento ao apelo, para
condenar, com fundamento no
princípio da boa-fé objetiva, o
recorrido ao pagamento da metade
das despesas realizadas para a
celebração do casamento e o
início da vida conjugal pela
apelante. Em razão da procedência
parcial do pedido, condenou-se o
apelado ao pagamento das custas
processuais e dos honorários
advocatícios, atentando-se para os
preceitos da Lei nº 1.060/50. No
restante, manteve- se incólume a r.
Sentença.”
(TJ/DFT, Ac. 1ªT.Cív., Rec.
2008.05.1.011819-0, rel. Des. Flávio
Rostirola, DJU 6.4.10, p. 99).</i></span><span style="text-align: left;">A não caracterização da teoria da perda
de uma chance. Pressupostos teóricos.
<i>“Impropriedade de pergunta formulada
em programa de televisão.
Perda da oportunidade. O questionamento,
em programa de perguntas
e respostas, pela televisão,
sem viabilidade lógica, uma vez
que a Constituição Federal não
indica percentual relativo às terras
reservadas aos índios, acarreta,
como decidido pelas instâncias
ordinárias, a impossibilidade da
prestação por culpa do devedor,
impondo o dever de ressarcir o
participante pelo que razoavelmente
haja deixado de lucrar, pela
perda da oportunidade.”
(STJ, Ac.unân.4ª T.,
REsp.788.459/BA, rel. Min.
Fernando Gonçalves, j.8.11.05,
DJU 13.3.06, p.334). </i></span>Incidência comedida nas relações de família.
A questão da ruptura de noivado como perda
de uma chance. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>5. A discussão sobre a negativa de afeto e
o dano moral afetivo
Posicionamentos doutrinários. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Argumentos contrários e argumentos
favoráveis.
Divergência no STJ.
4ª T.: inadmissibilidade (inexigibilidade do
afeto) - STJ, REsp.757.411/MG, rel. Min.
Fernando Gonçalves e STJ, REsp.
514.350/SP, rel. Min. Aldir Passarinho Jr.
3ª T.: admissibilidade (violação do dever de
cuidado) - STJ, REsp. 1.159.242/SP, rel.
Min. Nancy Andrighi. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>6. A questão da competência para
processar e julgar os pedidos
indenizatórios
Competência em razão da matéria. </b></span>Vara de
Família.
Posição do STJ em relação às matérias
familiaristas, independentemente da condição
sexual. Competência é da Vara de Família
quando a matéria é de família. <i>“(...)
4. Se a prerrogativa de vara
privativa é outorgada ao extrato
heterossexual da população
brasileira, para a solução de
determinadas lides, também o será
à fração homossexual, assexual ou
transexual, e todos os demais
grupos representativos de minorias
de qualquer natureza que tenham
similar demanda.
5. Havendo vara privativa para
julgamento de processos de família,
esta é competente para apreciar e
julgar pedido de reconhecimento e
dissolução de união estável
homoafetiva, independentemente
das limitações inseridas no Código
de Organização e Divisão Judiciária
local”</i>
(STJ, Ac.unân. 3ª T., REsp
1.291.924/RJ, rel. Min. Nancy
Andrighi, j. 28.5.13, DJe 7.6.13)
Abrangência nas ações indenizatórias.
Analogia com o STF, CC 7204/MG.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">7. Cumulabilidade de pedidos (indenização
e outros pedidos) </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Regra geral do CPC 292.
<i>Art. 292, CPC:
“É permitida a cumulação, num
único processo, contra o mesmo
réu, de vários pedidos, ainda que
entre eles não haja conexão.
§ 1º - São requisitos de
admissibilidade da cumulação: I -
que os pedidos sejam compatíveis
entre si; II - que seja competente
para conhecer deles o mesmo juízo;
III - que seja adequado para todos
os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2º - Quando, para cada pedido,
corresponder tipo diverso de
procedimento, admitir-se-á a
cumulação, se o autor empregar o
procedimento ordinário.”
Art. 325, novo CPC:
“O pedido será alternativo quando,
pela natureza da obrigação, o </i><span style="text-align: left;"><i>devedor puder cumprir a prestação
de mais de um modo.
Parágrafo único. Quando, pela lei
ou pelo contrato, a escolha couber
ao devedor, o juiz lhe assegurará o
direito de cumprir a prestação de
um ou de outro modo, ainda que o
autor não tenha formulado pedido
alternativo.”
Art. 326, novo CPC:
“É lícito formular mais de um
pedido em ordem subsidiária, a fim
de que o juiz conheça do posterior,
quando não acolher o anterior.
Parágrafo único. É lícito formular
mais de um pedido,
alternativamente, para que o juiz
acolha um deles”.
Art. 327, novo CPC :
”É lícita a cumulação, em um único
processo, contra o mesmo réu, de
vários pedidos, ainda que entre eles
não haja conexão. § 1o São
requisitos de admissibilidade da
cumulação que: I - os pedidos
sejam compatíveis entre si; II - seja
competente para conhecer deles o
mesmo juízo; III - seja adequado
para todos os pedidos o tipo de
procedimento. § 2o Quando, para
cada pedido, corresponder tipo
diverso de procedimento, será
admitida a cumulação se o autor
empregar o procedimento comum,
sem prejuízo do emprego das
técnicas processuais diferenciadas
previstas nos procedimentos
especiais a que se sujeitam um ou
mais pedidos cumulados, que não
forem incompatíveis com as
disposições sobre o procedimento
comum. § 3o O inciso I do § 1o não
se aplica às cumulações de pedidos
de que trata o art. 326.” </i></span><span style="text-align: left;">Possibilidade de cumulação em investigação
de paternidade, dissolução de união estável,
anulação de casamento e divórcio, por conta
de estarem submetidos ao procedimento
comum ordinário.</span><span style="text-align: left;">O novo CPC e o procedimento especial –
nCPC, art. 693-699;
Impossibilidade de cumulação de pedido de
indenização no Direito de Família em ação
alimentos, por conta da especificidade do
procedimento da Lei n.5.478/68 –
incompatibilidade de procedimentos.
Cumulação no divórcio e a possibilidade de
tutela antecipatória da parcela incontroversa.
A questão da separação?
A questão do privilégio de foro da mulher
para as ações de separação, divórcio e
anulação de casamento quando houver
pedido cumulativo de indenização.
Superação pelo novo CPC.
A questão da existência de interesse de
criança ou adolescente.
<i>Súmula 383, STJ:
“A competência para processar e
julgar as ações conexas de
interesse de menor é, em princípio,
do foro do domicílio do detentor de
sua guarda.”
A fase de mediação. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>8. Intervenção do Ministério Público
A posição do novo CPC</b></span> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;">(art. 698) em relação
à intervenção do Ministério Público nas
relações de família.
S<i>úmula 99, STJ: “O Ministério
Público tem legitimidade para
recorrer no processo em que
oficiou como fiscal da lei, ainda
que não haja recurso da parte.”</i>
Liberdade de atuação funcional, com
possibilidade de se manifestar contrariamente
aos interesses que produziram a sua
intervenção (STJ, REsp. 135.744/SP)</span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-16019718973602280642015-03-08T13:49:00.001-07:002015-03-08T13:49:57.649-07:00Concílios Reformadores <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SURGIMENTO
E PROPÓSITO DOS CONCÍLIOS REFORMADORES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio de Pisa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os concílios reformadores
surgiram em Pisa na Itália, por volta de 1409, surgiu com a finalidade de
resolver problemas que surgiam em torno do papado, esta ideia adveio de
cardeais que auxiliavam os dois papas da época. Geralmente estes cardeais se
debruçavam sobre questões referentes a cisma papal, sobre a necessidade de uma
reforma e sobre as heresias, que era como eram chamados os que se opunham a
determinações de autoridades religiosas da época, conceito este sedimentado na
Idade Média passando a ser conteúdo doutrinário aceito e pregado pela Igreja
Romana como regra de fé. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em Roma, existiam à
época, grupos dissidentes que convocavam estes concílios, pela necessidade de
se promover esta reforma, devido a situação da igreja frente as novas ideias
dos intelectuais da época que apelavam por um governo que tivesse natureza
democrática dentro da igreja, onde a participação do povo nos concílios
pudessem efetivar este objetivo, descentralizando esta função que até então
pertencia com exclusividade aos bispos, a ideia também surge da possibilidade
de se discutir assuntos novos, tais como a salvação da fé sem sacramentos.
Estes itens foram retomados por meados do século XVI. Um dado não menos
relevante dentro da história dos concílios, é que a incerteza de alguns fieis
frente a este instituto religioso, aumentou de forma drástica o número de
dissidentes, que em conjunto com o número crescente de líderes capazes, que
mais tarde vieram a ser mortos depois de perseguidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo com estes eventos
que demandou a morte de alguns líderes religiosos, este movimento ganhou espaço
em quase toda Europa, inclusive Itália, Inglaterra, Áustria e outros países.
Estes grupos lutavam contra as doutrinas da igreja bem como suas práticas
litúrgicas, motivo este que levou os católicos romanos a classificar estes
grupos de hereges. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesta esteira, é
fundamental o entendimento de que o Concílio de Pisa, quedou-se ineficaz, não
alcançando seus objetivos com relação a obstar a cisma papal, sendo portanto
este concílio desfeito no mesmo ano de sua criação. O feito desta extinção
desencadeou na declaração pelos cardeais de que o trono papal quedar-se-iam
vazios, que em resumida síntese representa a demissão dos dois papas, que
tiveram como substituto Alexandre V (1409-1410). Os papas depostos não
reconheceram a autoridade do Concílio e permaneceram nos seus postos, complicando
a situação, pois uma vez de dois papas, passou a igreja a ter três. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Constança <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O sucessor de
Alexandre V, João XXIII (1410-1415), convocou o Concílio, que foi apoiado pela
Inglaterra, Espanha e Burgundianos. Este concílio surgiu em Constança na
Alemanha, no entanto existiam limitações quanto a importância dos países, pois
só participavam deste Concílio os países mais importantes do ponto de vista
econômico que à época eram: Inglaterra, Espanha, França, Alemanha e Itália. Outro
dado interessante é que este Concílio foi o autor de sua própria autoridade,
que teve como resultado a diplomação de João XXIII, que convocara o Concílio,
mas terminou por se rebelar contra suas decisões, foi preso e deposto, sob
acusação de conduta escandalosa. Situação que demandou o surgimento de outro
papa com o mesmo nome do século XX, pois João XXIII do século XV foi
considerado antipapa. Gregório XII resignou, e Bento XIII (1394-1423), de
Avinhão, resistiu, mas sem maior força, pelo que a cisma chegou ao seu final
definitivo em 1429. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Enquanto
isso, ainda no Concílio de Constança, que ocorreu entre 1414 e 1418 onde houve
a eleição de um novo papa, Martinho V (1417- 1431), que foi aceito pelos países
mais importantes do mundo de então. O Concílio de Constança, estabeleceu que os
concílios deveriam se reunir periodicamente, afim de pôr fim aos problemas
persistentes e emergentes da igreja, até que se chegou ao limite em que estes
concílios deveriam ocorrer de dez em dez anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Paiva e Siena <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No ano 850, no Concílio
de Paiva, foram instituídos o rosário e a doutrina da transubstanciação,
afirmando a crença antiga que, na Eucaristia, o pão se transforma no corpo de
Cristo, e o vinho, no sangue. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Concílio de
Siena surgiu no ano de 1423.</span> <span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Concílio de Siena (1423 - 1424) foi
um concílio da Igreja Católica realizado durante um período em que o movimento
conciliar estava no auge em sua cruzada para reformar a hierarquia da Igreja.
Se ele tivesse continuado, teria que ser qualificado como um concílio
ecumênico. Na lista oficial de concílios ecumênicos, ele já não aparece mais,
uma vez que o conciliarismo professado ali foi considerado posteriormente uma
heresia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Basiléia - Ferrara - Florença<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Estes surgiram
entre 1431 a 1447, este Concílio surgiu com objetivo principal de limitar o
poder do papa, este foi um concilio ecumênico, onde tinha como integrantes
membros do clero da Igreja Católica em Roma, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na realidade, os próprios
papas se insurgiram contra os concílios, defendendo que a autoridade a eles
conferida se fazia necessária a resolução dos conflitos existentes na igreja,
sem que houvesse a intervenção dos cardeais ou dos concílios reformadores.
Vários são os motivos que levaram ao fracasso destes institutos, situações como
a falta de unidade nos motivos para a reforma, solução parcial da cisma papal,
antagonismo papal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O crescimento das
monarquias contribuiu para que governantes civis sugerissem a convocação de
novos concílios para reformar a igreja. Depois de o problema do cisma ser
solucionado, alguns papas foram considerados arrogantes pelas suas atitudes.
Além disso o clero era acusado de baixo nível, situação esta, que desencadeou
diversas dificuldades para a igreja, causando assim a insatisfação da classe
religiosa e política, dando uma colaboração ainda que involuntária ao que mais
tarde viria se tornar a reforma protestante.
Em 325, o imperador romano
Constantino convocou o I Concílio de Nicéia. Nessa reunião com 318 bispos, foi
estabelecido o Credo de Nicéia, contendo um resumo das crenças cristãs aceitas
por muitas igrejas. Ali estava escrito aquilo que eles consideravam ser as
verdades espirituais. Era o artigo de fé da parcela do cristianismo apoiada
pelo imperador romano. Foi proclamado também o dogma da Santíssima Trindade,
afirmando que há um único Deus manifestado em três pessoas distintas (o Pai, o
Filho e o Espírito Santo). É uma complicada doutrina cheia de mistérios, onde
Jesus, o Filho, e o Espírito Santo também são Deus sem serem outros deuses, mas
outras pessoas consubstanciais (da mesma natureza e substância) ao Pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A partir daí, qualquer
doutrina contrária foi perseguida. O trinitarismo foi imposto como um dogma.
Não poderia mais ser contrariado ou rejeitado. Até hoje é uma doutrina
imexível. Quem tiver idéias diferentes poderá ser vítima de discriminação e ter
seu nome na lista dos hereges. Por isso, nesse mesmo concílio, outras formas de
pensamento foram condenadas. O subordinacionismo, que dizia que Jesus estava
subordinado a Deus e submetido à sua vontade, e o arianismo, que acreditava que
Cristo era uma divindade menor de natureza intermediária entre Deus e a
humanidade, foram condenados. <b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">I Concílio de Constantinopla <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
No ano 381, o imperador romano Teodósio I convocou o I Concílio de
Constantinopla, onde foram reafirmadas as doutrinas do Concílio de Nicéia sobre
a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade. O arianismo e
outros movimentos semelhantes foram considerados heréticos. Foi feita uma
revisão dos artigos do Credo de Nicéia, que passou a ser chamado de Credo
Niceno ou Credo Niceno-Constantinopolitano. Foi definida também a natureza da
divindade do Espírito Santo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Saragoça</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 385, no concílio de
Saragoça, na região da atual Espanha, o bispo hispano-romano Prisciliano, que
não aceitava o dogma da Trindade, recebeu a pena de morte, e a sua doutrina foi
condenada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Éfeso <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No ano 431, O Concílio de
Éfeso, convocado pelo imperador romano do Oriente Teodósio II e presidido pelo
patriarca Cirilo, excomungou Nestório, que dizia que Maria era simplesmente a
mãe de Jesus. Não era a mãe de Deus como alguns estavam dizendo. Cirilo não
tolerava os ensinos de Nestório. Quase todos os seus escritos foram queimados
por ordem do imperador. Foi decretado o dogma da maternidade divina e Maria foi
declarada a “Mãe de Deus”. Para os líderes da Igreja, que antes decretaram a
divindade das três pessoas da trindade, se Cristo é Deus, então Maria é mãe de
Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Calcedônia </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 451, no Concílio de
Calcedônia, eles tentaram calar os monofisistas, que acreditavam que Jesus
tinha apenas a natureza divina. Não acreditavam que ele tinha uma natureza
humana, conforme a crença da cúpula da igreja imperial. Decretaram o dogma da
virgindade perpétua de Maria, afirmando que ela sempre fora virgem: antes,
durante e depois do parto e definiram as naturezas divina e humana de Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">II
Concílio de Constantinopla </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No ano 533, no II
Concílio de Constantinopla, condenaram os escritos do nestorianismo, que
ensinavam que as naturezas humana e divina de Cristo eram separadas. Condenaram
também os ensinos de Orígenes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">II
Concílio Toleto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
Em 589, no II Concilio de Toledo, foi acrescentada ao Credo de Nicéia a
expressão “e do Filho” no penúltimo artigo, que ficou assim: “Cremos no
Espírito Santo, o Senhor, a fonte da vida que procede do Pai e do filho; com o
Pai e o Filho é adorado e glorificado. Ele falou pelos profetas.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Constantinopla <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No ano 680-681, no III
Concílio Constantinopla, condenaram o monotelismo, que também pregava que as
naturezas humana e divina de Cristo eram separadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">II</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <b>Concílio de Nicéia <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 787, no II Concílio de
Nicéia, foi aprovada a veneração de imagens. No ano 850, no Concílio de Paiva,
foi instituído o rosário e a doutrina da transubstanciação, afirmando a crença
antiga que, na Eucaristia, o pão se transforma no corpo de Cristo, e o vinho,
no sangue.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> IV Concílio de Constantinopla </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 867, no IV Concílio
Constantinopla, Fócio, patriarca de Constantinopla, que não concordava com a
alteração do credo, foi deposto e excomungado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
de Verona </span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No ano 1184, no Concílio
de Verona, foi instituída a Inquisição para perseguir, torturar e condenar
aqueles que não seguiam as doutrinas do catolicismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">IV
Concílio de Latrão <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 1215, no IV Concílio
de Latrão, foram condenados os cátaros e os valdenses, que também tinham
crenças diferentes. Foi também decretado o dogma da transubstanciação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Concílio
Vaticano <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E entre 1869-1870, no
Concílio Vaticano I, foi declarado o primado e a infalibilidade papal. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</h2>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-36366644847289927892014-11-12T07:13:00.005-08:002014-11-12T07:13:35.098-08:00HISTÓRIA DO PROTESTANTISMO NO BRASIL (resumo - continuação)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cap.
27 – Nascida nos Estados Unidos em 1967, a Renovação Carismática Católica chega
ao Brasil três anos depois<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por meados de 1964 em
Pittsburg, ao sudoeste do Estado da Pensilvânia, a Diocese que era chamada de
casa maior por causa de sua estrutura, que contava com três andares e
23quartos. Doutra feita, existia também a casa menor, chamada de <i>The Ark and the Dove </i>(a arca e a pomba)
que veio a se tornar a casa de retiro espirituais. Neste mesmo local, veio
surgir em fevereiro de 1967, o Movimento Pentecostal na Igreja Católica, que
logo depois veio a se chamar Renovação Carismática Católica (RCC). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> É
inegável que esse avivamento espiritual sofrido por este movimento, tenha tido
suas raízes à Universidade do Espirito Santo de Duquesne, em Pittsburg, que era
administrada pela ordem missionária Padres do Espirito Santo, que em latim quer
é traduzido da seguinte forma: <i>Spiritus
Est Qui Vivificat </i>(é o Espírito quem vivifica).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Entre
os dias 17 e 19 de fevereiro, um grupo de jovens e professores, reuniram-se com
a intenção de buscar o derramamento do Espírito Santo, tinha em torno de 25 pessoas,
o preparo foi feito de forma prévia, com leitura da Bíblia e cânticos de louvor
e adoração, esse grupo consegui que houvesse o derramar do Espírito, porém
tiveram muito cuidado para que a experiência pentecostal não provocasse
debandada para as igrejas protestantes,
pois este tipo de fenômeno iniciou-se primeiramente nas igrejas protestantes
que tinha já quase 70 anos de existência nos Estados Unidos, a preocupação
deste grupo católico era tão grande que eles preferiram manter esses encontros
com o máximo de sigilo, pois se reuniam com protestantes de diversas
denominações, liam livros de autores protestantes e quem dirigia a palavra era
uma senhora episcopal aos sábados que era por eles intitulado como o dia de
pentecostes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Uma
das estudantes que participava do grupo de católicos e protestantes, tomou a
iniciativa de dizer que se a igreja católica dissesse a ela que a experiência
que ela tivera nos dias dos encontros não era legítima, ela preferiria
renunciar a essa experiência pessoal que deixar a Igreja católica. Esta mesma
jovem foi a autora do livro <i>Como um novo
pentecostes, </i>que relata a renovação carismática ocorrida na época desses
eventos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
cada encontro a experiência espiritual dos que participavam desse grupo era
mais forte e contagiante, alguns falavam em línguas e afirmavam sua fé em
Jesus, porém, Bill Deigan que era estudante de psicologia e presidente do Chi
Rho, e o capelão não abraçaram o movimento, com receio de ser mera emoção.
Mesmo a maioria afirmando que o que ocorria ali era o batismo com o Espírito
Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Mais
adiante o movimento pentecostal, tomou conta também da outra universidade que
ficava em Notre Dame em South Bend, no extremo Norte da Indiana, onde os
pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg, pioneiros da Assembleia de Deus
Brasileira, receberam, em 1910 a revelação de que deveriam vir para o Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Três
anos após estes fatos, os americanos e jesuítas Harold J. Rahm, de 51 anos e
Edward J. Dougherty, de 29, resolveram trazer para o Brasil a Renovação
Carismática Católica, onde iniciaram seus retiros na cidade de São Paulo, onde
depois mudaram o nome do movimento para Experiência de oração. Este trabalho
desenvolvidos por esses dois padres no Brasil, logrou êxito, vindo dentro de
pouco tempo a provocar um avivamento na Igreja Católica, restaurando a fé dos
que tinham desistido de percorrer o caminho religioso fazendo-os voltar a
igreja mediante trabalhos organizados em grupos que muitas vezes começavam nas
residências dos fiéis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Este
movimento carismático católico, deu origem a outras formas de organizações dele
derivadas, e no decorrer do tempo houve a expansão aos meios de comunicação
como programas televisivos e de rádio. Além disso, houve um considerado aumento
de paróquias e por consequência de fieis que adotaram este movimento
carismático, calcula-se que hoje este número chegue a 8 milhões de carismáticos
só no Brasil, sendo estes subdivididos em grupos que totalizam cerca de 60 mil.
Este grupo não é o único grupo de renovação hoje no Brasil, mas ainda é o maior
de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
obstante, os protestantes veem com uma certa simpatia os carismáticos, pelo
fato deles darem muita ênfase a Jesus, a leitura da Bíblia, a oração, ao
louvor, a busca de dos espirituais e a evangelização. Porém, existe uma barreia
que impede de os protestantes aceitar com inteireza os carismáticos, que é o
fato deles ainda continuarem dando a Maria como mãe de Deus, mãe da igreja,
esposa do Espírito Santo etc. Sob o argumento defendido pelo cardeal Suenens de
que não se pode separar o que Deus uniu, fazendo menção a união de Maria com o
Espírito Santo para que o verbo que é Jesus se fizesse carne, argumento este
combatido pelos protestantes pentecostais e não pentecostais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cap.
28 – Edir Macedo abandona a umbanda e a loteria e funda a Igreja Universal do
Reino de Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Diferente dos líderes
religiosos americanos e pentecostais, o líder da Igreja Universal do Reino de
Deus, Edir Macedo mantem uma postura discreta. Tendo como informação de sua
vida pessoal, o fato de ele ser o quarto
de ma família de sete filhos, nasceu em 1944 em Rio das Flores no Estado do Rio
de Janeiro, vindo a morar na capital carioca aos 17 anos de idade, onde passou
a trabalhar em uma loteria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
líder religioso após ter passado breve tempo na Umbanda, veio a se converter na
Igreja da Nova Vida, em Botafogo, cujo pastor presidente era um canadense que
se chamava Robert McAllister, um pentecostal aberto a usos e costumes que era
ferrenhamente combatido na época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo
o presente livro analisado, não ficou muito claro o motivo pelo qual Edir
Macedo e seu Cunhado R.R. Soares abandonaram a igreja do Botafogo e fundaram no
dia 9 de setembro de 1977, a Igreja da
Benção , onde antes funcionava uma antiga funerária no bairro da abolição. Um
ano depois o nome da instituição foi alterado para Igreja Universal do Reino de
Deus que têm por sigla IURD, vindo a obter o seu registro legal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Algum
tempo depois R.R. Soares e Miguel Ângelo separaram-se de Edir Macedo e fundaram
a Igreja Internacional da Graça de Deus e a Igreja Cristo Vive, diante disso,
Edir Macedo para melhor se dedicar a igreja decidiu sair do trabalho da
lotérica, na época ele tinha 33 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Diferente
da grande maioria das igrejas pentecostais, a Igreja Universal é totalmente
brasileira, por influência da Igreja Católica, segundo consta neste livro, Edir
Macedo se auto intitulou, Bispo, adotando assim o modelo episcopal no ano de
1981 juntamente com o seu auxiliar Augusto Lopes que veio iniciar o trabalho da
Universal no estado de São Paulo, vindo posteriormente a ser eleito deputado
federal no ano de 1986 pelo partido PTB Do Rio de Janeiro, sendo este o
primeiro pastor evangélico a assumir este posto político no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Depois
de inaugurada a Igreja Universal, Edir Macedo morou quase três anos nos Estados Unidos, de 1986 a 1989
onde posteriormente transferiu a sede da igreja para São Paulo, depois dessas
mudanças Edir Macedo começou a se projetar politicamente para a compra da TV
Record, elegeu deputados federais e estaduais ligados a instituição religiosa, segundo
consta no livro ora em comento, existe a pratica comum na Universal de retirada
de pastores, como no caso de R.R. Soares e diversos outros, alguns vieram a se
rebelar contra o líder religioso, mostrando-se evasivos quanto a direção a ser
tomada no controle das decisões da igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
ano de 1994, dezessete anos depois de fundada a Igreja Universal, existia mil igrejas,
2.700 pastores e um milhão de membros, onde a maior parte de suas congregações
se situava no Brasil, Portugal, Angola, EUA e países da América Latina. Dentre
diversas coisas combatidas pelos tradicionais, estão as curas, o exorcismo, as
línguas entranhas e sobre tudo a teoria da prosperidade, que teve a Universal
como porta de entrada no Brasil, ao lado do seu cunhado R.R. Soares e sua
Igreja e da Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). A
origem da teoria da prosperidade esta nos Estados Unidos, onde é chamada de <i>Health and Wealth Gospel </i>(Evangelho da
saúde e da opulência) esta doutrina ensina a prática da afirmação positiva, que
depois de feitas orações, devem ser oferecidas ofertas de sacrifício (além do
limite das poses).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Apesar
do autor deste livro discordar completamente da teoria da prosperidade, ele
pontua que a pratica existente na Universal de aconselhar as pessoas a buscarem
a in dependência financeira é algo bom, defendendo ainda que a Igreja Universal
é uma verdadeira distorção do que ele defende como “verdadeiro evangelho”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Destaca
ainda que Edir Macedo por não obedecer a uma serie de regras religiosas, acaba
por anunciar o evangelho de Jesus a sua maneira, critica ainda que ele diz que
Jesus é Senhor e ensina uma radical mudança de vida, Paul Freston que conhece
bem a Universal diz que este igreja é uma mistura de igreja pentecostal com
agência de cura divina, pois une as preocupações da vida pessoal com demanda
espiritual referentes a salvação. Segundo o autor deste ensaio, a natureza sui
generis da Universal encontra-se no fato de o seu líder, o Bispo Edir Macedo,
ser além de bispo, empresário, cita ainda que Edir, não esconde que mora em
palácios, que utiliza carro do ano pra se locomover, além de ser dono de emissora
de televisão, radio, gráficas, jornais, construtora, templos, banco e time de
futebol, afirma que talvez ele esteja querendo imitar o time aleluia, da igreja
coreana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Edir
Macedo ao citar que já vivemos a pregação protestante com Lutero, a pregação
avivalista com João Wesley e agora temos que sair da mera pregação carismática
para a pregação plena, este se afirma teologicamente falando. Segundo Paul
Freston, a pregação defendida por Edir Macedo como plena fica tipificada pela
seguinte lógica, que Jesus salva, batiza com o Espírito Santo, mas também antes
de tudo, liberta as pessoas da opressão do diabo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
deslumbramento da Universal é a cura e a prosperidade, e isso a diferencia das
demais igrejas pentecostais já analisadas neste trabalho, sendo uma igreja
relativamente nova, acredita o autor que ela ainda está em processo de
observação. A igreja é composta de um sistema hierárquico, onde os membros e
obreiros se sujeitam ao pastor, sendo estes assalariados e aqueles não. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
relação a leitura da Bíblia essa é encorajada, como também, a leitura de livros
editados pela própria denominação, situação essa que o autor deste livro
compara com a obscuridade ocorrida na igreja católica, praticada esta
obscuridade também pela Igreja Congregação Cristã, por distribuir apenas
bíblias e hinários aos seus fiéis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cap.
29 – Pentecostais e históricos precisam tomar cuidado com o joio no meio do
trigo <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Na
cidade Topeka situada nos Estados Unidos, em meados do século 20, começou a
surgir uma instituição bíblica, que mais adiante veio a se espelhar por outras
cidades americanas e por consequência ao mundo. Este instituto para chegar em
todo o mundo, teve que contar com diferentes denominações religiosas
pentecostais, a exemplo da Assembleia de Deus, da Congregação Cristã e da
Igreja Quadrangular. Até a renovação carismática católica que veio a se formar
cerca de 67 anos depois.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
crescente número de igrejas pentecostais segundo Elben M. Lenz César, é de
causar muita estranheza, chegando até mesmo a relacionar esse crescimento a um
escândalo, devido a multiplicidade de diferenças existentes entre essas
denominações, uma vez que a ideia central do evangelho seria recobrar o
chamamento ao batismo do Espírito e de seus dons.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Além
de sua notória estranheza a estes fatos, o autor deste livro ainda critica
igrejas como a Universal, Internacional da Graça e Cristo Vive, situando-a no
campo da grave carnalidade, pois segundo ele, estas denominações acabam por
trocar o que pregam sobre os frutos do espírito pelo que chama de obras da
carne. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Paralelo
a esta crítica, menciona a importância da redescoberta da pessoa e da obra do
Espírito na era pentecostal, ele coloca isso como algo positivo e pontua como
espúrio a aparição mais acentuada dos dons como o batismo com o Espírito Santo,
glossolalia, curas, expulsão de demônios, sinais e maravilhas que não se via ou
até se evitava em meio as instituições históricas que os frutos do Espírito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
grande problema é que existe uma grande mistura entre o autêntico e o não
autêntico, pois aquele adviria da natureza divina e este da natureza estragada
do homem, ou mesmo do próprio diabo, que transforma-se em anjo de luz para
enganar os servos de Deus (2Co11.14). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Por
isso deve-se praticar a oração para que mortifique a carne, e essa necessidade
é tanto de pentecostais quanto de históricos, devendo existir no rol de coisas
reprováveis destes os meios e recursos de busca de esse tirar vantagens
pessoais ou denominacionais se utilizando da intepretação dos dons espirituais.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cap.
30 – O Brasil deixa de ser campo missionário para ser agência missionária <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o presidente da Associação
Evangélica Brasileira (AEVB) podem em sã consciência tonar suas palavras as de
Paulo aos romanos: “Agora não tenho já campo de atividade nestas regiões” (Rm 15.23)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Conforma
aponta a história, o apóstolo Paulo foi um dos principais colaboradores da
disseminação do evangelho ao lado de outros personagens como Barnabé, Silas,
Timóteo, Lucas e outros mais. Este trabalho de evangelização iniciado por estes
homens duraram cerca de trinta anos, para criar centros de irradiação do
evangelho, o que é bastante curioso é que nós levamos cerca de 500 anos para
fazer o mesmo que eles, e um pouco mais, isso sem levar em consideração que
ainda existe no Brasil, etnias que não foram alcançadas pelo evangelho, que de
certa forma não representa expressividade em eu número, mas que não merece ser
desprezada pelos cristãos da contemporaneidade, uma vez que, a ordem de Jesus
com relação a ir por todo o mundo e pregar o evangelho deve ser obedecida à
risca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Uma vez que a evangelização não pode parar,
pois nascem gerações e acabam gerações, dai a importância de se trabalhar bem,
a questão da importância da disseminação do evangelho nos dias de hoje, preparando
os obreiros para este árduo e cansativo trabalho. Além da evangelização, existe
a reevangelização que é o ato contínuo e persistente de repetir reiteradas
vezes a mensagem salvadora do evangelho a luz do que esta escrita no livro de
Apocalipse 3.20 “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz,
abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Para
melhor compreender o conceito de evangelização, temos a definição do
historiador J. Adwin Orr: “Evangelizar é apresentar Jesus Cristo no poder do
Espírito, de tal maneira que os homens possam conhecê-lo como salvador e
servi-lo como Senhor, na comunhão da
igreja e na vocação da vida comum”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
palavra evangelho, deriva do grego euangelion, que quer dizer boas novas, sendo
esta palavra transformada em ação é euangelizomai, que quer dizer, anunciar,
proclamar, trazer boas notícias. Mesmo tendo este significado, de associação a
coisas boas, no entanto, a bíblia não traz um resultado numérico otimista, uma
vez que assim está escrito “muitos serão chamados, mas poucos escolhidos” (MT
20.16). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Talvez
esta previsão nos de um pouco da dimensão das dificuldades existentes no
trabalho de evangelização, pois existe uma verdadeira batalha a ser travada
entre os evangelistas, missionários, pastores e membros do corpo de Cristo
nesta missão. Que deve ser sempre acompanhada de uma comunhão com Deus e com a
constante meditação na palavra de Deus, e sempre cientes de que não é palavra
dita por nós que convencerá alguém a se convencer, nem muito menos nossos argumentos,
sendo esta tarefa única e exclusivamente do Espírito de Deus. Porem, somos
semeadores, que devemos fazer nossa parte, semeando a boa e fiel palavra com
vistas a ver mediante a fé estas mesmas sementes germinar e dar frutos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-65956926355967978812014-10-04T07:44:00.000-07:002014-11-12T07:51:19.379-08:00AMANDO A DEUS E AO PRÓXIMO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nas primeiras linhas do texto Alderi S.
Matos busca atrair a atenção do leitor para a importância que existe em
observar o diaconato como um ramo do estudo da teologia em que nos remonta a
prática cristã, defendendo o ilustre autor, que o diaconato é inseparável da
essência da igreja, devendo este fazer parte do modo de ser das igrejas
cristãs, uma vez que o que deve ligar o diácono ao serviço da obra não deve ser
a mera função de obreiro, mas sobre tudo o compromisso em ajudar o próximo, servindo
com fidelidade em seu ofício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Em
seguida a proposta do estudo em tela é analisar a relação do diaconato com a
ação social, citada por João Calvino, renovado teólogo que busca enfatizar a
importância do serviço social no seio da igreja cristã primitiva. Alderi S. Silva se
propõe neste ensaio fazer uma breve abordagem da vida de Calvino para
melhor entender seu ponto de vista interpretativo, bem como, buscar a
compressão de outras interpretações com base no pensamento calvinista, a cerca
da dupla função do diaconato, Calvino iniciou seu ministério em Genebra, onde
encontrou expressões que deram praticidade ao seu pensamento, buscando sempre
aplica-lo, por entender e defender um grau elevado de importância que cerca o
diaconato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
primeiro tópico do texto, a uma discrição a respeito de Calvino, teólogo que
nasceu na cidade de Noyon a cerca de 100 km a noroeste de Paris, segundo alguns
autores, alguns acontecimentos em torno da vivência de Calvino, corroboraram
para que ele se tornasse uma pessoa mais ansiosa e inquieta, este, viveu
durante alguns anos com uma aristocrática família de Montmor, no qual sempre se
mostrou agradecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ainda
muito jovem João Calvino por intermédio de seu pai, recebera um beneplácito do
bispo de Noyon, onde existia como requisito para o ingresso, que Calvino
pertencesse ao uma ordem menor, este benefício era uma espécie de bolsa de
estudos. Iniciou seus estudos em Paris, por volta de 1528, onde de forma
precoce se destacava na academia pelos seus pensamentos inovadores e humanistas,
bem como pela sua antipatia com o método escolástico adotado pela teologia da
época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
obstante o fato de João Calvino ter estudado teologia em Paris, seu pai sob
incisiva insistência convenceu Calvino a estudar direito em 1528 na cidade de
Orléans, e em seguida deu continuidade aos seus estudos jurídicos em Bourges,
onde estudou grego. Porém com o falecimento de seu pai, Calvino abandonou os
estudos das ciências jurídicas pra se dedicar ao que de fato o fascinava que
era a literatura clássica, voltando à Paris, no ano subsequente lançou seu
primeiro livro intitulado de <i>Sobre a
Clemência. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">João usufruiu do
benefício durante treze anos, onde por ocasião de sua conversão que se deu em
meio a lutas, inquietações e dúvidas, essa conversão se deu por volta de 1533-
1534, onde ele chamava de conversão repentina, aonde ele veio a renunciar o
benefício. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
primeira obra de Calvino já como protestante foi a intitulada de ‘’ A todos que
amam a Jesus Cristo e seu evangelho’’ (1535). Doravante, Calvino e seu amigo
Nicholas Cop reitor da universidade de Paris, tiveram que fugir para salvar
suas vidas, pois estes foram acusados de professarem em um determinado discurso
na Universidade de Paris, ideais protestantes e luteranos. Cop e Calvino
refugiaram-se na casa de um amigo em Angoulême, onde deu inicio a obras que
mais tarde foram chamadas de institutos da religião cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Um
ano depois, Calvino e seu amigo Cop, foram à cidade de Basiléia, cidade natal
de Cop, mas essa ida a cidade só foi possível quando as perseguições foram
encerradas, em 1536 fora publicado o documento considerado o mais importante da
literatura protestante, por conter elementos de cunho reformador à igreja no
século dezesseis, outra situação que merece ser pontuada concernente ao
documento intitulado de <i>Institutas </i>é
que este, em um lapso de tempo curtíssimo, tornou- se um <i>best-seller,</i> este livro, continha na introdução um endereçamento ao
rei Francisco I, o principal motivo do livro era buscar uma reforma cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
o escopo de dar continuidade aos seus estudos, Calvino viajou para Estrasburgo
com seu irmão e meio irmão. No entanto, por determinação do rei Francisco I e
do Imperador Carlos V, algumas manobras militares estavam sendo feitas no
caminho por onde Calvino iria passar situação esta, que o obrigou a tomar um
caminho mais longo em direção ao seu destino pretendido, em Genebra, Calvino
decidiu passar uma noite antes de dar continuidade a sua jornada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Guillaume
Farel em Genebra tinha levado a cidade a abraçar a reforma protestante apenas
dois meses antes de Calvino ter proposto a reforma em Basiléia, a obra da
reforma estava intimamente ligada à emancipação de Genebra da casa de Savóia,
que tinha convicções católicas, Farel quando tomou conhecimento de que João
Calvino estava na cidade, logo foi ao seu encontro para tentar convence-lo a
ficar na cidade, para que este o ajudasse a consolidar a reforma, não animado
com a ideia, Calvino argumentou que poderia ajudar o protestantismo mais com
seus inscritos que propriamente com este tipo de movimento, não satisfeito,
Farel disse a Calvino que aira de Deus estaria sobre ele caso ele não o
acompanhasse, e desde então Calvino resolveu ficar e apoiar a reforma
protestante em Genebra, alguns estudiosos acreditam que o destino de Calvino
ficou ligado ao de Genebra a partir desse momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Alguns
acontecimentos na vida de Calvino foram considerados pelos estudiosos da
teologia como decisivos, como sua breve estadia em Genebra em menos de dois
anos, por ter entrado em confronto ideológico com as autoridades civis, ousando
discordar tanto das liturgias, adesão, confissão de fé, etc. Em 1538, Calvino e
Farel foram expulsos de Genebra e foram pra Basiléia e com pouco tempo Calvino
transferiu-se pra Estrasburgo, onde iniciou uma trajetória que deu ao seu
ministério uma formação que ensejou decisões que fizeram dele uma das figuras
mais importantes da reforma protestante e de todos os tempos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Após
estes acontecimentos, Calvino deu início ao trabalho pastoral em uma pequena
congregação de refugiados franceses, passou a ensinar na Escola João Sturm, que
serviu de modelo pra sua futura academia em Genebra. Outra inovação foi um
escrito de Calvino que fora bastante extensa da obra <i>Institutas </i>(que fora publicada no ano de 1539) dentre outros
escritos, atuou ainda como diplomata eclesiástico, andando por muitas cidades
realizando conferências e atuando como conselheiro em delegações protestantes,
o objetivo era restaurar a unidade cristã entre protestantes e os católicos, e
por fim, dentro do cenário de transformações e novidades ocorridas na vida de
Calvino, este veio a casar com uma de suas paroquianas, que se chamava Idelete
de Bure.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ficando
sabido do sucesso que Calvino obtinha em Estrasburgo, os genebrinos suplicaram
o retorno de Calvino que atendeu ao pedido e se tornou pastor da Catedral de
San Pierre, sendo este, contemplado com diversas regalias, tais como, moradia,
salário, alimentação dentre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Dentro
de tudo ocorreu na vida de Calvino até agora, nada foi mais marcante na vida
dele que os dois primeiros atos oficiais que ele empreendeu em seu retorno,
onde ele apresentou ao conselho da cidade um plano detalhado de ordem e governo
da igreja, nestas ordenanças havia quatro figuras que seriam os pastores, doutores,
presbíteros e diáconos que corresponderiam a áreas distintas como educação,
disciplina e ação social. No entanto, mesmo com a aprovação deste plano,
Calvino nunca obteve êxito no que se refere à questão do cumprimento destes
mandamentos, ficando apenas no plano da teoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
segundo tópico do presente texto, é explanado o pensamento social de Calvino,
em como ele vislumbrava a relação da sociedade com a igreja. Em linhas mestras
cabe ressaltar que Calvino deixa bastante claro a preocupação com a ação
social, seus ensinamentos, princípios, e inscritos deixaram esta preocupação de
forma latente ganhar dimensões que até hoje se estudam na teologia, tal como a
responsabilidade da igreja frente os problemas sociais, a exposição do
pensamento dele com relação à riqueza e pobreza, o trabalho em busca do bem
estar social, suas principais ações e pretensões podem ser encontradas em
diversas fontes, sendo uma das principais a <i>Institutas</i>,
que além de servir de parâmetro para nortear a relação igreja x sociedade, serve
como uma bússola que guiaria o quádruplo ministério mencionado acima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo
W. Fred Graham, Calvino nunca viu pobreza e riqueza como benesse ou desfavor de
Deus para com o ser humano, excluindo de seu pensamento a questão do mérito
pessoal, e como sinal de que este estaria salvo. Para Calvino a riqueza e a
pobreza era apenas uma forma de favor ou do julgamento de Deus sobre toda a
comunidade, visando o bem comum de todos, questão bastante interessante é com
relação à pergunta arguida por Calvino com relacão ao porque Deus permitiria a
presença de pobreza na terra, se não porque ele desejaria nos dar ocasião para
praticar o bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Além
deste pensamento, Calvino condenava o comportamento intolerante de muitos
ricos, por se sua preocupação que a dádiva dada por Deus aos homens fosse usada
para o bem comum, não para a concentração de riquezas e poder, tal como ocorreu
em Genebra, ele reuniu força para conclamar o amor, argumentando que a riqueza
vem de Deus e que deveria ser usada para auxiliar os irmãos. Ou seja, a
solidariedade da comunidade humana, deveria ser tamanha que fosse inaceitável
que alguns vivessem abundantemente, enquanto outros vivessem a margem da
miséria, defende de forma acentuada essa questão das doações que deveriam
existir de forma generosas da classe rica em detrimentos dos pobres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Dentro
desse contexto, Calvino argumentava e tinha por referência bíblica o Capítulo
58.7 do livro de Isaias “... não te escondas de teu semelhante” ele chamava de
semelhante, o pobre no caso, o reformador discursava ainda de forma incisiva a
respeito de repartir com os pobres as riquezas, acreditando que com esse ato os
homens ficariam em comunhão uns com os outros. Graham citando Calvino, diz que
essa partilha não deve estar dentro de um legalismo e sim dentro de uma
espontaneidade e liberdade, fala ainda o autor a respeito de Calvino, pontuando
seu comportamento ético e dedicado aos trabalhos eclesiástico, sempre tendo em
vista a solidariedade e o bem estar, Graham cita ainda, que tudo que venha a
contribuir para o sofrimento humano é maléfico, Calvino defendia ainda que
nenhum cidadão poderia ser privado de trabalhar para obter o seu sustento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
reformador ficava profundamente decepcionado com os que praticavam de forma
exacerbada o monopólio e a especulação, se aproveitando da necessidade
financeira dos outros, defendendo que o Governo deveria se impor a essa
situação a fim de impedir que o bem comum fosse sacrificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
terceiro tópico, consideramos ser um dos mais importantes do estudo hora
comentados, uma vez que o instituto do diaconato como sendo uma contribuição
teológica de Calvino no entendimento reformador, dado seu grau de importância
dentro do protestantismo, ser diácono para Calvino, é estar investido de um
ofício, é ter um múnus público em atender os pobres com base na fé e na palavra
de conforto aos que dela necessitem, o diácono na Genebra de Calvino era perito
no que hoje se denomina serviço social e assistência social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Existem como fontes principais para o
entendimento de Calvino a cerca do diaconato pelo menos duas, primeiro as <i>Institutas, </i>em especial á partir da
segunda edição, e as <i>Ordenanças
Eclesiásticas, </i>que foi redigida para Genebra no ano 1541, que foi de fato
sua primeira contribuição para a reforma da assistência social, sem deixar de
citar claro, o Sermão de Calvino a cerca do livro de I Timóteo<i> </i>em 1561. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> As
<i>Institutas </i>estão divididas em quatro
livros, que segue a regra do credo dos apóstolos, sendo seu primeiro livro o
que trata do conhecimento a respeito de Deus como criador em sentido amplo, o
segundo livro trata do conhecimento de Deus como Redentor, o terceiro livro
versa sobre como se alcança a graça de Cristo, e por fim, o quarto livro trata
do dos meios externos pelo qual Deus convida pessoas para o trabalho de sua
obra, e é justamente neste último livro que Calvino trata a respeito do
diaconato, como sendo uma das funções primordiais no trabalho e no
desenvolvimento da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo
M. Kingdon, Calvino reagiu de forma a discordar dos ensinamentos da igreja
católica romana tradicional, que pregava ser a função do diácono apenas a de se
envolver nos assuntos administrativos, auxiliando nas liturgias, esperando a
promoção do sacerdócio. Calvino dizia que, o ofício do diácono não se
restringia a mera administração e auxilio da liturgia da igreja, mas também
tinha como seu ofício a assistência social, assistindo aos pobres e acolhendo
aos necessitados, sendo este não apenas seu ofício, mas parte do conceito de
diaconato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
quarto tópico, o texto trata do que Calvino chamava de duplo diaconato, e para
que melhor possamos compreender o espírito do assunto, o autor citou três
estudiosos, o historiador Robert M. Kingdon, o Teólogo Elsie McKee e William
Innes também teólogo. Robert M. Kingdon questiona a origem do duplo diaconato defendido
por Calvino, no entanto, este já havia encontrado em Genebra um duplo diaconato
já funcionando, chegando a conclusão de que Calvino defendia esta ideia com
base no que acontecia no Hospital Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Já
observamos, que quando Calvino esteve em Genebra, à cidade já havia abraçado a
reforma protestante, ocorrendo à modificação na estrutura da igreja, onde deu
ensejo a criação de novas instituições. Foi ai que surgiu o Hospital Geral,
instituição que fora criada com o escopo de dar assistência aos pobres, que
substituiu uma fundação denominada <i>Pyssis
Omnium Purgatorii </i>que quer dizer caixa para todas as almas no purgatório.
Essa fundação tinha por função auxiliar os pobres, as viúvas e os necessitados,
tendo como função acessória rezar pelas almas, um dos motivos pelo qual houve o
choque ideológico com a reforma protestante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
Governo criou o Hospital Geral com o fim de substituir essas fundações supracitadas,
que estavam localizadas na antiga Genebra, onde funcionava o convento das Irmãs
de Santa Clara, que recebia verba de vários financiadores, já o Hospital Geral
só recebia incentivo de duas fontes, dos procuradores e de um hospitaleiro,
sendo criado o hospital um ano antes da chegada de Calvino a Genebra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Por
este motivo, acredita Kingdon que Calvino se viu influenciado a cerca do
diaconato, pois este utilizava sempre o termo procurador e hospitaleiro, como
uma forma de defender o duplo diaconato, pois aqueles tinham a função de
recolher esmolas e administrar a questão dos pobres, e o hospitaleiro ficava
com a incumbência de cuidar de forma efetiva dos pobres e enfermos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ao
falar ainda a respeito das ideias de Calvino, Robert fala a cerca do diaconato,
mas dessa fez das Ordenanças Eclesiásticas de 1541, que era uma espécie de lei
que a partir dali passaria a gerir a igreja em Genebra, este rol de regras já
em suas primeiras linhas vinha tratando a respeito da quarta ordem do governo
eclesiástico, ou seja, o diácono como um segundo conceito de duplo diaconato,
de forma clara e distintiva tal como as já comentadas Institutas<i>, </i>estas normas trouxeram a inovação do
duplo diaconato, bem como suas funções e deveres, pontuando como atores desses
ofícios os procuradores e os hospitaleiros. O questionamento de Kingdon gira em
torno mais da nomenclatura utilizada por Calvino em seus sermões a cerca do
livro de I Timóteo, e a semelhança com o antigo regimento, com relação às
ordenanças, Kingdon não se surpreendeu, uma vez que a intenção perseguida por
Calvino era a de fornecer uma estrutura para a igreja que havia sofrido a
reforma.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O teólogo Elsie
Mckee busca dar ao pensamento de Calvino uma interpretação mais teleológica a
cerca do diaconato, assegurando que segundo Calvino, a obrigação da prática da
caridade é um dever secundário dos que foram regenerados por Deus. Sendo a
primeira parte, o dever de devoção que fora preestabelecida na lei da tábua,
onde menciona o amor a Deus e o amor ao próximo, Calvino diferencia também a
benevolência da adoração, uma vez que o primeiro mandamento descrito na tábua
sempre está acima do segundo mandamento, por conter a benevolência como
principal característica, sendo o amor à expressão mais forte e clara da fé, e
não propriamente a liturgia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Argumenta
ainda Elsie, que o diácono é o ministro da benevolência, por encontrar-se em
seu dever o papel de ser amoroso com seu próximo, já o pastor seria o ministro
do culto na igreja, ou como se fala, o líder <i>officia pietatis, </i>ser cumpridor do fiel mandamento do amor a Deus. Como
já dissemos, as obras de caridades eram dirigidas por oficiais que se chamavam
diácono, sendo a natureza desse ofício descrito no Novo Testamento, o teólogo
McKee, cita o livro de Atos 6.1-6, I Timóteo 3.8- 13 e Romanos 12.8, sendo este
último, o mais relevante para que conseguisse chegar ao conhecimento da teoria
do duplo diaconato, já para a interpretação, os dois primeiros livros seguidos
do capítulo e versículo, dão um norte interpretativo a respeito do diaconato,
mostrando-se de fundamental importância a sua observância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
livro dos Atos dos Apóstolos em seu capítulo 6.1-6 é considerada pelo teólogo
como a principal fonte de informações a respeito do diaconato, segundo João
Calvino, a missão do diaconato deve estar efetiva na vida da igreja, sendo
vista por ele como uma obrigação que deve estar debaixo de uma ordem
eclesiástica, sendo a função do diácono a de compromisso com os pobres e com os
aflitos. Não obstante, existem algumas
passagens na bíblia que usam a palavra diaconato, e, além disso, fala de suas
qualificações, de como o diácono deve ser portar quando estiver investido neste
ofício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
título de exemplo, cita-se o livro de I Timóteo 3.8-13 onde de forma extensa
fala do diácono, Calvino faz uma ponte entre essa passagem e o que contem no
livro de Atos em seu capítulo 6. 1-6, declarando e defendendo que o diaconato é
um ofício eclesiástico de instituição apostólica, onde teria como principal
objetivo servir aos pobres e não ao bispo, sendo este cargo ou ofício por tempo
indeterminado, ou seja, até quando fosse necessário. Doravante, Calvino passou
também a dar mais atenção às referências Paulinas que relacionam as mulheres,
sobre tudo as viúvas com a diaconia descrita no livro de Rm 16. 1-2; I Timóteo
5.3-10 onde de forma cuidadosa Calvino trata da questão das viúvas, chegando a
sugerir que igreja deve utilizar apenas as idosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Pois
bem, a interpretação teleológica de Calvino a cerca do diaconato é fundamentada
no livro de Rm 12.8. Ele defende de forma exaustiva, que o diaconato tem duas
vertentes, o diácono procurador e o hospitaleiro, onde aquele contribui ao
trabalho da igreja com a liberalidade, já o segundo seria o que exerce
misericórdia com alegria, McKee defende que Calvino soube defender suas ideias
de uma forma muito bem fundamentada nas escrituras. Já Kingdon, reconhece o
peso dos argumentos de McKee, mas não fica convencido plenamente, admitindo a
possibilidade de outras interpretações, pois especula a possibilidade de
Calvino ter se inspirado em outros autores para desenvolver a teoria do duplo
diaconato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> William
Innes também deu sua contribuição na busca do conhecimento a respeito do que
Calvino entende por diaconato, indicando evidências que possam mostrar que as
ideias de Calvino sobre a assistência social, foram influenciadas pelo sistema
de Genebra, a indícios de que o principal responsável por influenciar Calvino
tenha sido um teólogo chamado Bucer, por sempre haver uma concordância por
parte de Calvino no que se refere à questão do pensamento de Martin Bucer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
base no pensamento calvinista, Innes chega a duas conclusões, a primeira de que
a influência de Calvino a respeito do duplo diaconato não viria de Genebra, mas
sim de seu mentor Martin Bucer, e em segundo lugar, depois do retorno de
Calvino de Genebra, este se tornou mais flexível com relação ao conceito de
diaconato, reunindo foças para que este novo conceito fosse aplicado à
realidade do Hospital Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
quinto tópico do texto, intitulado de A
Assistência Social na Genebra de Calvino, têm em sua primeira alínea, tratando
a respeito do Hospital Geral, pelo fato de o Hospital já existir, antes da
chegada de João Calvino, não quer dizer que ele não tenha dado nenhum tipo de
contribuição para a melhoria deste, pelo contrário, sua contribuição fora de
suma importância à reforma da assistência social do mesmo, não restando dúvidas
de que este pensamento defendido por Calvino e com base nas escrituras,
consolidou a vitaliciedade e estabilidade da instituição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Calvino
ainda combinou o conhecimento jurídico e o teológico ao redigir a constituição
da igreja reformada de Genebra, dando além de sua contribuição com as
Ordenanças Eclesiásticas, um manto de legalidade. Nas Ordenanças existiam
quatro ofícios descritos, que iria compor o corpo da igreja, que seria os
pastores, os doutores ou mestres, os presbíteros e os diáconos, cada um com
suas funções, que eram essenciais. Outro personagem que também é de suma
importância citado no texto, é o procurador, que era uma das modalidades de
diácono, estes tinham o dever de governar a cidade com toda a junta, que eram
eleitos anualmente, já à segunda modalidade de diácono era investida na figura
de uma pessoa que institucionalmente vinha a ser o hospitaleiro, este ator,
tinha a incumbência de cuidar da administração diária do hospital, auxiliada por
uma equipe, este trabalhava em função dos mais necessitados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
proposta de Calvino nas Ordenanças era de se prorrogar o mandato dos
procuradores e dos hospitaleiros, desde que este esteja realizando um bom
trabalho, no entanto, com o passar do tempo, as ordenanças foram sendo deixadas
de ser observadas, uma vez que o critério de escolha dos diáconos era o que
continha no livro de I Timóteo 3 e Tito 1. Os pastores foram deixando de ser consultado,
no que diz respeito a escolha dos que seriam os diáconos, situação que acabou
dando luz a um novo ministério, intitulado de Ministério Leigo, que era
composto tanto por pessoas que compunha o consórcio, quanto à junta do hospital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
alínea B. do capítulo quinto, trata a respeito do fundo francês, que foi uma instituição
criada com o escopo de auxiliar os imigrantes de vários países que estavam indo
morar em Genebra, posto que, muitos a grande maioria saíram de seus estados sendo vitimas de perseguição
religiosa, causando a cidade uma situação de descontrole financeiro, social e
territorial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
reforma em Genebra trouxe significativas experiências ao protestantismo,
consagrando dois princípios, que seria o papel dos leigos, que é essencial e a necessidade
de a igreja ser mais flexível e inovada, Calvino teve sua ideia e pensamento
respeitado por muitos anos com essa inovação teleológica, mostrando-nos que a
caridade é uma forma de expressão de amor a Deus e ao próximo, o reformador
buscou investir em instituições que tinha um papel fundamental com o serviço
social que deve ser desempenhando pelo diácono, instituições como o Hospital
Geral e o Fundo Frances, Calvino pretendeu ajudar os necessitados de forma
organizada, por isso a preocupação com bom funcionamento dessas instituições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Um
dos pontos mais interessantes do texto são a importância e diferenciação que
João Calvino da ao dinheiro, pobreza e ética cristã. Bem como sua postura
frente aos órgãos políticos em defesa dos mais necessitados, buscando leis
eficazes no sentido de atender aos anseios sociais, bem como sua luta pela
pregação do evangelho e o dever de fazer caridade, como sendo um dever não só
da igreja, mas também das autoridades locais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-25315859894881027922014-09-25T05:23:00.000-07:002014-09-25T05:23:20.996-07:00História da Evangelização no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Capitulo 11.
Protestantes demoram a vir para o Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por volta do ano 1805
no século 19, em torno de trezentos anos depois do descobrimento do Brasil,
aportou na Bahia por quinze dias o ministro anglicano Henry Martyn, este, ia
para índia na qualidade de missionário, onde em menos de sete anos traduziu o
Novo Testamento e o Livro comum de oração para o hindustani, logo após este
veio a falecer com a idade de 31 anos, acometido de tuberculose. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ao
chegar em Salvador Martyn ficou impressionado com a quantidade de cruzes
fazendo menção a esta observação em seu dicionário, “ <i>Que missionário será
enviado para trazer o nome de Cristo a estas regiões ocidentais? Quando será
que esta linda terra se libertará da idolatria e do cristianismo espúrio? Há
cruzes em abundância, mas quando será levantada a doutrina da cruz?</i>”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Antes
de Martyn desembarcar no Brasil, o trabalho evangelístico estava nas mãos dos
padres católicos romanos, com exceção de alguns poucos pastores franceses no
Rio de Janeiro, e de alguns outros pastores holandeses que existiam no Nordeste
brasileiro, por ocasião da ocupação holandesa que se deu no ano de 1630-1654.
Bem como alguns imigrantes suíços e alemães da fé evangélica vivendo no Brasil,
o marco histórico que data a chegada da primeira missão jesuíta (1549) e a
passagem de Henry por Salvador (1805) transcorreram 265 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Como
se observa, a passagem do missionário Henry no Brasil é marcada por críticas e desafios
ao sistema religioso impregnando por meio de simbolismos sobre tudo o da cruz,
onde de via com muita frequência em igrejas, hospitais, escolas, casas etc.
Razão pela qual, o missionário criticava exaustivamente o comportamento cristão
no Brasil, apregoando e questionando quanto ao levantamento da doutrina da
cruz, este era o seu maior desafio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Diante
da realidade que imperava no Brasil com relação às tentativas de trazer o
evangelismo feitos por Pero Vaz de Caminha, Henry Martyn existiram também
outros desafios missionários realizados em favor do Brasil, no qual não
lograram êxito. Henry morreu em 1812 antes de tomar ciência de que o século
dezenove seria marcado pelo evangelismo protestante de uma forma grandiosa, tal
como foi no século dezesseis com a emissão do evangelismo católico missionário,
onde estes passam 49 anos para atender ao apelo de Caminha e dos missionários
protestantes demoraram 50 anos para atender ao apelo de Martyn. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Neste
diapasão urge a seguinte pergunta, porque as missões evangélicas demoraram
tanto para chegar ao Brasil? Nada
explica melhor essa situação que a falta de visão missionária dos protestantes
da Europa e da América do Norte nos séculos anteriores, com exceção dos
morávios e dos holandeses radicados no Extremo Oriente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Lutero
tinha 21 anos e estudava filosofia, quando começou a circular um panfleto de
quinze páginas escritas em latim seguidas pelo título <i>Mundus Novus. </i>Tendo, portanto, um número significativo de venda de
exemplares desta obra, atingindo a marca de 4 mil em doze edições. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
muito tempo depois, no ano seguinte, Lutero resolve abandonar o curso de
direito e se dedicar a vida de monge agostiniano, sua obra trouxe uma
significativa colaboração aos missionários da época, outra obra que se acredita
ter sido lida pelo próprio Lutero e Úlrico os futuros reformadores tenham lido uma
obra intitulada de “A descoberta” e as maravilhas do Brasil já que o Mudus
Novus contava a cerca de que a terra descoberta era povoada e seus habitantes
praticavam a antropofagia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Capítulo
12. A Bíblia chega ao Brasil 40 anos antes dos missionários protestantes <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por volta do ano
1628, em Portugal, foi onde nasceu um dos mais influentes escritores e
tradutores da bíblia, João Ferreira de Almeida, que ainda muito jovem veio a se
converter em uma igreja reformada holandesa. Ainda muito jovem João quando
tinha 16 anos, fez a primeira tradução do Novo Testamento para o português,
utilizando-se da versão latina de Teodoro Beza (1519-1605) este era o
substituto de Calvino em Genebra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
entrada da Bíblia Sagrada no Brasil se deu de forma discreta em 1814, onde a
distribuição de exemplares desta obra era entregues nos navios que
desembarcavam dos países como Lisboa e portos ingleses em direção ao Brasil.
Quatro anos depois, a distribuição das Bíblias passaram a ser feitas por
agentes das duas sociedades bíblicas existentes na época, a Britânica e a
Americana, tendo como um dos principais disseminadores da distribuição da
Bíblia Sagrada na América Latina foi o pastor batista escocês JamesThimson
(1781-1854).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
missionário metodista Daniel Parish (1815-1891) foi quem fixou no Brasil a
primeira correspondência da Sociedade Bíblica Americana, chegando até mesmo a
propor a Assembleia Legislativa Imperial situada em São Paulo, que o uso da
bíblia fosse aplicada nas escolas primárias, se comprometendo em doar uma dúzia
dos exemplares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
tradução de João Ferreira de Almeida ainda é até os dias de hoje a mais
utilizada pelos brasileiros e portugueses mesmo depois de varias edições e
revisões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Capítulo
13. Constituição de 1824 proíbe os protestantes alemães de construir igrejas
com torre, sino e cruz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em setembro de 1822
no dia da independência, foi o momento da história em que se verificou que o
Brasil deixou de ser um país cem por cento católicos, mesmo boa parte dos
cristãos não sendo praticantes das liturgias católicas, tendo, portanto, apenas
o batismo como forma de declaração católica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Como
era de costume entre os escravos da época que atingiam um público de em torno
de 68,5%, bem como também s índios cristianizados. Pouco mais de um ano e meio,
desembarcou no Brasil cerca de trezentos alemães dos quais alguns ficaram no
Rio Grande do Sul e a maior parte seguiu para
o Rio de Janeiro acompanhados do pastor Friedrich Oswald Sauerbronn, que
tinha 52 anos. Este foi o primeiro ministro protestante residente no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Os
alemães vieram para o Brasil dentre outros motivos para branquear a população
brasileira, por demais negras, para dificultar uma possível revolta dos
escravos. Por volta do ano de 1845 deu-se inicio a emigração alemã, mas só o
ano seguinte chegaram 1.749 colonos, segundo dados históricos o Brasil deve ter
recebido cerca de 300 mil imigrantes da língua alemã no século 19. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
Constituição Federal de 1824, trouxe estabelecido que a religião católica
continuaria sendo a religião do império, sendo portanto permitido as demais
religiões os chamados cultos domésticos, sem que pudesse estas organizações
religiosas conter quaisquer elementos que as caracterizasse como um templo
religioso. Além de toda o impedimento legal com relação a abertura de templos e
limitações eclesiásticas protestantes, havia também o problema da falta de
preparo dos colonos, que apregoavam doutrinas que conflitava com os verdadeiros
ideais do cristianismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
problema não era só entre os colonos, os católicos também tinha vergonha do
padre português Manoel Vieira da Conceição Braga, que não sabia se comunicar em
alemão e ainda tinha um comportamento escandaloso e fora do contexto da igreja.
No final do século 19, o Brasil tinha 18
milhões de habitantes, dos quais 600 mil eram alemães ou descendentes de
alemães. Menos da metade eram católicos e mais da metade eram protestantes,
sendo, portanto o grupo protestante mais nominal que existia no Brasil à época.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Capítulo
14. Missionários da língua inglesa espalham-se pelo Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os missionários que
vieram para o Brasil eram anglo-americanos por volta do século 19. Data a
história, que a movimentação missionária iniciou no Brasil no ano de 1855, com
os episcopais, os presbiterianos, os metodistas e os batistas. Este crescimento
missionário trouxe para o Brasil um vasto trabalho evangelístico, além disso,
houve a inegável luta pelo reconhecimento da liberdade religiosa que por fim
fez com que a Igreja Católica Romana passasse a respeitar esta diversidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> É
bem certo que com essa nova forma de pregar a salvação pela graça, a viver pela
fé, trouxe resultados benéficos a vida do povo brasileiro, como até os dias de
hoje se pode perceber, muitos dos que foram tocados pela mensagem deixaram seus
velhos costumes como bebedices, analfabetismos, vícios, perturbações para
viverem em novidade de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
que não se pode negar, é que alguns missionários cometeram erros drásticos,
cometendo a omissão e trazendo consigo o espírito sectarista e
denominacionalista que vive até os dias atuais. Além disso, houve também uma
colaboração para que o modelo de culto no que diz respeito a cantar hinos, foi
amplamente modificada, dando origem este movimento a grandes corais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Existia à época um jornalista chamado Robert
Raikes (1735-1811) que teve a ideia de criar e organizar a escola dominical, no
entanto, 80 anos antes de ele expor essa ideia, o casal Kalley deu inicio a
esse departamento na igreja em Petrópolis no Rio de Janeiro em 1855.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Mão
se sabe ao certo, quantos missionários aportaram no Brasil, nem mesmo se estes
eram homens ou mulheres, se eram casados ou solteiros, o que se sabe, é que
dentre estes existiam solteiros, casados, homens e mulheres. Um dado curioso
com relação a estadia dos missionários americanos no Brasil, bem como de outras nações, é que muitos
morriam dentro de pouco tempo devido as doenças existentes no Brasil, dentre
várias a que mais atingia estes missionários era a febre amarela, mesmo diante
desse cenário os velhos e os novos missionários não se atemorizavam, pois,
estes, estavam dispostos a dar a vida pelo evangelho da pregação da palavra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Capítulo
15. Missionário free-lance vem para o Brasil <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O primeiro
missionário a realizar no Brasil um trabalho evangelístico sistemático foi o
médico escocês Robert Reid Kalley, sendo, portanto, citado por alguns teólogos
como apenas mais um protagonista da gama de missionários que integravam o
movimento anglo-saxões aristocráticos ou burgueses. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Sendo
este missionário pioneiro no presbiterianismo da Ilha de Madeira em 1838, sendo
um dos primeiros médicos missionário que a história pode registrar, sendo este,
considerado o maior acontecimento das missões modernas, segundo o escritor e
pregador Andrew Bonar. Uma questão que merece ser pontuada com relação à
estadia de Kalley é que diferentemente da maioria dos missionários ele tinha
uma condição financeira que o permitia ter certas comodidades, situação esta
que o permitiu alcançar através do evangelho a elite da época, chegando até
mesmo a batizar no ano de 1859 duas damas da corte imperial: Gabriela Augusta
Carneiro Leão, irmã do Marquês do Paraná, e sua filha, Henriqueta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
obstante o conhecimento de Kalley no que diz respeito as classes elitizadas,
dos quais Dom Pedro II fazia parte do rol dos amigos pessoais do missionário,
este também soube se relacionar bem com os pobres e dar-lhes assistência médica e espiritual, chegando até mesmo a
construir um hospital destinado ao uso dos menos favorecidos, além disso Kalley
fundou escolas em vários pontos da ilha de Madeira, pois ele havia percebido
que grande parte da população era analfabeta, estima-se que mais de 2.500
pessoas passaram por essas escolas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Outro
dado a respeito de Kalley, é que ele foi criado em um lar religioso onde tudo
favorecia que este seguisse a carreira eclesiástica, no entanto, o que
aconteceu foi justamente o contrário, este se tornou ateu, pois ele cria que
deveria fazer tudo quanto quisesse sem que existisse um impeditivo, este
comportamento mudou no dia em que este foi atender a uma senhora em ditosa
idade que era também pobre e crente, estando em estado terminal em decorrência
da enfermidade. Ao sair de seu quarto, esta senhora pediu que ele pegasse um
pedaço de pão velho no armário, que seria sua única refeição do dia, no
entanto, o que mais chamou a atenção de Kalley, foi à tranquilidade daquela
senhora a despeito da condição de miséria e a proximidade da morte. Pois se
lembrou do que sua enteada lhes havia falado certa vez “Se a tua alma se submetesse a autoridade das escrituras,
cessariam todas as tuas dúvidas” a partir deste momento , ele passou a buscar a
Deus, e no ano seguinte a este acontecimento, ele passou a congregar na Igreja
Presbiteriana da Escócia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
algum tempo depois, Kalley sentiu-se no desejo de assumir sua missão
eclesiástica que de forma inexorável o perseguia, passando, portanto por
perseguições, sendo preso por cinco meses, e até mesmo tendo que se disfarçar
para fugir da fúria do bispo da Ilha de Madeira. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Kalley
foi o responsável, pela publicação do primeiro hinário brasileiro, chamado
salmo e hino, publicado em 1861 com 18 salmos e 32 hinos. Embora ele fosse
congregacional, mas de origem presbiteriana, Kalley era contra os estreitos
denominacionais, e as formas rígidas do credo. Kelley foi o fundador da Igreja
Evangélica Fluminense que veio a ser matriz da União das Igrejas Evangélicas
Congregacionais do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-66091725621325876372014-09-25T05:19:00.001-07:002014-09-25T05:19:25.754-07:00RESUMO DO TEXTO AMANDO A DEUS E AO PRÓXIMO: JOÃO CALVINO E O DIACONATO EM GENEBRA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Nas
primeiras linhas do texto Alderi S. Matos busca atrair a atenção do leitor para
a importância que existe em observar o diaconato como um ramo do estudo da
teologia em que nos remonta a prática cristã, defendendo o ilustre autor, que o
diaconato é inseparável da essência da igreja, devendo este fazer parte do modo
de ser das igrejas cristãs, uma vez que o que deve ligar o diácono ao serviço
da obra não deve ser a mera função de obreiro, mas sobre tudo o compromisso em ajudar o próximo, servindo
com fidelidade em seu ofício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Em
seguida a proposta do estudo em tela é analisar a relação do diaconato com a
ação social, citada por João Calvino, renovado teólogo que busca enfatizar a
importância do serviço social no seio da igreja cristã primitiva. Alderi S. Silva se
propõe neste ensaio fazer uma breve abordagem da vida de Calvino para
melhor entender seu ponto de vista interpretativo, bem como, buscar a
compressão de outras interpretações com base no pensamento calvinista, a cerca
da dupla função do diaconato, Calvino iniciou seu ministério em Genebra, onde
encontrou expressões que deram praticidade ao seu pensamento, buscando sempre
aplica-lo, por entender e defender um grau elevado de importância que cerca o
diaconato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
primeiro tópico do texto, a uma discrição a respeito de Calvino, teólogo que
nasceu na cidade de Noyon a cerca de 100 km a noroeste de Paris, segundo alguns
autores, alguns acontecimentos em torno da vivência de Calvino, corroboraram
para que ele se tornasse uma pessoa mais ansiosa e inquieta, este, viveu
durante alguns anos com uma aristocrática família de Montmor, no qual sempre se
mostrou agradecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ainda
muito jovem João Calvino por intermédio de seu pai, recebera um beneplácito do
bispo de Noyon, onde existia como requisito para o ingresso, que Calvino
pertencesse ao uma ordem menor, este benefício era uma espécie de bolsa de
estudos. Iniciou seus estudos em Paris, por volta de 1528, onde de forma
precoce se destacava na academia pelos seus pensamentos inovadores e humanistas,
bem como pela sua antipatia com o método escolástico adotado pela teologia da
época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
obstante o fato de João Calvino ter estudado teologia em Paris, seu pai sob
incisiva insistência convenceu Calvino a estudar direito em 1528 na cidade de
Orléans, e em seguida deu continuidade aos seus estudos jurídicos em Bourges,
onde estudou grego. Porém com o falecimento de seu pai, Calvino abandonou os
estudos das ciências jurídicas pra se dedicar ao que de fato o fascinava que
era a literatura clássica, voltando à Paris, no ano subsequente lançou seu
primeiro livro intitulado de <i>Sobre a
Clemência. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">João usufruiu do
benefício durante treze anos, onde por ocasião de sua conversão que se deu em
meio a lutas, inquietações e dúvidas, essa conversão se deu por volta de 1533-
1534, onde ele chamava de conversão repentina, aonde ele veio a renunciar o
benefício. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
primeira obra de Calvino já como protestante foi a intitulada de ‘’ A todos que
amam a Jesus Cristo e seu evangelho’’ (1535). Doravante, Calvino e seu amigo
Nicholas Cop reitor da universidade de Paris, tiveram que fugir para salvar
suas vidas, pois estes foram acusados de professarem em um determinado discurso
na Universidade de Paris, ideais protestantes e luteranos. Cop e Calvino
refugiaram-se na casa de um amigo em Angoulême, onde deu inicio a obras que
mais tarde foram chamadas de institutos da religião cristã. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Um
ano depois, Calvino e seu amigo Cop, foram à cidade de Basiléia, cidade natal
de Cop, mas essa ida a cidade só foi possível quando as perseguições foram
encerradas, em 1536 fora publicado o documento considerado o mais importante da
literatura protestante, por conter elementos de cunho reformador à igreja no
século dezesseis, outra situação que merece ser pontuada concernente ao
documento intitulado de <i>Institutas </i>é
que este, em um lapso de tempo curtíssimo, tornou- se um <i>best-seller,</i> este livro, continha na introdução um endereçamento ao
rei Francisco I, o principal motivo do livro era buscar uma reforma cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
o escopo de dar continuidade aos seus estudos, Calvino viajou para Estrasburgo
com seu irmão e meio irmão. No entanto, por determinação do rei Francisco I e
do Imperador Carlos V, algumas manobras militares estavam sendo feitas no
caminho por onde Calvino iria passar situação esta, que o obrigou a tomar um
caminho mais longo em direção ao seu destino pretendido, em Genebra, Calvino
decidiu passar uma noite antes de dar continuidade a sua jornada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Guillaume
Farel em Genebra tinha levado a cidade a abraçar a reforma protestante apenas
dois meses antes de Calvino ter proposto a reforma em Basiléia, a obra da
reforma estava intimamente ligada à emancipação de Genebra da casa de Savóia,
que tinha convicções católicas, Farel quando tomou conhecimento de que João
Calvino estava na cidade, logo foi ao seu encontro para tentar convence-lo a
ficar na cidade, para que este o ajudasse a consolidar a reforma, não animado
com a ideia, Calvino argumentou que poderia ajudar o protestantismo mais com
seus inscritos que propriamente com este tipo de movimento, não satisfeito,
Farel disse a Calvino que aira de Deus estaria sobre ele caso ele não o
acompanhasse, e desde então Calvino resolveu ficar e apoiar a reforma
protestante em Genebra, alguns estudiosos acreditam que o destino de Calvino
ficou ligado ao de Genebra a partir desse momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Alguns
acontecimentos na vida de Calvino foram considerados pelos estudiosos da
teologia como decisivos, como sua breve estadia em Genebra em menos de dois
anos, por ter entrado em confronto ideológico com as autoridades civis, ousando
discordar tanto das liturgias, adesão, confissão de fé, etc. Em 1538, Calvino e
Farel foram expulsos de Genebra e foram pra Basiléia e com pouco tempo Calvino
transferiu-se pra Estrasburgo, onde iniciou uma trajetória que deu ao seu
ministério uma formação que ensejou decisões que fizeram dele uma das figuras
mais importantes da reforma protestante e de todos os tempos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Após
estes acontecimentos, Calvino deu início ao trabalho pastoral em uma pequena
congregação de refugiados franceses, passou a ensinar na Escola João Sturm, que
serviu de modelo pra sua futura academia em Genebra. Outra inovação foi um
escrito de Calvino que fora bastante extensa da obra <i>Institutas </i>(que fora publicada no ano de 1539) dentre outros
escritos, atuou ainda como diplomata eclesiástico, andando por muitas cidades
realizando conferências e atuando como conselheiro em delegações protestantes,
o objetivo era restaurar a unidade cristã entre protestantes e os católicos, e
por fim, dentro do cenário de transformações e novidades ocorridas na vida de
Calvino, este veio a casar com uma de suas paroquianas, que se chamava Idelete
de Bure.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ficando
sabido do sucesso que Calvino obtinha em Estrasburgo, os genebrinos suplicaram
o retorno de Calvino que atendeu ao pedido e se tornou pastor da Catedral de
San Pierre, sendo este, contemplado com diversas regalias, tais como, moradia,
salário, alimentação dentre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Dentro
de tudo ocorreu na vida de Calvino até agora, nada foi mais marcante na vida
dele que os dois primeiros atos oficiais que ele empreendeu em seu retorno,
onde ele apresentou ao conselho da cidade um plano detalhado de ordem e governo
da igreja, nestas ordenanças havia quatro figuras que seriam os pastores, doutores,
presbíteros e diáconos que corresponderiam a áreas distintas como educação,
disciplina e ação social. No entanto, mesmo com a aprovação deste plano,
Calvino nunca obteve êxito no que se refere à questão do cumprimento destes
mandamentos, ficando apenas no plano da teoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
segundo tópico do presente texto, é explanado o pensamento social de Calvino,
em como ele vislumbrava a relação da sociedade com a igreja. Em linhas mestras
cabe ressaltar que Calvino deixa bastante claro a preocupação com a ação
social, seus ensinamentos, princípios, e inscritos deixaram esta preocupação de
forma latente ganhar dimensões que até hoje se estudam na teologia, tal como a
responsabilidade da igreja frente os problemas sociais, a exposição do
pensamento dele com relação à riqueza e pobreza, o trabalho em busca do bem
estar social, suas principais ações e pretensões podem ser encontradas em
diversas fontes, sendo uma das principais a <i>Institutas</i>,
que além de servir de parâmetro para nortear a relação igreja x sociedade, serve
como uma bússola que guiaria o quádruplo ministério mencionado acima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo
W. Fred Graham, Calvino nunca viu pobreza e riqueza como benesse ou desfavor de
Deus para com o ser humano, excluindo de seu pensamento a questão do mérito
pessoal, e como sinal de que este estaria salvo. Para Calvino a riqueza e a
pobreza era apenas uma forma de favor ou do julgamento de Deus sobre toda a
comunidade, visando o bem comum de todos, questão bastante interessante é com
relação à pergunta arguida por Calvino com relacão ao porque Deus permitiria a
presença de pobreza na terra, se não porque ele desejaria nos dar ocasião para
praticar o bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Além
deste pensamento, Calvino condenava o comportamento intolerante de muitos
ricos, por se sua preocupação que a dádiva dada por Deus aos homens fosse usada
para o bem comum, não para a concentração de riquezas e poder, tal como ocorreu
em Genebra, ele reuniu força para conclamar o amor, argumentando que a riqueza
vem de Deus e que deveria ser usada para auxiliar os irmãos. Ou seja, a
solidariedade da comunidade humana, deveria ser tamanha que fosse inaceitável
que alguns vivessem abundantemente, enquanto outros vivessem a margem da
miséria, defende de forma acentuada essa questão das doações que deveriam
existir de forma generosas da classe rica em detrimentos dos pobres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Dentro
desse contexto, Calvino argumentava e tinha por referência bíblica o Capítulo
58.7 do livro de Isaias “... não te escondas de teu semelhante” ele chamava de
semelhante, o pobre no caso, o reformador discursava ainda de forma incisiva a
respeito de repartir com os pobres as riquezas, acreditando que com esse ato os
homens ficariam em comunhão uns com os outros. Graham citando Calvino, diz que
essa partilha não deve estar dentro de um legalismo e sim dentro de uma
espontaneidade e liberdade, fala ainda o autor a respeito de Calvino, pontuando
seu comportamento ético e dedicado aos trabalhos eclesiástico, sempre tendo em
vista a solidariedade e o bem estar, Graham cita ainda, que tudo que venha a
contribuir para o sofrimento humano é maléfico, Calvino defendia ainda que
nenhum cidadão poderia ser privado de trabalhar para obter o seu sustento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
reformador ficava profundamente decepcionado com os que praticavam de forma
exacerbada o monopólio e a especulação, se aproveitando da necessidade
financeira dos outros, defendendo que o Governo deveria se impor a essa
situação a fim de impedir que o bem comum fosse sacrificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
terceiro tópico, consideramos ser um dos mais importantes do estudo hora
comentados, uma vez que o instituto do diaconato como sendo uma contribuição
teológica de Calvino no entendimento reformador, dado seu grau de importância
dentro do protestantismo, ser diácono para Calvino, é estar investido de um
ofício, é ter um múnus público em atender os pobres com base na fé e na palavra
de conforto aos que dela necessitem, o diácono na Genebra de Calvino era perito
no que hoje se denomina serviço social e assistência social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Existem como fontes principais para o
entendimento de Calvino a cerca do diaconato pelo menos duas, primeiro as <i>Institutas, </i>em especial á partir da
segunda edição, e as <i>Ordenanças
Eclesiásticas, </i>que foi redigida para Genebra no ano 1541, que foi de fato
sua primeira contribuição para a reforma da assistência social, sem deixar de
citar claro, o Sermão de Calvino a cerca do livro de I Timóteo<i> </i>em 1561. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> As
<i>Institutas </i>estão divididas em quatro
livros, que segue a regra do credo dos apóstolos, sendo seu primeiro livro o
que trata do conhecimento a respeito de Deus como criador em sentido amplo, o
segundo livro trata do conhecimento de Deus como Redentor, o terceiro livro
versa sobre como se alcança a graça de Cristo, e por fim, o quarto livro trata
do dos meios externos pelo qual Deus convida pessoas para o trabalho de sua
obra, e é justamente neste último livro que Calvino trata a respeito do
diaconato, como sendo uma das funções primordiais no trabalho e no
desenvolvimento da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Segundo
M. Kingdon, Calvino reagiu de forma a discordar dos ensinamentos da igreja
católica romana tradicional, que pregava ser a função do diácono apenas a de se
envolver nos assuntos administrativos, auxiliando nas liturgias, esperando a
promoção do sacerdócio. Calvino dizia que, o ofício do diácono não se
restringia a mera administração e auxilio da liturgia da igreja, mas também
tinha como seu ofício a assistência social, assistindo aos pobres e acolhendo
aos necessitados, sendo este não apenas seu ofício, mas parte do conceito de
diaconato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
quarto tópico, o texto trata do que Calvino chamava de duplo diaconato, e para
que melhor possamos compreender o espírito do assunto, o autor citou três
estudiosos, o historiador Robert M. Kingdon, o Teólogo Elsie McKee e William
Innes também teólogo. Robert M. Kingdon questiona a origem do duplo diaconato defendido
por Calvino, no entanto, este já havia encontrado em Genebra um duplo diaconato
já funcionando, chegando a conclusão de que Calvino defendia esta ideia com
base no que acontecia no Hospital Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Já
observamos, que quando Calvino esteve em Genebra, à cidade já havia abraçado a
reforma protestante, ocorrendo à modificação na estrutura da igreja, onde deu
ensejo a criação de novas instituições. Foi ai que surgiu o Hospital Geral,
instituição que fora criada com o escopo de dar assistência aos pobres, que
substituiu uma fundação denominada <i>Pyssis
Omnium Purgatorii </i>que quer dizer caixa para todas as almas no purgatório.
Essa fundação tinha por função auxiliar os pobres, as viúvas e os necessitados,
tendo como função acessória rezar pelas almas, um dos motivos pelo qual houve o
choque ideológico com a reforma protestante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> O
Governo criou o Hospital Geral com o fim de substituir essas fundações supracitadas,
que estavam localizadas na antiga Genebra, onde funcionava o convento das Irmãs
de Santa Clara, que recebia verba de vários financiadores, já o Hospital Geral
só recebia incentivo de duas fontes, dos procuradores e de um hospitaleiro,
sendo criado o hospital um ano antes da chegada de Calvino a Genebra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Por
este motivo, acredita Kingdon que Calvino se viu influenciado a cerca do
diaconato, pois este utilizava sempre o termo procurador e hospitaleiro, como
uma forma de defender o duplo diaconato, pois aqueles tinham a função de
recolher esmolas e administrar a questão dos pobres, e o hospitaleiro ficava
com a incumbência de cuidar de forma efetiva dos pobres e enfermos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ao
falar ainda a respeito das ideias de Calvino, Robert fala a cerca do diaconato,
mas dessa fez das Ordenanças Eclesiásticas de 1541, que era uma espécie de lei
que a partir dali passaria a gerir a igreja em Genebra, este rol de regras já
em suas primeiras linhas vinha tratando a respeito da quarta ordem do governo
eclesiástico, ou seja, o diácono como um segundo conceito de duplo diaconato,
de forma clara e distintiva tal como as já comentadas Institutas<i>, </i>estas normas trouxeram a inovação do
duplo diaconato, bem como suas funções e deveres, pontuando como atores desses
ofícios os procuradores e os hospitaleiros. O questionamento de Kingdon gira em
torno mais da nomenclatura utilizada por Calvino em seus sermões a cerca do
livro de I Timóteo, e a semelhança com o antigo regimento, com relação às
ordenanças, Kingdon não se surpreendeu, uma vez que a intenção perseguida por
Calvino era a de fornecer uma estrutura para a igreja que havia sofrido a
reforma.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O teólogo Elsie
Mckee busca dar ao pensamento de Calvino uma interpretação mais teleológica a
cerca do diaconato, assegurando que segundo Calvino, a obrigação da prática da
caridade é um dever secundário dos que foram regenerados por Deus. Sendo a
primeira parte, o dever de devoção que fora preestabelecida na lei da tábua,
onde menciona o amor a Deus e o amor ao próximo, Calvino diferencia também a
benevolência da adoração, uma vez que o primeiro mandamento descrito na tábua
sempre está acima do segundo mandamento, por conter a benevolência como
principal característica, sendo o amor à expressão mais forte e clara da fé, e
não propriamente a liturgia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Argumenta
ainda Elsie, que o diácono é o ministro da benevolência, por encontrar-se em
seu dever o papel de ser amoroso com seu próximo, já o pastor seria o ministro
do culto na igreja, ou como se fala, o líder <i>officia pietatis, </i>ser cumpridor do fiel mandamento do amor a Deus. Como
já dissemos, as obras de caridades eram dirigidas por oficiais que se chamavam
diácono, sendo a natureza desse ofício descrito no Novo Testamento, o teólogo
McKee, cita o livro de Atos 6.1-6, I Timóteo 3.8- 13 e Romanos 12.8, sendo este
último, o mais relevante para que conseguisse chegar ao conhecimento da teoria
do duplo diaconato, já para a interpretação, os dois primeiros livros seguidos
do capítulo e versículo, dão um norte interpretativo a respeito do diaconato,
mostrando-se de fundamental importância a sua observância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
livro dos Atos dos Apóstolos em seu capítulo 6.1-6 é considerada pelo teólogo
como a principal fonte de informações a respeito do diaconato, segundo João
Calvino, a missão do diaconato deve estar efetiva na vida da igreja, sendo
vista por ele como uma obrigação que deve estar debaixo de uma ordem
eclesiástica, sendo a função do diácono a de compromisso com os pobres e com os
aflitos. Não obstante, existem algumas
passagens na bíblia que usam a palavra diaconato, e, além disso, fala de suas
qualificações, de como o diácono deve ser portar quando estiver investido neste
ofício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
título de exemplo, cita-se o livro de I Timóteo 3.8-13 onde de forma extensa
fala do diácono, Calvino faz uma ponte entre essa passagem e o que contem no
livro de Atos em seu capítulo 6. 1-6, declarando e defendendo que o diaconato é
um ofício eclesiástico de instituição apostólica, onde teria como principal
objetivo servir aos pobres e não ao bispo, sendo este cargo ou ofício por tempo
indeterminado, ou seja, até quando fosse necessário. Doravante, Calvino passou
também a dar mais atenção às referências Paulinas que relacionam as mulheres,
sobre tudo as viúvas com a diaconia descrita no livro de Rm 16. 1-2; I Timóteo
5.3-10 onde de forma cuidadosa Calvino trata da questão das viúvas, chegando a
sugerir que igreja deve utilizar apenas as idosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Pois
bem, a interpretação teleológica de Calvino a cerca do diaconato é fundamentada
no livro de Rm 12.8. Ele defende de forma exaustiva, que o diaconato tem duas
vertentes, o diácono procurador e o hospitaleiro, onde aquele contribui ao
trabalho da igreja com a liberalidade, já o segundo seria o que exerce
misericórdia com alegria, McKee defende que Calvino soube defender suas ideias
de uma forma muito bem fundamentada nas escrituras. Já Kingdon, reconhece o
peso dos argumentos de McKee, mas não fica convencido plenamente, admitindo a
possibilidade de outras interpretações, pois especula a possibilidade de
Calvino ter se inspirado em outros autores para desenvolver a teoria do duplo
diaconato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> William
Innes também deu sua contribuição na busca do conhecimento a respeito do que
Calvino entende por diaconato, indicando evidências que possam mostrar que as
ideias de Calvino sobre a assistência social, foram influenciadas pelo sistema
de Genebra, a indícios de que o principal responsável por influenciar Calvino
tenha sido um teólogo chamado Bucer, por sempre haver uma concordância por
parte de Calvino no que se refere à questão do pensamento de Martin Bucer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
base no pensamento calvinista, Innes chega a duas conclusões, a primeira de que
a influência de Calvino a respeito do duplo diaconato não viria de Genebra, mas
sim de seu mentor Martin Bucer, e em segundo lugar, depois do retorno de
Calvino de Genebra, este se tornou mais flexível com relação ao conceito de
diaconato, reunindo foças para que este novo conceito fosse aplicado à
realidade do Hospital Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
quinto tópico do texto, intitulado de A
Assistência Social na Genebra de Calvino, têm em sua primeira alínea, tratando
a respeito do Hospital Geral, pelo fato de o Hospital já existir, antes da
chegada de João Calvino, não quer dizer que ele não tenha dado nenhum tipo de
contribuição para a melhoria deste, pelo contrário, sua contribuição fora de
suma importância à reforma da assistência social do mesmo, não restando dúvidas
de que este pensamento defendido por Calvino e com base nas escrituras,
consolidou a vitaliciedade e estabilidade da instituição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Calvino
ainda combinou o conhecimento jurídico e o teológico ao redigir a constituição
da igreja reformada de Genebra, dando além de sua contribuição com as
Ordenanças Eclesiásticas, um manto de legalidade. Nas Ordenanças existiam
quatro ofícios descritos, que iria compor o corpo da igreja, que seria os
pastores, os doutores ou mestres, os presbíteros e os diáconos, cada um com
suas funções, que eram essenciais. Outro personagem que também é de suma
importância citado no texto, é o procurador, que era uma das modalidades de
diácono, estes tinham o dever de governar a cidade com toda a junta, que eram
eleitos anualmente, já à segunda modalidade de diácono era investida na figura
de uma pessoa que institucionalmente vinha a ser o hospitaleiro, este ator,
tinha a incumbência de cuidar da administração diária do hospital, auxiliada por
uma equipe, este trabalhava em função dos mais necessitados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
proposta de Calvino nas Ordenanças era de se prorrogar o mandato dos
procuradores e dos hospitaleiros, desde que este esteja realizando um bom
trabalho, no entanto, com o passar do tempo, as ordenanças foram sendo deixadas
de ser observadas, uma vez que o critério de escolha dos diáconos era o que
continha no livro de I Timóteo 3 e Tito 1. Os pastores foram deixando de ser consultado,
no que diz respeito a escolha dos que seriam os diáconos, situação que acabou
dando luz a um novo ministério, intitulado de Ministério Leigo, que era
composto tanto por pessoas que compunha o consórcio, quanto à junta do hospital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
alínea B. do capítulo quinto, trata a respeito do fundo francês, que foi uma instituição
criada com o escopo de auxiliar os imigrantes de vários países que estavam indo
morar em Genebra, posto que, muitos a grande maioria saíram de seus estados sendo vitimas de perseguição
religiosa, causando a cidade uma situação de descontrole financeiro, social e
territorial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
reforma em Genebra trouxe significativas experiências ao protestantismo,
consagrando dois princípios, que seria o papel dos leigos, que é essencial e a necessidade
de a igreja ser mais flexível e inovada, Calvino teve sua ideia e pensamento
respeitado por muitos anos com essa inovação teleológica, mostrando-nos que a
caridade é uma forma de expressão de amor a Deus e ao próximo, o reformador
buscou investir em instituições que tinha um papel fundamental com o serviço
social que deve ser desempenhando pelo diácono, instituições como o Hospital
Geral e o Fundo Frances, Calvino pretendeu ajudar os necessitados de forma
organizada, por isso a preocupação com bom funcionamento dessas instituições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Um
dos pontos mais interessantes do texto são a importância e diferenciação que
João Calvino da ao dinheiro, pobreza e ética cristã. Bem como sua postura
frente aos órgãos políticos em defesa dos mais necessitados, buscando leis
eficazes no sentido de atender aos anseios sociais, bem como sua luta pela
pregação do evangelho e o dever de fazer caridade, como sendo um dever não só
da igreja, mas também das autoridades locais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-31239807662276164112014-09-25T05:16:00.005-07:002014-09-25T05:16:41.897-07:00IGREJA E RESPONSABILIDADE SOCIAL <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Para desenvolver uma mentalidade social
responsável à igreja terá que, evita o fanatismo,isso significa que deve manter
a sua santidade, sem torna-se socialmente alienada, é evidente que isso não é
uma tarefa fácil, porém possível o homem religioso é aquele que aprendeu a
valorizar os significados espirituais que possui dentro dese porem quando esses
significados passam a tomar sentido tão
elevados ao ponto de fazê-lo se esquecer ou ignorar as outras áreas surge então
o fanatismo a isso também chamado de alienação social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Sugerimos algumas atitudes: como, uma pregação
fiel à palavra de Deus, sem dar ênfase a experiências subjetivas, refletir em
um evangelho piedoso e responsável e vivenciando uma vida controlada pelo
espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Estabelecer uma maior abertura para o
levantamento de discussões que aflige a nossa sociedade. Superando as barreiras
sociais a Igreja estará pronta para um envolvimento social responsável, tendo os
membros engajados em serviços sociais, pronto e produtivos, para uma ação social
responsável através de uma influencia positiva capaz de transformá-las em
instituições mais justas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
Igreja precisa está presente e próxima da comunidade, nas associações de moradores,
programas, sociais voluntário se até uma participação política efetiva e
responsável assim, a Igreja será verdadeiramente sal e luz do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-5837106889150050562014-06-24T07:53:00.002-07:002014-06-24T07:53:13.545-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ESTADO
MODERNO EM UM MUNDO CADA VEZ MAIS GLOBALIZADO E INTERLIGADO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Com
base nos aspectos da nova ordem jurídica no âmbito do direito internacional
público, o Estado pode ser compreendido como um ente político, soberano e
portador de elementos jurídicos que
o torna susceptível de mudanças regulamentares das relações sociais e politicas
no campo do direito internacional. Sabe-se que durante muito tempo, o Estado nas
relações de direito internacional têm ocupado um relevante lugar, figurando
como uns dos principais personagens do estudo das relações internacionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
obstante, uma nova perspectiva tem surgido e ganho força no cenário mundial,
que é dar ao indivíduo o devido status de um dos mais importantes elementos da
caracterização de uma política internacional pautada no princípio da dignidade
da pessoa humana. A globalização de alguns institutos tem suado de forma
positiva em alguns aspectos, por permitir o avanço tecnológico e econômico de
diversos países, o que não se pode olvidar é dos problemas ainda existentes a
nível internacional, mas que olhando de forma otimista e realista tem-se
observado uma significativa melhora.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Tem
havido uma interligação dos Estados emergentes com Estados desenvolvidos, que têm
trazido formas de criar oportunidades para determinados Estados. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-18667361428929304892013-11-15T17:45:00.003-08:002013-11-15T17:45:34.332-08:00Recursos no Processo do Trabalho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span style="color: #365f91; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 191;">Recursos no processo do trabalho<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #365f91; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 191;"> Trataremos
aqui de algumas espécies recursais que podem ser utilizadas no processo do
trabalho:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">1.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Recurso Ordinário: este recurso encontra previsão no art. 895 da CLT. <i><span style="color: red;"> Cabe recurso ordinário para a instância
superior. </span></i>O prazo para interposição deste recurso é de 8 dias de
acordo com o inciso II do art. 895 da CLT <span style="color: red;">‘’ II <i>- das decisões definitivas ou terminativas
dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo
de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios</i> <i>coletivos’’. </i></span>As decisões que
podem ser atacadas por esse recursos são as proferidas em sede de sentença em
conhecimento e os acórdãos originários do TRT, proferidas pelo juiz do trabalho
e ou TRTs (órgão a quo) e o órgão ao qual será direcionado o recurso é o TRT ou
TST (órgão ad quem). <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">2.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agravo de Petição: encontra seu fundamento legal no art. 897 da CLT <span style="color: red;">‘<i>’Cabe agravo, no prazo
de 8 (oito) dias:’’ </i></span>como reza
o caput do referido artigo o prazo para
interpor o agravo de petição é de 8 dias, este recurso ataca sentença em execução, proferida pelo juiz do
trabalho (órgão a quo) e deve ser
direcionada ao TRT (órgão ad quem).<i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">3.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Recurso de Revista: encontra este recurso fundamento no art. 896 da CLT <i><span style="color: red;">‘’.</span></i></span></b><i><span style="color: red;"> </span></i><b><i><span style="color: red; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cabe recurso de revista
para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de
recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho, quando: ’’ </span></i></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O recurso em tela analisado possui o
mesmo prazo de 8 dias dos já comentados, o RR deve atacar acórdão de recurso
ordinário ou agravo de petição proferida por TRT, (órgão a quo) e deverá ser
julgada por turma do TST (órgão ad quem). <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">4.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Embargos: o recurso de agravo tem previsão no art. 894 da CLT <i><span style="color: red;"> No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos,
no prazo de 8 (oito) dias:</span></i>a decisão atacada por este recurso são os
acórdãos de recurso de revista que julga recurso ordinário, ou de agravo de
petição, ou agravo e agravo de instrumento de recurso de revista, (Súmula 353)
proferida por turma do TST ( órgão a quo) direcionado ao SBDI – 1 do TST. <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">5.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Embargos: o agravo têm previsão legal no art. 894 da CLT <i><span style="color: red;">‘’No Tribunal
Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias’’ </span></i> O prazo para a propositura do embargo é de 8
dias como consta na CLT, diferente do embargo comentado acima este é atacado
por decisões em sede de acórdão originário e não unanime do TST m dissídio
coletivo, proferido por SDC do TST, (órgão a quo) direcionado a SDC do TST
(órgão ad quem). <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">6.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Recurso Extraordinário: este recurso esta previsto na CF, em seu art.
102, III <i><span style="color: red;">‘’
julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida’’ </span></i>o prazo para interpor o RE é de 15 dias, e cabe contra decisões de
última instância do TST, (órgão a quo) a ser apreciado pelo STF (órgão ad
quem). <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">7.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agravo: o gravo é o recurso que tem
fundamento jurídico no art. art. 577 do CPC - IN 17 do TST e art. 896 da CLT,
têm como prazo para ser interposto de 8 dias e cabe contra decisão monocrática
de relator (órgão a quo) direcionado ao colegiado (órgão ad quem).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">8.<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agravo de Instrumento: o recurso hora
em comento possui previsão legal no art. art. 897 da CLT e IN 16 <i><span style="color: red;">‘’</span></i></span></b><i><span style="color: red;"> </span></i><b><i><span style="color: red; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cabe agravo, no prazo de 8
(oito) dias’’ </span></i></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">o mesmo cabe contra decisão
monocrática de relator, (órgão a quo) direcionado ao colegiado (órgão ad quem).<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">9.<span style="font-size: 7pt; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Embargos de Declaração: fundamento legal no art. art. 897-A da CLT <i><span style="color: red;">‘’</span></i></span></b><i><span style="color: red;"> </span></i><b><i><span style="color: red; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caberão embargos de
declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu
julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão
nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos
pressupostos extrínsecos do recurso’’. </span></i></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Este recurso cabe contra decisão omissa, contraditória ou para questionar
requisito extrínseco de recurso, em todos os níveis de jurisdição. <i><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></i></span></b></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7961342905610588960.post-88574178977908823372013-08-19T07:02:00.002-07:002013-08-19T07:08:15.563-07:00Ideal subjetivo e liberdade de conduta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Venho tentando esclarecer os elementos que impedem o alcance do estado subjetivo de liberdade, condição sempre buscada, mas até agora vivida apenas como um conceito abstrato, uma bela ideia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A insistência no tema me parece fundamental, principalmente porque considero que um importante equívoco contemporâneo foi a confusão entre liberação das normas de conduta sexual e a liberdade; este último estado me parece bastante mais abrangente e, principalmente, impossível de ser catalogado como norma específica de conduta, o que, por si, já se oporia ao conceito de liberdade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Não me canso de <span id="more-322" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span>apontar a ingenuidade e a superficialização do pensamento contemporâneo sempre com a finalidade de remeter as pessoas – especialmente os jovens – para as questões humanas em toda a sua complexidade, coisa que me parece fundamental para se obter algum processo efetivo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Além da vaidade, da incapacidade humana de aceitar a condição de insignificância, da tendência à sobrecargas de responsabilidade e renúncia, importantes obstáculos para quem pretende se aproximar da sensação de liberdade, valem algumas considerações acerca do sentimento de culpa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em geral, se considera que existe dentro de cada indivíduo um código moral – em grande parte proposto pelo meio social e familiar – cuja transgressão determina uma sensação desagradável de tristeza e vergonha que costumamos chamar de culpa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A experiência nos tem obrigado a ver as coisas de uma maneira bastante diversa; em primeiro lugar, a grande maioria das pessoas não se comporta de um modo tido como digno por seu grupo, porque possui internamente um conjunto de regras que deverão ser seguidas; estas pessoas se comportam respeitando as regras basicamente por medo das represálias terrestres (perda de posições, de afetos, risco de prisão etc.) ou divinas (castigos após a morte).</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O senso ético advém da pessoa ser capaz de se colocar no lugar das outras e, através disto, estabelecer limites à sua conduta com a finalidade de não ser o causador de dramas para terceiros; a maioria das pessoas interrompe desde muito cedo o processo de sair de si mesmo e também tentar enxergar o mundo pelos olhos dos outros; isto por causa de uma grande fragilidade interna que os torna permanentemente ocupados consigo mesmos e com seus interesses, condição em que usamos o termo egoísmo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O egoísta não desenvolve, portanto, um verdadeiro senso moral; se comporta sempre com o objetivo de tirar melhor proveito para si em cada situação, o que muitas vezes poderá coincidir com a chamada conduta ética, que poderá ser conhecida mais intelectualmente do que emocionalmente. Neste caso, a conduta é mais de conveniência do que de convicção.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Aquelas pessoas capazes de se colocar no lugar das outras tendem para uma posição moral também duvidosa, posto que, na maioria das vezes, aprendem a tirar mais prazer da renúncia do que da defesa de seus legítimos direitos. Isto acaba determinando uma ética onde a grandeza esteja no sacrifício, no sofrimento e na renúncia, condição que, quando cumprida, faz o indivíduo se sentir elevado, engrandecido. Estas são as pessoas que experimentam forte sentimento de culpa quando se percebem falhas para com terceiros.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Além da tristeza derivada de se perceber responsável por algum prejuízo causado ao outro, existe também uma desagradável sensação de vergonha e humilhação derivada, ao meu ver, de não ter sido capaz de se manter no nível elevado ao qual o indivíduo se pretende. Assim, além de outras implicações, às quais voltarei em um outro artigo, existe também, na transgressão moral, a sensação desagradável de rebaixamento, de insignificância, da qual todos tentamos nos afastar, cada um de uma maneira.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Droid Sans', arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Da maneira como penso, esta sensação é responsável por um importante componente depressivo relacionado com o sentimento de culpa, depressão esta muitas vezes desproporcional aos danos causados; ela mede a decepção do indivíduo para consigo mesmo.</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">as coisas únicas da vida são esperadas porquem não sabe o que quer...</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00266569757675002592noreply@blogger.com0